terça-feira, 11 de abril de 2023

ANALISANDO 1ª CORINTIOS 15. RESPOSTA A UM PÓS TRIBULACIONISTA

@APENAS A VERDADE (Pedroza Oficial)  Você perguntou: Onde tem a palavra arrebatamento em 1 Corintios 15? Estou aqui examinando o capitulo para entender a tua interpretação. Acho que a tua interpretação é a de que a ressurreição dos mortos e a transformação dos vivos só acontecerá no final (do mundo). Será que você não acredita no arrebatamento da igreja? Sim ou não? Mas quando e como será o final do mundo? Vamos tentar analisar comigo 1 Corintiios 15? Com todo respeito peço que me acompanhe nesta análise: 1)) A frase "depois virá o fim" dita por Paulo no verso 24 se refere ao fim da morte conforme o verso 26. 2ª) A morte só será vencida definitivamente no final do Milenio que será a sétima Dispensação cuja metáfora eram os sábados e os anos sabáticos. Pois verificamos que no Milenio ainda haverá morte - Isaias 65:20. O homem no Milenio não morrerá antes dos 100 anos, mas vai morrer. No Milenio então haverá mortes. 3) O único evento de ressurreição depois do Milenio será a ressurreição dos impios Apocalipse 20 (ler todo o capitulo para entender o contexto). Não haverá ressurreição de pessoas que compõem o Corpo de Cristo e muito menos transformação dos vivos nessa época, a saber, depois do Milenio. Não! Haverá ressurreição para os impios. Por mais que tentemos forçar o texto e o contexto não encontramos ressurreição dos crentes e nem transformação dos crentes vivos pertencentes a era da igreja depois do Milenio. Não. A ressurreição dos impios será quando terminar os mil anos - Ap. 20:7. Veja essa ressurreição dos impios no verso 11. 4) Vamos descartar o arrebatamento então, e considerar que Paulo em 1 Corintios 15 esteja falando de pessoas crentes que já morreram e que ressuscitarão, e as vivas que serão transformadas, pertencentes a igreja, para entrar no Milenio. Assim somos obrigados a descartar o arrebatamento da igreja tanto pré quanto pós. Só que esse descarte gera uma pergunta: Não encontramos nenhuma informação de que os vivos receberão corpos incorruptiveis para entrar no Milenio. Não! As pessoas que vão entrar para o Milenio (e serão pouquissimas) irão entrar no corpo fisico, corruptivel. Tanto é verdade que vão fazer filhos, vão morrer - Isaias 65:20. Portanto essa interpretação não pode ser considerada no contexto escatológico no todo. 5) Então qual será o objetivo da ressurreição dos mortos e a transformação dos vivos senão para serem arrebatados afim de entrar nas Moradas Celestiais de João 14:1-3? E como entrarão lá, se não for através do arrebatamento da igreja? 6) Gerando essas perguntas que dependem de muita exegese (e que chegam a dar um nó na cognição) somos obrigados a concordar de que Paulo em 1 Corintios 15 está falando da ressurreição e da transformação dos vivos única e exclusivamente para o arrebatamento, e este da igreja. 7) Encontramos outras ressurreições de crentes na Biblia, a exemplo de Apocalipse 20:6. No entanto essa ressurreição não será de pessoas da era da igreja, Não! Será de pessoas da grande multidão de Apocalipse 7:14. Aquela grande multidão que virão da grande tribulação. Nossos antepassados ao longo de mais de 700 anos no Ocidente não vieram da grande tribulação. É impossivel que uma perna do Corpo de Cristo passe pela grande tribulação e a outra perna não. Ambas as pernas provam tribulações sim, mas é por conta do Evangelho, não por conta de ira de Deus derramada sobre os impios. Por que esses de Apocalipse 7:14 não pertencem a igreja? Se pertencesse a igreja evidentemente que João teria conhecido eles e até se enxergado a si mesmo entre eles, pois João pertence a igreja e conheceu a milhares da igreja no primeiro século. Seria impossivel João não reconhecer os da igreja. A igreja é inconfundivel- Efesios 2:6. Seria impossível que um dos anciãos ao perguntar a João se ele sabia quem eram aqueles e João responder que não sabia. A igreja é um Corpo e um corpo não possui remanescentes, um corpo é formado ao mesmo tempo. E João, um dos primeiros, ainda hoje pertence vividamente a esse Corpo. Impossivel que João não reconhecesse a si mesmo, a Pedro, a Thiago, a Paulo, a Silas, a Maria, as Marias, todos co-participantes do mesmo Corpo. Pois embora já mortos no corpo fisico, todos eles ainda fazem parte do Corpo vivido de aonde nós os vivos também participamos. 8)A razão da ressurreição de mortos da igreja é porque eles, mesmos mortos no corpo fisico, pertencem de modo vivido ao Corpo. Membros do Corpo de Cristo não passa por necrose. Membros mortos no corpo fisico, e membros vivos no corpo fisico. serão simultaneamente arrastados pela Cabeça que é Cristo. Não haverá necessidade de que Anjos busquem esses membros, pois todos estão ligados a Cabeça que é Cristo. Assim somos obrigados a descartar a interpretação de que Mateus 24:31 se refere a igreja.

sábado, 18 de março de 2023

PASTOR MARCOS GRANCONATO FALANDO DO PENTECOSTALISMO

 FALANDO UM POUCO SOBRE O INÍCIO E ATUALIDADE DO MOVIMENTO QUE MAIS TEM CAUSADO DANOS À IGREJA VISÍVEL;

"O MOVIMENTO PENTECOSTAL"
O surgimento do movimento pentecostal geralmente é datado de 1906, ano em que William Joseph Seymour, um pregador afro-americano, iniciou reuniões num barracão na Rua Azuza, número 312, em Los Angeles, EUA. Nessas reuniões, a ênfase era a busca do batismo com o Espírito Santo, o que Seymour cria ser uma experiência mística pós-conversão, acompanhada pelo falar em línguas.
Ora, a Bíblia ensina que o batismo do Espírito Santo é dado a todos os crentes, sem que eles precisem se esforçar para obtê-lo (1Co 12.13; Gl 3.2). Também ensina que isso ocorre no momento da conversão (Ef 1.13), sem nenhuma necessidade de ser evidenciado pelo dom de línguas, já que, na Igreja Primitiva, esse dom era dado somente a alguns (1Co 12.30).
Contudo, os seguidores de Seymour criam que o batismo do Espírito Santo era uma espécie de segunda bênção (a primeira bênção seria a conversão) dada por Deus somente a quem a buscasse com orações, jejuns, clamores, lágrimas e vigílias. Por isso, testemunhas oculares relataram que, na Rua Azuza, as pessoas passavam dias e noites gritando, chorando, gemendo, uivando, pulando, girando e se contorcendo, enquanto clamavam pela "bênção". Já os que eram "batizados" balbuciavam o que criam ser línguas estranhas e, em êxtase, caíam no chão onde ficavam rolando ou se sacudindo, numa manifestação frenética de loucura total. Outros, ainda, desmaiavam e ficavam deitados por horas a fio, inertes como se estivessem mortos.
Tudo isso, pensavam, era necessário e valia a pena, pois o batismo do Espírito Santo, uma vez recebido, elevaria o crente a um novo e mais rico patamar espiritual, tornando-o participante de uma elite de homens santos e fazendo-o desfrutar de uma vida repleta de experiências poderosas e arrebatadoras com Deus.
Foi dito aqui que o primeiro grande perigo que ameaçou a igreja de Cristo foi o paganismo manifesto em doutrinas gnósticas. Pois bem... O pentecostalismo demonstrou ser um dos maiores danos que já sobrevieram à igreja porque, com sua ênfase numa doutrina jamais ensinada nas Escrituras, trouxe de volta para o cristianismo precisamente aquelas velhas noções pagãs, apegando-se ao êxtase, ao frenesi espiritual e, especialmente, ao principal conceito gnóstico da existência de uma elite espiritual que se situa acima dos crentes comuns.
Então, como ocorreu com o gnosticismo nos séculos 1 e 2, a possibilidade de provar emoções novas e de fazer parte de uma elite espiritual fez com que o pentecostalismo atraísse uma imensa massa de pessoas ignorantes, ávidas por experiências místicas e sedentas por conquistar o reconhecimento e a admiração dos seus correligionários.
Conforme dito anteriormente, a segunda maior ameaça sofrida pela igreja ao longo dos séculos foi o papismo. Ora, o pentecostalismo também não deixou de fora os principais elementos desse mal. Com efeito, além de trazer novamente para a igreja de Cristo o velho paganismo combatido pelos pais apostólicos do século 2, o movimento pentecostal trouxe também para a igreja evangélica o velho papismo combatido pelos reformadores do século 16. A diferença é que o papismo pentecostal é um papismo piorado.
De fato, se no romanismo foi acolhida a figura de um papa apenas, no movimento pentecostal ocorreu a diabólica proliferação de um exército de pequenos papas locais, todos reivindicando autoridade divina e infalibilidade absoluta sob os títulos de bispo, apóstolo, profeta ou patriarca.
Com incrível ousadia, todas essas figuras alegam que Deus lhes fala diretamente e, à semelhança dos pontífices medievais, não aceitam que suas opiniões ou condutas sejam questionadas por ninguém e em nenhum grau. Também à semelhança dos papas renascentistas, esses facínoras exploram a boa-fé do povo e juntam tesouros para si, vendendo quinquilharias que dizem ser santas e dotadas de poder. Na verdade, isso acontece hoje numa escala tão grande que é fácil concluir que os papas medievais, em termos de engano e estelionato, teriam muito que aprender com os pequenos papas da atualidade que reinam soberanos nas igrejas pentecostais.
Uma fábrica de seis males
Se o pentecostalismo abriga elementos do paganismo e do papismo, há também outras razões muito mais perceptíveis que comprovam que essa vertente dita evangélica é um risco terrível para a causa cristã. Para expor essas razões, basta descrever o pentecostalismo como uma fábrica de seis males: heresia, superstição, falsos irmãos, hipocrisia, desordem e desilusão. Neste artigo serão expostos somente os dois primeiros males. Os demais serão abordados na parte 3 desta série.
Por que podemos afirmar seguros que o pentecostalismo é uma fábrica de heresias? A resposta é simples e lógica: Crendo que Deus fala diretamente aos seus apóstolos e profetas, bem como àqueles que foram agraciados com a “segunda bênção”, os pentecostais não valorizam o estudo teológico, a exegese ou mesmo as lições mais elementares da hermenêutica bíblica. Para que — dizem eles — se afadigar na análise do texto bíblico, no aprendizado das línguas originais ou na leitura de obras de profundidade doutrinária se Deus nos fala diretamente? Aliás, no afã de ressaltar essa fábula, alguns pastores mais criativos deixam uma cadeira vazia ao seu lado no púlpito, afirmando que aquele lugar é ocupado por um anjo ou pelo próprio Espírito Santo que, pondo-se ao seu lado, sussurra as coisas que ele deve dizer à multidão.
Agravando essa situação, grande parte dos líderes pentecostais se opõe ferozmente ao estudo da teologia, dizendo que “a letra mata” (2Co 3.6). Ora, o fácil contexto dessa citação é suficiente para mostrar que Paulo fala ali da Lei Mosaica (a letra) e seu impacto mortal sobre aqueles que tentam ser justificados através da sua observância. Para os pentecostais, porém, nesse texto, Paulo, justamente o apóstolo mais estudioso do Novo Testamento (At 26.24), reprovava o dedicado estudo da Palavra de Deus!
O resultado dessas proezas é que o pentecostalismo acaba sendo um prato cheio para os que se deleitam na preguiça intelectual e dá ensejo para que homens sem preparo, seguindo as imaginações de seu próprio coração e chamando tudo o que lhes vêm à mente de “revelação”, ensinam aos seus seguidores absurdos que vão desde as tolices mais chocantes até as heresias mais deploráveis e destruidoras. Na verdade, esse fato é tão notável e evidente que qualquer crente com conhecimento teológico básico sabe que é mais fácil encontrar um dente na boca de um torcedor corintiano do que uma frase de alto valor doutrinário na boca de um pastor pentecostal.
De fato, poucas vezes na história do pensamento cristão existiu uma fábrica de heresias tão produtiva como o pentecostalismo. Há algum tempo eu adquiri o grau de mestre (Th.M) em teologia histórica e posso afirmar depois de muitos anos de estudo que nem Márcion, o arqui-herege do século 2, nem os montanistas, nem os defensores da cristologia heterodoxa que ameaçou a igreja nos séculos 4 e 5, nem os cátaros, nem o catolicismo medieval, nem os radicais da época da Reforma, nem as seitas pseudocristãs da atualidade superaram o pentecostalismo na produção de doutrinas blasfemas, desvios teológicos, erros de interpretação, ensinos destruidores, lições vergonhosas e propostas antibíblicas.
Quem duvida, deve estudar esses movimentos e compará-los com as aberrações que dia após dia brotam dos púlpitos pentecostais. Sem dúvida, o crente sincero se sentiria mais à vontade numa missa dirigida pelo Papa Inocêncio III do que num “culto de libertação” realizado por pentecostais. Se bem que, na verdade, o melhor mesmo seria não comparecer em nenhuma das duas reuniões.
O segundo mal que a máquina pentecostal produz incansavelmente é a superstição. Mais uma vez, a noção de que Deus fala diretamente a seus profetas, revelando coisas novas a cada dia, fez com que o pentecostalismo abrisse as portas para o misticismo religioso, repleto de crendices toscas inventadas por pessoas que diziam ter recebido uma “revelação” qualquer.
Os reformadores do século 16 afirmavam que a superstição é filha da ignorância. Assim, sem conhecer a doutrina bíblica e fiando-se nas ilusões de inúmeros sonhadores, os pentecostais passaram a acreditar em frases mágicas (“eu determino”, “tá amarrado”; “eu tomo posse”, “eu não aceito...”), em rituais de quebra de maldição, na força maior de orações feitas de madrugada, no poder de objetos ungidos com óleo de cozinha e até em água milagrosa obtida por meio de um copo deixado sobre o aparelho de TV durante a transmissão de um programa evangélico qualquer.
Percebendo a facilidade com que as massas criam nessas fábulas, homens perversos e impostores foram atraídos para o meio pentecostal onde conquistaram facilmente postos de liderança (para se destacar no meio pentecostal basta gritar, sapatear e rodopiar bastante). Então, movidos pela ganância, esses homens inventaram ainda mais superstições, criaram um amplo comércio de relíquias muito semelhante ao que a igreja católica explorou na Idade Média e enriqueceram vendendo cacarecos ungidos para o povo iludido, prometendo saúde e prosperidade por meio dessas coisas (2Pe 2.1-3).
A massa desesperada seguiu esses golpistas, acreditando que sua vida ia melhorar e, então, os salões pentecostais ficaram lotados. Foi assim que o pentecostalismo fez com que a igreja do Senhor recebesse a fama de um covil de ladrões e a maravilhosa fé cristã, exposta e defendida por gigantes e santos do passado, ficasse com a pecha de uma religião de feiticeiros, muito semelhante à macumba, ao candomblé, ao baixo catolicismo e ao fetichismo de tribos primitivas. Com efeito, nenhuma outra estratégia do diabo foi capaz de emporcalhar tanto o santo nome da igreja de Deus.
O terceiro mal que o pentecostalismo fabrica incessantemente são os falsos irmãos. Infelizmente, ao contrário do que muitos pensam, um número enorme de pentecostais jamais conheceu a salvação anunciada no verdadeiro evangelho. Isso acontece especialmente porque quem se filia a esse movimento geralmente o faz em busca dos milagres de Cristo e não do seu perdão. Porém, outra causa para o grande número de incrédulos dentro dessa vertente evangélica está no fato de que os pentecostais acreditam piamente na heresia arminiana da perda da salvação.
Consequentemente, ainda que afirmem em teoria que a salvação é somente pela fé em Cristo, na prática, os pentecostais vivem tentando se manter salvos por meio da religiosidade aparente, das práticas rituais e da observância de regrinhas inventadas pela igreja. Por incrível que pareça, muitos deles chegam a acreditar que preservam a salvação porque não deixam a barba crescer ou porque nunca vestiram uma bermuda!
Tudo isso mostra que muitos pentecostais jamais entenderam as Boas Novas de Cristo, sendo apenas incrédulos cheios de medo tentando melhorar de vida ou buscando ser salvos pelo esforço próprio.
Obviamente, essa presença enorme de falsos crentes no meio evangélico, produzida especialmente pelo movimento pentecostal, é uma das principais causas do descrédito a que foi lançado o cristianismo nos tempos modernos.
A hipocrisia é o quarto mal que a máquina pentecostal fabrica. A ênfase numa espiritualidade marcantemente exterior, com gritos, pulos e quedas no chão, deu espaço para constantes representações teatrais. Com efeito, simulando o que chamam de “transbordar do Espírito”, muitos pentecostais sapateiam, rodopiam e se contorcem como loucos, tudo para convencer os outros de que são fervorosos espiritualmente. Também a altíssima valorização do falar em línguas impeliu esse povo ao fingimento, levando-os a repetir, por conta própria, três ou quatro sílabas desconexas a fim de dar a impressão de que foram agraciados com o maravilhoso dom descrito em Atos 2 (muitos deles, depois de “falar em línguas de anjos” no domingo, falam a língua dos demônios durante a semana na forma de palavrões!). Buscando ainda status dentro da igreja, muitos pentecostais fingem profetizar, quando, na verdade, somente dizem qualquer coisa que lhes venha à mente e que possa estar relacionada à vida alheia. Naturalmente, todo esse teatro é facilmente percebido por qualquer pessoa normal, o que transforma a fé cristã em motivo de piadas aos olhos dos incrédulos.
O quadro descrito acima desemboca facilmente no quinto mal produzido pelas igrejas pentecostais: a desordem. Nem num hospício, nem num desfile de carnaval, nem na Câmara dos Deputados em Brasília é possível ver e ouvir as loucuras e sandices que se veem e ouvem num culto pentecostal. Ali uns riem, outros uivam; uns correm de lá para cá, outros rolam no chão; uns dançam, outros oram aos gritos... No final, dizem que tudo isso é fervor ou ação do Espírito Santo. Pra piorar, os pentecostais ainda afirmam que a igreja ordeira, centrada no estudo da Palavra, marcada por decência, reverência e santo temor é, na verdade, fria e precisa aprender muito com eles se quiser amadurecer na vida cristã!
Finalmente, o sexto mal que se origina no pentecostalismo é a desilusão. Ouvindo profecias vazias e revelações inventadas, muitas pessoas criam esperanças que jamais se cumprem e que as lançam, enfim, num poço de frustração. Quando isso acontece, para agravar a situação, mestres impostores as atormentam ainda mais, dizendo que as ditas profecias não se cumpriram por causa da falta de fé. Então, além de frustradas, essas pessoas passam a se sentir também culpadas, vivendo infelizes pelo resto da vida.
Outros, seguindo orientações que lhes disseram ter sido reveladas por Deus, tomam decisões ou praticam coisas que acabam por destruir sua família, seu casamento, sua juventude, seu futuro, sua saúde, sua carreira e seu patrimônio. Quando, enfim, despertam para isso, percebem muitas vezes que é tarde demais.
Há ainda aqueles que, numa busca escravizadora pelo que acreditam ser o batismo do Espírito Santo, entregam-se a um rigorismo cruel que os priva do lazer (cinema é pecado!), do conforto (mulher de calça comprida? Nem pensar!), do alegre convívio com os filhos pequenos (ir à praia com eles seria pura carnalidade!) e até dos prazeres do leito conjugal. No fim de tudo, ao descobrirem que nada disso teve qualquer proveito, passam a se lamentar frustrados, percebendo que foram enganados, que a vida passou e que aquilo que perderam não pode mais ser recuperado.
Veem-se, assim, quão horríveis são os males causados pelo pentecostalismo. Como evitá-los? Como fugir deles? Esse será o tema do último artigo desta série.
Ressalvas e Opções
Muitas pessoas vão dizer que nesta série de artigos eu faço confusão entre pentecostalismo e neopentecostalismo. Dirão que, na verdade, é somente o neopentecostalismo que realiza os abusos que tenho enumerado, estando o pentecostalismo “clássico” livre disso tudo.
Esse parecer resulta de certas distinções que foram feitas no passado entre o chamado pentecostalismo de “primeira onda” (com ênfase no batismo do Espírito acompanhado de línguas estranhas), o pentecostalismo de “segunda onda” (com ênfase em curas e milagres) e o da “terceira onda” (que adota a teologia da prosperidade). Sem dúvida, essa distinção tem certo valor como forma de classificação que auxilia a análise histórica do movimento. Contudo, a observação do cenário atual mostra que, na prática, a referida diferenciação tornou-se obsoleta, não fazendo mais qualquer sentido.
Com efeito, como acontece em qualquer praia em que uma “onda” logo se mistura com a outra, o mesmo ocorreu com o pentecostalismo. Por isso, hoje é possível perceber que a “primeira”, a “segunda” e a “terceira onda” se mesclaram, viraram uma vaga só, espumando heresias, confusões, fraudes, escândalos e hipocrisias. Assim, a diferença entre pentecostalismo e neopentecostalismo, se houver, poderá talvez ser encontrada na eventual ênfase que cada igreja em particular dá a um erro específico. Na base, porém, todo o movimento se iguala, pois as comunidades que o compõem adotam os mesmos pressupostos, praticam e pregam basicamente as mesmas coisas, afirmando a crença na “segunda bênção”, nas revelações e nos portentos supostamente concedidos por Deus aos seus falsos apóstolos e profetas ilusórios.
Feita essa ressalva, importa agora voltar a atenção para os crentes em Cristo que se encontram nas igrejas pentecostais. Sim, há cristãos de verdade nessas comunidades. Eu conheço muitos deles. Trata-se de irmãos em Cristo que percebem que algo está errado, que sentem a falta de alimento sólido, que observam inconformados aquelas manifestações fingidas de arrebatamento espiritual, que sofrem percebendo a ação de espertalhões e a santidade hipócrita de quem louva a Deus com gritos mas tem a vida suja (Is 29.13).
São irmãos que, à vezes, se sentem culpados, pensando: “Será que o errado sou eu? Será que não tenho fervor? Será que Deus está realmente agindo aqui e só eu não estou vibrando? Por que não sinto vontade de gritar e pular? Por que não consigo falar em línguas? E quanto a essas profecias, curas e orações barulhentas? Será que só eu percebo que são forçadas?”.
Tive contato com muitos irmãos amados que enfrentaram esses dilemas no meio pentecostal e que hoje estão num aprisco bíblico. Outros, porém, geralmente por causa de vínculos sociais e afetivos, ainda vivem nesse meio, mesmo se sentindo incomodados e pouco à vontade. Para esse crentes de verdade, creio haver quatro opções:
1. Permanência com influência: Nessa primeira opção, o crente permanece na igreja em que está, tentando mudar as coisas. Trata-se de uma decisão nobre, mas a experiência mostra que tem poucos resultados. Ademais, essa opção tem se mostrado perigosa, pois, geralmente, com o passar do tempo, os crentes que a adotam ficam indiferentes diante do erro. Aos poucos, sem que percebam, tornam-se menos rígidos em seus julgamentos. A constante e tácita convivência com a mentira faz com que, para eles, o mal se torne normal (e até engraçado). O resultado final é que, sem alimento espiritual e com as faculdades amortecidas, seu testemunho entra em colapso, seu casamento começa e enfrentar crises e seus filhos, quando crescem, correm para o mundo, dizendo que tudo na igreja não passa de representação barata.
2. Ecclesiola in ecclesia: Essa expressão significa “pequena igreja dentro da igreja” e foi usada especialmente pelos puritanos da Inglaterra para se referir a pequenos grupos de crentes verdadeiros que se reuniam para cultuar a Deus de maneira correta, sem, contudo, se desligar da igreja maior, cheia de erros, à qual pertenciam. Essa opção pode ser útil, especialmente porque uma ecclesiola seria um bom lugar para levar o visitante, sem passar vergonha. Além disso, talvez seja uma forma de obter alimento verdadeiro. Porém, essa alternativa é perigosa porque pode gerar orgulho espiritual ou até mesmo uma forma de elitização. Ademais, a liderança da igreja maior se indisporá com grupos assim e os problemas serão inevitáveis.
3. Formação de uma nova igreja por um grupo: A vantagem dessa opção é o surgimento quase imediato de uma igreja séria. Porém, os perigos dessa medida a tornam desaconselhável. Isso porque a nova igreja nascerá com a fama de dissidente, enfrentando a forte oposição da igreja de origem. Esta, em regra, não poupará esforços para caluniá-la, enfraquecê-la e até destruí-la. Ainda que possa sobreviver a tudo isso, o sofrimento decorrente dessas investidas deixará marcas que poderiam ser evitadas caso fosse adotado um modo de agir diferente.
4. Saída individual pacífica: De todas as alternativas, essa é a melhor. Nessa opção, o crente simplesmente se desliga da comunidade maculada em que se encontra e se filia a uma igreja séria, onde poderá nutrir comunhão com seus irmãos e cultuar a Deus longe de escândalos, encenações e badernas. Na igreja que pastoreio tenho várias ovelhas que, pertencendo a comunidades pentecostais no passado, tomaram essa iniciativa e hoje fazem parte do nosso rol de membros. O senso de terem achado finalmente o seu lar, a alegria de aprender a Palavra de Deus a partir da hermenêutica sadia e o alívio de terem se livrado de um ambiente eclesiástico nocivo, repleto de excessos e de maluquices, fazem desses irmãos os mais gratos e vibrantes crentes que há no nosso meio.
Pr. Marcos Granconato
Soli Deo gloria

domingo, 5 de fevereiro de 2023

UMA PERGUNTA SÉRIA QUE FARÁ VOCÊ PENSAR

 UM PERGUNTA CURIOSA: Por que - os que acreditam em profetas extra Biblicos não acreditam nos Profetas apócrifos?

Já que acreditam em apócrifos dos dias de hoje deveriam acatar também os não canônicos que deixaram centenas de relatos apócrifos.
Portanto de qualquer lado em que você que acredita em profecias e profetas extra Biblia virar vai cair no descrédito.
Pense nisso!

Dinorá Teresinha Mendes Gonçalves

domingo, 8 de janeiro de 2023

NINRODE E A TORRE DE BABEL

 [23:58, 07/01/2023] Cleu Cel: Não somente um templo religioso como tbm pra eles todos morar ...como nos prédios de hoje ...interessante enquanto não confundiu as línguas não espalharam por toda a terra .

[11:58, 08/01/2023] Dinora Teresinha: Já revela comunismo, um prédio ande todos moram juntos e um deus que eles podem acessar. Esse deus é o Governo".  Era Ninrode.  Ali começou a Dispensação do Governo civil.

No Livro 1.984 de George Orwell,  o Partido é chamado de "O GRANDE IRMÃO".  O Partido é o deis deles.

O grande irmão é venerado. Todos se submetem a ele e são obrigados a venerá-lo.  Lembra Ninrode construindo esse grande Partido e essa Torre para ser venerado.  Torre é alturas, elevação, consciência elevada.   Só os que o adorem se elevam.  Os demais que tem baixa elevação tem que ser levados para outro planeta pois não evoluíram.  De quem você lembra? Do arrebatamento.  Ninrode foi um tipo do anti Cristo.  Governo do povo, uma democracia falsa.  É a democracia do PT.  Uma Torre que alcance o céu.  Uma Torre que acessa os deuses sol, a lua, o universo. Um deus maçom.  Esse deus é bafomete,  um ser transgênero, transsexuado, ele tem penis e isso lembra a adoração aos postes idolos, na Biblia, era uma veneração, nos Templos de Isis,  adoração ao falo ou pênis.  Esse ser tem pênis, tem seios grandes e a cara é de bode com um olho apenas, que tudo vê. Ê o olho que tudo vê da maçonaria.  Esse ser é Lucifer e é venerado como o grande arquiteto do Universo. Todos debaixo do "OLHO QUE TUDO VÊ".  É o comunismo com as pautas da NOM Nova Ordem Mundial.  Pautas como moradia para todos, comida para todos, tudo em comum,  ninguém possue nada mas é feliz pois tem tudo. Sexo livre,  drogas, e todo tipo de ilicitos não podem ser combatidos pois é preconceito.  É aí que eu acho que o anti Cristo vai bir da genealogia de Ninrode, Can e Canaã.  Lembra dos cananitas que foram exterminados por Josué na posse de Canaã?  Por isso não acredito que ele venha dos árabes da linhagem de Sem e de Abraão.  Pode vir sim, do Islã, mas não dos árabes.  Pode vir do Iraque onde era aa Babilonia de onde Abraão saiu.  Do Irã, ou do Egito dos Faraós.

 Eu acho que essa fissura por orar nos Montes é coisa de Babel.  É se elevar as alturas para acessar a Deus a contento.  O diabo gosta de alturas. le levou Jesus ao pináculo do Templo para tenta-lo.  Queimar pedidos de oração nos Montes é coisa de Babel.

Ninrode foi um Mediador dos deuses do Egito e da Babilonia.  O Grande irmão que media entre deus e os homens.  Era figura do anti Cristo.

terça-feira, 22 de novembro de 2022

TUDO ISSO PARA INTERROMPER A LINHAGEM DO MESSIAS, JESUS CRISTO.

 A partir de Gênesis 3:15, satanás logo sabia que o Messias, o Salvador, vinha da linhagem do justo - e o justo era Abel.  Então satanás usou o ímpio Caim para matar Abel e a finalidade era a de interromper a linhagem do Messias.

Essa guerra continua:  Mais tarde quando Deus em Gênesis 49:10 revelou que o Messias vinha da Judá, então o arqui inimigo de Deus usou Judá para sair do Arraial dos hebreus e ir para os gentios.  Tanto Abraão, quanto Isque e Jacó pelejaram para que os filhos não fossem para os gentios e namorassem suas mulheres e essas levassem eles ao politeísmo.  Lá entre os gentios Judá casou com uma mulher politeísta, gentia (cães).  Veja o arqui inimigo usando Judá para atrapalhar a linhagem do Salvador.  Desse casamento nasceram Er, Onã e Sela.  Er casou com Tamar, também gentia e não quis deixar descendente a Judá. Então Deus o matou.  A viúva, por causa da Lei do Levirato casou com Onã. Mas Onã também, para não deixar descendente a Judá jogava o sêmen na terra e Deus o matou também.  Novamente satanás estava tentando interromper a linhagem do Messias.  Judá prometeu Sela a Tamar, mas não o deu a ela.  Então Tamar, a viúva, nora de Judá vestiu-se de prostituta e esperou Judá no caminho.  Ali Judá coabitou com Tamar que engravidou de Perez e Zerá, e assim a linhagem do Messias continuou em  Perez – Gênesis 38..   No entanto Zera tentou nascer primeiro.  O romogênito heradava o Sacerdócio do Pai.  Zera colocou o bracinho pra fora e a parteira colocou no bracinho dele um fio excarlate para garantir a primogenitura.  Porém, Zera afastouse e Perez naceu primeiro.   Perez foi o ascendente do Messias.  Veja a tentativa do diabo em atrapalhar a linhagem do Salvador na humanidade.

Mais tarde a Rainha Itália mandou matar todos os descendentes do rei Davi  (usada para interromper a linhagem de Jesus Cristo).  Ma o Sacerdote Joiada e sua esposa Jeosaba escondeu Joás, uma criança bem pequena dos filhos de Davi e o criou essa criança escondido no Templo.  Assim a linhagem do Messias continuou.  Veja o milagre, uma criança chora, grita, corre,  mas Joiada conseguiu criar o descendente de Davi escondido no Templo.  Mais tarde Joiada e os soldados mataram a Rainha Atalia e empossou Joás (com sete anos), no Trono. 

Mais tarde o faraó manda as parteiras matar os filhos machos das hebréias, mas Moisés foi salvo e a linhagem do Messias continuou. 

Mais tarde satanás usa a fraqueza de Davi para sujar a linhagem do Messias, fazendo-o pecar terrivelmente.  Mas Deus é rico em perdoar, perdoou Davi. E a linhagem do Messias continuou intacta.

Mais tarde o Rei Herodes manda matar as crianças de dois anos abaixo, tudo para matar o Messias.   Satanás trabalha num nível 10 mas Deus trabalha num nível infinitamente superior.

E ainda hoje o mundo odeia e tenta exterminar com os judeus para que Jesus não volte e toma o Reino deste mundo conforme Apocalipse 11:15.


DINORÁ TERESINHA MENDES GONÇALVES