segunda-feira, 7 de abril de 2014

AS CRIANÇAS DETECTAM UM FALSO PASTOR, MELHOR QUE OS ADULTOS

HOJE EU ENTENDO A RAZÃO PELA QUAL UMA CRIANÇA DE APENAS 6 ANOS DE IDADE, CHEGOU EM UMA PROFESSORA DO MINISTERIO INFANTIL DE UMA DENOMINAÇÃO A QUE PERTENCI, E PERGUNTOU ASSIM: “TIA, O PASTOR É DEUS?"
A latria ao redor de um pastor objeto de honra e centro de todas as atenções, inclusive da fé, é uma vergonha para o cristianismo.
A mitologia que um dono de igreja espalha a seu favor, é de real indignação. Tenho testemunho de bênçãos dadas por Deus através de orações de pastores de igrejas corporativas e históricas, no entanto, eles não tornam ídolos do povo. Porem, quando alguém recebe uma dádiva de um milagre através de oração de um dono de igreja, esse se torna um ídolo do qual jamais pode ser contestado ou questionado, de tanto que o camarada bate no peito. O cara vira um mito, um deus. À semelhança do paganismo grego, o cara vira o deus da prosperidade, o deus dos milagres, o deus das colheitas e até o deus da fertilidade, porque é ele quem decide se alguns  casais devem ter filhos, e quantos devem ter, ou se devem faz vasectomia para impedir a construção de família.
Esses camaradas podem mudar pra o Japão, e lá apostatarem, que continuam sendo um deus aqui.
O medo que eles transmitem, é supersticioso e místico. A pessoa que recebeu uma cura, por exemplo, jamais fala contra um erro de um dono de igreja, porque o medo de voltar a doença lhe corrói. Semelhantemente é a relação entre um deus e um idólatra desse deus. Necessário se faz oferecer oblação, tem que agradar, bajular, adular, dar presentes, sempre, afim de atrair benção, afim de não ofender e irritar esse deus. O milagre é atribuído ao “profeta-deus-guru e dono” dessa igreja, e consequentemente, a honra também lhe é atribuída, absolutamente. Foi ele quem fez o milagre, e não Jesus Cristo. Jesus foi apenas o coadjuvante, mas o sujeito principal, o protagonista do milagre é o pastor e dono dessa igreja, que orou. Ainda que esses “deuses” errem, nenhum fanático é capaz de denuncia-los, porque nenhuma paixão cega em favor de um líder religioso e dono de igreja, tem liberdade de expressão.
Por exemplo, falem mal da Bispa Sonia e Apostolo Hernandes à um fanático da Renascer, falem mal do Bispo Macedo à um fanático da Universal, pra vocês verem o que acontece. Assim também, é com o pastor, o ministério e os membros da igreja a que pertenci. Não entendo a razão do porque esse homem fala tão mal da Universal, se seus objetivos são os mesmos, mamon.
Entretanto, nunca os vi falando contra a Renascer, será porque, né?  
Mas, deixemos isto pra lá!
Seu fundador pode ter uma língua de metros contra pessoas inocentes, pode tramar para separar amizades entre irmãos com fofocas improcedentes, enfim, nenhum obreiro ousa lhe questionar ou duvidar de sua infalibilidade futil e vã.
Pergunto:Será que algum Papa dono de igreja é mesmo infalível? Então, esse camarada deveria ter morrido na cruz em favor dos homens, ou quem sabe em favor dele mesmo.
No final do ano de 2.009 minha irmã hospedou na casa de uma prima nossa que mora em São Paulo.   Mal eles chegaram, logo veio minha prima dizendo: “Não fale mal da Universal para minha filha porque ela não vai aceitar e vai até brigar com vocês, sendo capaz até de romper a amizade”. Os fanáticos são capazes de romper os laços de amizades, em defesa de seu deus, dono de sua “igreja”. Quem pode destronar a Bispa Sonia de seu trono imperial? Apesar deles terem criado o escândalo que criaram, ninguém ousa ir contra eles e destroná-los. Quem pode destronar o Bispo Macedo da Universal? Ninguém! Pois eles são os donos e deuses de suas organizações religiosas, incluindo tambem, a posse do intelecto de seus adeptos.
O camarada que funda uma denominação para ser posse sua, pode pecar o quanto quiser, pode até virar assassino que ninguém pode destroná-lo de sua monarquia. Aproveito para perguntar: Será que maquinar, tramar, ter a lingua comprida contra irmãos, não é pecado?

Já nas igrejas corporativas, ninguém está entronizado. Trocam-se de tempos em tempos, pastores, diretorias, lideres externos e internos, e ninguém se sente ofendido ou reclama o trono. Nas igrejas corporativas, ninguém se jacta de seus frutos e ninguém reivindica o trono. 
Será que Paulo, Pedro, João reivindicaram seus “tronos”? 
Pensem nisto!
Porem, jamais pode-se destronar, digo, trocar um pastor,  em uma igreja independente e autônoma, cujo dono é seu proprio fundador-profeta-guru, e deus absoluto, à quem se reportam e obedecem cegamente, sempre, e em quaisquer circunstâncias.
À propósito, não estou julgando, estou discernindo.
Irmãos, quero parar, mas não consigo. A indignação contra os erros dos falsos pastores continua latente.  Agora entendo o que o apostolo Paulo passou, ao combater o bom combate de denunciar esses pseudos  mestres religiosos.

Dinorá Mendes

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