domingo, 29 de março de 2015

O PERIGO DE UM TRIÂNGULO AMOROSO!


Amados irmãos, precisamos discernir e tomar muito cuidado com um certo tipo de idolatria entre os crentes Evangélicos.  Quando alguém assume uma idolatria contida no triângulo amoroso espiritual,     “eu, Jesus e mais alguém”,  esse crente torna-se extremamente cego.  Se alguém tentar abrir-lhes os olhos, corre o risco de perder sua amizade, tão radical é a defesa desses idólatras ao seu ídolo que se posiciona entre você e Jesus.  Tudo isto, de acordo com a Biblia é prostituição espiritual, porque rouba a gloria de Deus.  Você esposo ou esposa, aceitaria alguem no seu relacionamento com seu cônjuge? Pois é, Deus tambem não aceita.
Eu publiquei uma postagem, na qual eu me refiro a esse triângulo amoroso espiritual.  Falo como testemunha ocular  dos fatos, pois, eu mesma já fui idólatra, quando pertenci a dois Ministérios onde as pessoas “idolatram” psicologicamente e espiritualmente, seus fundadores.    Os irmãos ali na primeira denominação a que pertenci incluiram o pastor fundador, entre eles e Jesus Cristo. O pastsor  ali é  fonte fundamental de inspiração e motivação dos membros.  Todos os eventos naquela denominação ressaltam a bandeira do pastor e a tem como regra de fé e conduta cristã. Já na outra,  apesar de não existir pastor, seus fundadores são a principal fontes de inspiração das mensagens que eles seguem fielmente até hoje, apesar dos muitos anos do falecimento de seus fundadores.  Ou seja, de uma certa forma cega, são crentes que invocam os mortos, como se a Palavra de Deus precisasse desse dispositivo.
Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, a “idolatria” gira em torno de sua fundadora e profetisa Ellen G. White.  Essa mulher, ainda hoje, quase dois séculos depois, continua sendo  fonte de inspiração, e suas muitas visões, revelações sobrenaturais e ensinamentos andam em pé de igualdade com a Palavra de Deus, quando não acima, assim como é na denominação a que pertenci.  Porque será, que uma pessoa axioma de um  Ministério,  é eficaz ainda hoje, apesar de quase dois séculos de sua vida e fundação?  A resposta é muito simples: “A idolatria que gira em torno dela”.  Senão, ela já teria caído no esquecimento.    Ellen G. White é lembrada ainda hoje como a profetisa dos séculos,  e seus ensinamentos soam como fundamentos nos corações dos Adventistas; tanto, que por ocasiões de batismos nessa igreja, os que entram para o batismo são orientados a confessar que acreditam na Senhora White, em suas visões sobrenaturais e doutrinas radicais.  E por esta razão, pessoas de outras denominações cristãs que se convertem ao Adventismo, tambem são rebatizadas e orientadas a confessarem essa Senhora.
Na denominação a que pertenci  não é muito diferente, eles não chegam ao disparate de confessar seu fundador por ocasião do batismo nas águas, porem, no intimo, no intimo, todos o confessam como axioma do Ministerio, e a Palavra de Deus é validada nele, quando não incluem sua palavra acima da Biblia, pois consultam o pastor  e não a Palavra de Deus como princípios básicos para um viver piedoso. A palavra desses axiomas,  muitas vezes, tem estado acima da Biblia.

Os crentes refutam a idolatria católica romana, mas acatam, cegamente, essas  outras,  adotando seus axiomas em pé de quase igualdade com Deus. Esses falsos profetas são um perigo, porque dividem a Gloria de Deus, ou, no mínimo, sugere dividi-La.  O povo glorificam a eles, tanto quanto glorificam a Deus, e se tornam co-dependentes deles como profetas apostólico e sacerdotal, como fontes de inspirações para o viver piedoso em Cristo.
A honra e a gloria em cima desses fundadores tidos como especiais e únicos, é tanta que no conceito de cada membro respectivamente, a gloria de Deus acaba indo para eles, sem que o povo perceba.  
Eis aí, o perigo!
Mesmo que você não levante um altar fisico para louvor de um ídolo, muitos levantam  esse altar de forma invisivel, espiritual e psicológico, e nessa altar, o adorador torna-se dependente do seu “ídolo”.   ,
(lembrando que, adoração é tambem veneração, e veneração é doação, respeito, latria e  dependência espiritual).

A coisa é tão perigosa, que um membro da Adventista jamais anuncia Cristo, sem em primeiro lugar, anunciar as doutrinas e levantar a bandeira da Senhora White.    Semelhantemente, acontece com as demais igrejas falsas que não anunciam Cristo, sem falar do pastor  e levantar sua bandeira.    A maioria sentiria a consciência pesada e um sentimento de culpa terrível, se não anunciasse ou levantasse a bandeira de seus axiomas.

Como discernir um falso profeta? Basicamente, eles possuem duas características predominantes.  
1) Eles roubam a gloria de Deus que é desviada para eles.   
2) Eles ficam eternizados nos corações, como fonte de inspiração piedosa. 
Um adepto de um falso profeta, é capaz de romper com qualquer pessoa que falam mal de seus axiomas.
Uma verdadeira lavagem cerebral!

Qual a razão dos crentes não idolatrarem Paulo, Pedro, João?  A razão é simples, todos estes tinham legalidades outorgadas pelo próprio Deus, para falar do Evangelho e apresentar  Jesus Cristo.  Quando um discípulo tem legalidade outorgada por Deus para anunciar o Evangelho, ele não vira ídolo do povo.

Outra caracteristica predominante nos falsos profetas, é o fato de eles tornarem seus adéptos, prosélitos.   Ou seja, eles em vez de buscar os perdidos, seu prazer maior está em buscarem  pessoas já salvas e tentar convencê-las a passarem para suas denominações sob alegações de que é lá, o centro doutrinário que garante, alem de um viver piedoso,  a salvação. 
Portanto, meu irmão, o triângulo amoroso, eu, Jesus e alguém mais, é prostituição espiritual e mornidão, do qual, a igreja precisa acordar para seus perigos.  Colocar quem quer que seja, por melhor que esse tenha sido, entre nós e Jesus Cristo, é prostituição espiritual, anula a gloria de Deus, e desvia Sua gloria, para o axioma.

Eu, Jesus e Maria
Eu, Jesus e o Papa
Eu, Jesus e Ellen White,
Eu, Jesus e o Pastor.,
Eu, Jesus e a igreja católica romana
Eu, Jesus e a igreja Adventista
Eu, Jesus e a Denominação tal, falsa igreja.
Tudo por Jesus, e nada sem Maria
Tudo por Jesus, e nada sem o Papa
Tudo por Jesus, e nada sem Ellen White
Tudo por Jesus, e nada sem o pastor da falsa igreja.

Eis aí, a prostituição espiritual, contida nesses triângulos amorosos e espirituais, os quais devem ser refutados pelos verdadeiros crentes  no Senhor Jesus.
Muitas vezes, nos tornamos glutões não na  gastronomia, mas espiritualmente, e de  forma que Jesus não nos sacia a fome e a sede, sem incluir mais alguém no cardápio espiritual. 
Saiam dela, povo meu, para não serem cúmplices de estarem alimentando suas heresias anti-Biblicas e extra Biblicas.   ,
Por favor, estudem Deuteronômio 18:22 e 13:1 ao 3.
Acorde, Igreja do Deus Vivo!

Dinorá Mendes

sábado, 28 de março de 2015

TRIÂNGULO AMOROSO ESPIRITUAL


À semelhança do apóstolo Paulo quando diz: "EU DECIDI NADA SABER ENTRE VÓS, SENÃO CRISTO, E ESTE CRUCIFICADO (2 Corintitos 2:2)".

Sinceramente, já faz tempo que eu decidi refutar de uma vez por todas, os três  lemas "cristãos":

Católico: Tudo por Jesus, mas nada sem Maria.
Adventista: Tudo por Jesus, mas nada sem Ellen White.
Outros: Tudo por Jesus, mas nada sem o fundador da denominação.
No final das contas, tudo isto é 'Papado". Eles são Papas, e elas são Papisas.
Esse Triangulo amoroso espiritual, eu, Jesus e Maria, eu, Jesus e o Papa, eu, Jesus e o Pastor,  eu, Jesus e Ellen White, não funciona. Esta participação e co-dependência, nada mais é que, prostituição espiritual. Anula e deprecia Cristo e sua obra vicária na cruz, alem de diminuir a autoridade da Biblia, pois o povo não consulta a Biblia, consulta seus Papas e seus profetas.
Colocar outra pessoa entre nós e Cristo é uma heresia imensurável. Nada mais é, e  nada menos é, que, prostituição espiritual.  A igreja precisa acordar para essas  aberrações que colocam uma dependência sacerdotal no povo,  e que gera milhões para os bolsos desses falsos mestres e falsos profetas que se auto-elegem como celebridades no meio da cristandade analfabeta de Biblia.
Acorda, igreja do Deus vivo!

domingo, 8 de março de 2015

DIZIMOS-CONHEÇA A HISTORIA DOS DIZIMOS, SUAS FUNÇÕES E TRAGETORIA, NA RÉGUA DA HISTORIA BIBLICA, AO LONGOS DOS SECULOS.

CONHEÇA A HISTORIA DOS DIZIMOS, SUAS FUNÇÕES E TRAGETÓRIA, NA RÉGUA DA HISTORIA BIBLICA, AO LONGO DOS SECULOS.
Este estudo é para esclarecimento de irmãos que fazem confusão com o assunto, dízimos, e que estão pedindo esclarecimentos.
Para esclarecer melhor, precisamos voltar milhares de anos na história.
A Bíblia não pode ser entendida com versículos isolados e muito menos, apenas com as pregações dos púlpitos. Os pastores precisam reunir o povo pelo menos uma vez na semana para estudar a Bíblia de modo linear, não em ziguezague, porque a historia é também linear, ou seja, ela se desenrola em linha reta, apesar de  o cânon bíblico não obedecer um cronograma, sua historia se revela uma historia em linha reta, e progressivamente. Por exemplo, a historia de Jó é uma das mais antigas do mundo, aconteceu milhares de anos antes dos juizes, porem, o livro de Jó vem depois do livro de Juizes.  Entenderam?
Pastores que não fazem isto, devem ser rechaçados e jamais temidos.
Entender a Bíblia demanda um “curso” completo e longo, semelhantemente a um curso de direito, ou medicina por exemplo, que precisa ser estudado sistematicamente, minuciosamente e detalhadamente. Ou seja, a Biblia deve ser estudada minuciosamente, detalhadamente e em linha reta.  
Eu levei  décadas para discernir a Bíblia, e ainda não sei tudo. E tudo o que sei não aprendi com pastores nos púlpitos e muito menos com versiículos isolados.
As mensagens de púlpitos devem atrair pecadores em primeira instância, porem, para seu conhecimento, crescimento e amadurecimento, é necessário estudar a Bíblia, conforme acima citado.
Então, vamos lá, resumir a Bíblia, para que vocês possam entender a questão dos dízimos. 
Vamos estudar agora, apenas o assunto, dízimos, e por isto não vamos abrir muito o leque (régua) canônico.
A Bíblia, é Deus contanto a historia de seu relacionamento com os homens neste mundo regido pelo tempo, temporal, não ligado à eternidade; pois, sobre a eternidade que é atemporal , foge de nossas dimensões racionais (intelecto) e   sensoriais, tato, visão, paladar, olfato e audição. A Bíblia apenas dá vagamente a revelação atemporal (eternidade), porque jamais entenderíamos à contento. Apesar de sua temporalidade transparente,  e atemporalidade superficial,  seu  discernimento não apenas é espiritual, mas racional,  literal, real, efetivo e ipsis litteris (ao pé da letra), tambem.
A principio, quando ela diz que a letra mata e o Espírito vivifica, está falando da palavra “letra”,  uma referência para “Lei”, a Lei do Antigo Testamento.  PRECISAMOS ENTENDER DAS LEIS BÍBLICAS PARA DISCERNIRMOS O ASSUNTO SOBRE DÍZIMOS.
Portanto, esta mensagem diz respeito à Lei (letra), versus, a Graça revelada no Novo Testamento. Ou seja, a Lei vétero testamentária, é contrária à Graça neo-testamentária, apesar de sua sinergia linear, apesar de ser os dois lados de uma mesma moeda.
Diante dos fatos, estamos hoje, não debaixo da Lei (letra), mas debaixo da Graça, que é totalmente o outro lado da moeda. É como se tivéssemos uma moeda, onde de um lado está as obrigações das Leis Biblicas do passado, e do outro lado, o privilegio, a excelência e a liberdade da Graça.  
“GRAÇA COM MISTURA, NÃO É GRAÇA, MAS, FAVOR TROCADO”. E será que nós temos mesmo, moeda de troca com Deus? É o que veremos a seguir!
É na Lei que vamos encontrar os dízimos e é sobre as Leis versus a Graça,  que vamos entender e esclarecer a questão dos dízimos, antes e depois, ou seja, no Velho Testamento e no Novo Testamento.
Calma! ´calma! pois, chegaremos lá!  
A BIBLIA É PROGRESSIVA, e assim sendo, vamos começar do começo e ir avançando progressivamente, à medida que a historia também avança.
A Bíblia lidava com tipos, figuras, símbolos e, sombras, dos quais vamos explicando progressivamente e detalhadamente, passo a passo, de acordo com o desenrolar da historia Biblica, até chegarmos nos dias de hoje.  
Deus começa a Bíblia contando a historia da criação, e entre ela, a criação do homem Adão e Eva. Deus continua contando...e chega no divisor de águas, que é a contaminação do homem com o pecado. Daí por diante, a historia revela Jesus Cristo, tipologicamente,  em função dos pecadores. (Tipo é, algo que se usa para produzir outras semelhantes, modelo, metáfora). Para começo de conversa, a Biblia de Genesis a Apocalipse, gira em torno de Jesus Cristo que é as Boas Novas de restauração do homem que pecou e se desconectou do seu criador.
Quando Deus matou um animal para tirar a pele e cozer vestes para o casal no Edem (Gênesis 3:21), aquele animal certamente era um cordeiro, pois, era um tipo, e uma pré-figuração de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que veio mais tarde, e que foi morto,  para vestir os que à Ele recebem, com suas vestes de justiça, de salvação e de santidade (vestes do Cordeiro de Deus, imolado).
Aquele animal era o tipo, e a Realidade que é Jesus Cristo, é o antí-tipo. Este é apenas um exemplo de tipos e antítipo, da Bíblia. Ou seja, primeiro ela mostra os tipos, e mais tarde, a Realidade ou o antítipo. Ou seja, no Velho Testamento encontramos os tipos, as sombras;  no Novo Testamento, o antítipo, a realidade.
Ali, no Edem então, por ocasião do evento da contaminação com o pecado, Deus anunciou o Salvador (Gênesis 3:15), que viria para resolver a encrenca que o homem arrumou contra ele mesmo, comendo o fruto da arvore proibida, do conhecimento do bem e do mal.
Ao pecar, o homem desconectou-se de Deus, e far-se-ia necessário, alguém ser morto no lugar do pecador, afim de reconciliar novamente esse homem, sua obra prima, com Ele, o Criador.    Do contrario, o homem que agora é um réu, porque infringiu uma determinação soberana de Deus, seria condenado à morte perpétua, definitivamente.  O homem que se escontra agora caído e separado de Deus, teria a reconciliação com o Criador, nas costas e lombos de Seu Filho, Jesus Cristo.  É isto que é o Evangelho! As Boas novas anunciadas pelo proprio Criador, ainda no Édem, conforma Genesis 3:15.
Porem, o Édito (Decreto de Lei) de Deus ao fazer o homem à sua imagem e semelhança, o impossibilitava de morrer, porque deveria ser eterno, assim como é eterno seu Criador que o fez de acordo com sua própria semelhança. O impasse era grande demais, e, fora da morte do Filho de Deus, também Deus, não haveria solução.           E, como Deus não morre e não pode morrer, necessário se fez, seu Filho nascer como homem, para morrer, porem, sem o principio ativo do pecado, que é a natureza caída;  para ombrear com os pecados dos homens e morrer no seu lugar. Assim, a culpa de um réu condenado à morte, foi paga por um inocente, e esse réu pôde agora, ser absolvido de sua infração, punição e sentença mortal e definitiva, pois, sua restauração e comunhão com o Criador foi restaurada no Filho.
Na ressurreição, a morte não pôde reter na sepultura, o autor da vida, e por Ele temos a vida, e com Ele também ressurgiremos para a vida eterna(Romanos 8: 11 e Romanos 6:5,6,7).
Para que o homem fosse novamente reconciliado com o Criador, alguém teria que levar todos os pecados dos homens nas costas para pagar a divida da infração contra a soberania do Criador, alem de que , teria que satisfazer plenamente todas as exigências de justiça e de santidade de Deus. 
O homem estava corrompido, sujo, fétido, manchado, e necessário era que alguém limpo, sem mácula, sem pecado, sem ruga, sem defeito algum, morresse no lugar desse pecador, afim de pagar a divida, e vencer a morte, que era a severa, radical e definitiva punição e separação de Deus o Criador.
O homem tornou se réu, do qual, nenhum Advogado, Promotor ou Juiz, poderia absolvê-lo.    E aí, entra Jesus  no lugar do réu, cumprindo sua pena e pagando sua divida,  conquistando absolvição definitiva e eterna (Colossenses 2 verso 14), esvaziando de uma vez por todas, toda a taça da ira de Deus contra o pecado e o pecador.  O cálice que Jesus bebeu na sua morte, estava cheio da ira de Deus contra o pecado, e Jesus o esvaziou plenamente, aplacando assim, toda a ira do Pai contra o pecador que pela fé agora, aceita a obra sacrificial de Cristo Jesus.
Como todos vieram da raiz de Adão e contaminados com o pecado dele, fazer-se-ia necessário, um, que viesse da raiz do próprio Deus, sem pecado, mas que fizesse pecado, para vencer a morte que separava o homem, definitivamente de seu Deus e criador.
Todo homem que nasce na geração de Adão, nasce pecador, porem, todo homem que nasce na geração de Cristo, nasce redimido. Este é o novo nascimento, ou seja, nascer de Jesus Cristo, que é  Água da vida,  e do Espírito. Isto é Evangelho!

Jesus Cristo foi o único que na cruz satisfez todas as exigências de santidade, de justiça  e de todos os atributos de Deus; e assim, quando o pecador recebe a Cristo, miraculosamente satisfaz, em Jesus Cristo, todas as exigências e atributos do Pai, porque é limpo, lavado, alvejado,  perfumado e purificado pela lavagem no Sangue do Filho,  afim de que sejais agora, entregues “santos” ao Pai,  e,  deste modo; a comunhão entre o pecador e Deus é restabelecida.  É NECESSÁRIO QUE SAIBAMOS, QUE ESSA GARANTIA ESTÁ EM JESUS CRISTO, E JAMAIS EM NÓS MESMOS, OU EM NOSSAS OBRAS E OBEDIÊNCIA.  A OBEDIÊNCIA É NECESSÁRIA, MAS NÃO É A OBEDIÊNCIA QUE NOS SALVA.  O PASTOR QUE PREGA SALVAÇÃO POR MEIO DA OBEDIÊNCIA, ESTÁ FAZENDO POUCO E NEGANDO O SACRIFICIO VICÀRIO (em nosso lugar), oferecido por Jesus Cristo, em nosso lugar. O homem nunca teve e nunca terá justiça própria, santidade própria e propósitos honestos diante de seu Deus e Criador porque quando pecou, tornou-se um ser caído e desconectado de seu Deus.
O homem não tinha e ainda não tem, préstimos, para merecer ou auto responsabilizar por sua salvação. A decisão e a ação de voltar para seu Deus, estava fora de propósitos, porque agora, ele estava caído e morto espiritualmente, nos delitos e pecados (Efésios  2:1), e desconectado de seu Criador e Pai.
Verificamos então que, a salvação, a remissão, a justificação, a santificação, são únicos e exclusivamente pelos méritos de Jesus Cristo.     Definitivamente, não há  méritos no homem.   Portanto, a única obra que Deus aceita para salvação, remissão, justificação e santificação dos pecadores, está nos ombros e nos lombos do Filho de Deus, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, prometido no Édem (Genesis 3:15).
Se a frase, provérbio ou ditado, “largatixa tomando sol nas costas de jacaré” for efetiva, nada mais é que, nós pecadores, desfrutando dos favores de Deus, nas costas de Jesus Cristo.    
Isto é Evangelho! Maravilhoso Evangelho! Excelente Evangelho da Graça!
Sem passar por Jesus Cristo e ter os pecados perdoados, e o homem lavado, alvejado, perfumado e purificado no Sangue da Nova Aliança, , ninguém vai à Deus, por melhor que esse seja. O Pai, por ser tremendamente santo, não abraça ninguém sujo, fétido, manchado, corrompido, mas todos podem abraçar a Seu Filho também santo, que tornou-se homem, para lavar, santificar, justificar e purificar os homens, e assim por Ele, podemos abraçar o Pai; e assim, jamais morremos, e assim, temos vida, a vida eterna        (1ª João 1 verso 2).
Vide 1ª João capitulo 1 verso 7 que diz: “...e o Sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado”.
Muito bem! Agora havia esperança pela promessa de um Salvador, proferida pelo primeiro pregador do Evangelho, que foi o próprio Deus, e que iria resolver o problema, derrubar o muro que separava o homem de seu Deus, muro esse cujo nome é “pecado”.
E a historia continua no tempo (temporalidade); sabendo que,  na atemporalidade ou eternidade, Deus já via tudo, pois, para Ele não há conceito de passado e futuro, porque Ele tudo vê no presente, por ser absolutamente onisciente, onipresente e onipotente.

Adão e Eva povoaram o mundo, e assim os homens foram nascendo, crescendo e cada vez mais se afastavam do seu Criador. Mas, como Deus não tem pressa, porque ele tudo vê no presente, a historia foi se alongando, progressivamente, mostrando que Deus não muda, e que o homem, não melhora.
Passaram-se os séculos e chegou um tempo em que a medida da paciência de Deus encheu, e com esse ápice e saturação, Deus resolveu acabar com a humanidade totalmente corrompida, porem, como Ele amava sua obra prima, obra essa que Ele fez para sua própria gloria eterna, separou então, oito pessoas, oriundas de um homem cujo coração era integro e temente à Deus.  Esta família de oito pessoas apenas, era Noé, a esposa, três filhos, e três noras. (vide Gênesis, todo o capitulo 6)
Veio então, com o diluvio, o primeiro julgamento universal, onde salvaram-se apenas essa família, que começou novamente a povoar a terra.
E o Salvador? Será que Deus tinha se esquecido da promessa de um Salvador? Não! A promessa continuava de pé! Deus não mente! Deus não tem pressa! Deus é fiel!
E a humanidade foi tomando conta da terra novamente, especialmente no Oriente Médio, berço das primeiras civilizações. E cada vez mais, se corrompendo com os deuses pagãos (idolatria), o que Deus abomina.
Aproximadamente dois mil anos se passaram e chegando a plenitude (ápice) daqueles tempos, em que Deus achou por bem, preparar uma família para gerar, dar a luz e introduzir o Salvador na humanidade, pois, lá em Gênesis 3:15, Ele anunciara que esse Salvador nasceria de uma mulher, onde mais tarde, inspirados por Deus, os profetas de Israel, especialmente Isaias, profetizaram que ELE nasceria de uma mulher virgem.
Como a humanidade em geral, estava terrivelmente corrompida com o relacionamento com os deuses estranhos, Jesus Cristo então, jamais poderia nascer oriundo desses povos politeístas.  (Politeísmo significa,  muitos deuses, pois, poli significa muitos ou vários, e  Teo que significa Deus).     Portanto, o próprio Deus e Criador precisava de um povo que fosse monoteísta (mono significa um, e teista, significa, de Deus), ou seja, um povo cujo Deus fosse único, porque Ele não dá a sua gloria à outro (Isaias 42:8).
Então, o que Deus fez? Havia na terra de Ur dos Caldeus, hoje no Iraque-Oriente Médio, (e foi ali que começou as primeira civilizações), um homem cujo coração satisfazia as exigências monoteístas de Deus.       Esse homem foi Abrão. 
Deus precisava começar um povo monoteísta, separado para Ele mesmo, afim de introduzir seu Filho na humanidade, por meio de uma mulher, também monoteista (A virgem Maria era monoteista. Ela era da Tribo de Judá, bisneto de Abraão, monoteista). E para introduzir então, Seu próprio filho na humanidade, como  homem, Ele deveria começar com uma família, cujo coração, crença e fé, fossem monoteístas, e jamais politeístas. Ou seja, um povo peculiar, que tivesse um único Deus, o Deus da criação e das misericórdias e justiça absoluta.

Todos os povos de um modo geral, se contaminavam com os deuses. Mas, Deus precisava de um povo monoteísta, de um povo que chamasse pelo Deus Jeová, único;    Deus esse que os  povos em geral não conheciam e muito menos, chamava pelo seu Nome(Isaias 65:1). Como então, resolver a questão, o impasse? Para Deus não há impossível!   Saibamos que o diabo trabalha num nível 10, e Deus trabalha num nível infinitamente maior e acima.
E FOI AÍ, DE ABRÃO, QUE ELE DEU ORIGEM , COMEÇANDO UM OUTRO POVO NA FACE DA TERRA, POVO ESSE QUE,  INTRODUZIU  O SALVADOR NA HUMANIDADE.     DEUS ABRIU UM PARÊNTESE NA HISTORIA DAS NAÇÕES EM GERAL, AFIM DE GERAR UM POVO PARA ELE MESMO, UM POVO MONOTEISTA, SANTO E PECULIAR.
CALMA! JÁ ESTAMOS CHEGANDO NOS DIZIMOS! VOCE PRECISA SABER E DISCERNIR QUANTO FOI QUE OS DIZIMOS COMEÇARAM A SER RECOLHIDOS.
Deus mandou então, que esse homem (Abraão) saísse de sua parentela (hoje no Iraque), parentela essa que era politeístas e fosse para uma terra desconhecida, onde hoje é a Palestina. O pai de Abrão, Terá, era politeísta (Josué 24:2-3), porem, Abraão, não!
Incrivelmente, Deus conhece e sonda os corações dos homens. Os judeus, os descendentes físicos do patriarca,  tem um conhecimento, onde eles dizem que Abraão, desde tenra idade, já combatia os deuses de seu pai,  Terá.   
Será que o monoteísmo do pequeno Abrão, passava despercebido diante do Senhor? Não! Claro que não!.
Então, Abrão saiu com sua esposa Sara, de Ur dos Caldeus, na Mesopotâmia, hoje o Iraque, e  começou, pela fé, SEM UMA ÚNICA VISÃO SEQUER, a peregrinar, até chegar em Canaã, onde hoje, é a Palestina, como já dissemos.     E DEUS MUITO AGRADOU DESSA FÉ DE ABRAÃO, transformando-a num elemento de Sua própria Glória e justificação (pela fé).
A partir do casal Abraão e Sara, Deus começou então, um povo e uma nação peculiar, separados e escolhidos por Ele, um povo que deveria ser totalmente monoteísta e  separados dos outros povos politeístas, afim de trazer ao mundo, o Salvador da humanidade, como nos revela Genesis 3:15, que já dissemos.

Daí então, Abraão e Sara, miraculosamente geraram Isaque, que gerou Jacó, que gerou 12 filhos, e entre eles, José, seu penúltimo filho.  E de Jose, a historia continua.  (Agora já estamos no corredor que nos leva aos dízimos). Esse moço foi vendido pelos seus irmãos, como escravo, para o Rei do Egito (Gênesis capitulo 37), onde seus irmãos mais tarde foram também parar no Egito, e lá, sua descendência sofreu, para aprender a humildade e a reconhecer seu Deus, o Deus de Israel. Esse povo precisava ser humilde e santo o bastante para diferenciar o Deus Todo Poderoso dos deuses dos homens, e foi lá no Egito que eles primeiro conheceram os deuses, para aprender a discernir o valor do Deus da verdade, o Deus de seus pais, Abraão, Isaque e Jacó.
400 anos mais tarde eles já eram aos milhares, e entre esses milhares estava Moises, um tremendo homem hebreu, nascido de entre esse povo de Deus, todos oriundos de Abraão e Sara. Sua mãe, Joquebede, era legitimamente hebréia (judia).
Chegou então, a hora de Deus começar a provar esse povo, afim de prepara-los para o monoteísmo, a santidade, a justiça e o grande momento de introduzir o Filho de Deus na humanidade, ou seja, na carne. Enquanto isto, os demais povos, politeístas e corrompidos com os deuses, continuavam também crescendo assustadoramente, e se corrompendo cada vez mais com seus deuses, num relacionamento do qual a Bíblia chama de prostituição espiritual, que é a idolatria.
Temos agora então, dois povos no tempo, na terra e na historia, os politeistas e os monoteístas, ou seja, as nações em geral chamados de gentios, e os hebreus da raiz de Abraão e Sara), povo este que preenche uma lacuna que Deus abriu na história, entre um parêntese da história do mundo que jamais fechará, a não ser com a segunda vinda de Cristo para restaurar Israel e inaugurar o Reino Messiânico.
Apesar de que, o povo hebreu (Hebreu vem da raiz, Abraão), às vezes se bandeavam para o politeísmo Egipcio, eles assim faziam por sedução da cultura egipcia, pela incredulidade e oportunismo; entretanto, por natureza, eles eram monoteístas, porque eram frutos de pais monoteístas (Abraão e Sara).  
E a historia continua. Moises, pelo poder de Deus, tirou esse povo do Egito, e os levou para a terra de Canaã, onde manava leite e mel. Essa terra hoje é a suposta Palestina, terra essa, visada e almejada pelos árabes. Sua capital, Jerusalem, fundada pelo ancestral de Jesus Cristo, que foi o REi Davi, não apenas é almejada pelos árabes, mas tambem pelo mundo inteiro, e, aí está uma das principais razões do conflito no Oriente Médio e que abrange o mundo todo.
Esse povo deu muito trabalho para Deus e Moises, por causa do politeísmo que aprendera no Egito. E por falta de fé em um único Deus, o Deus de seus pais, Abraão, Isaque e Jacó, de vez em quando eles se corrompiam, servindo, por sedução e conveniência, outros deuses, os deuses do Egito. E por causa de sua incredulidade, apenas os remanescentes (os filhos), entraram nessa terra, a Terra de Canaã, com Josué, um hebreu que saiu do Egito com Moisés, e que o sucedera . 
(Canaã era o lugar, onde  hoje é a Palestina). Essa Terra foi dada à Abraão e seus descendentes físicos, perpetuamente, por possessão eterna, por promessa de Deus  (Gênesis 12:7 – 15:18 e 17:8).  Eis aí a outra razão do conflito no Oriente Médio entre árabes e judeus.  Verificamos então, que aquela terra é por direito concedido pelo próprio Deus, aos judeus.  Esse povo foi útero e berço do Messias prometido em Genesis 3:15. Aquele povo e aquela terra tem uma historia peculiar com Deus e o Filho de Deus.     Eis aí, outro motivos de todo o conflito que já dura 4 mil anos e só vai terminar com a volta do Filho de Deus, para resgatar Jerusalém, quando todo Israel será salvo conforme nos revela Romanos 11:26.
Por 40 anos, eles moraram  no deserto por causa da incredulidade e falta de fé no seu Deus único.   No deserto, Moises faleceu, e Josué tomou o seu lugar.
Josué, apesar de ter nascido e vivido no Egito, não se contaminava com a idolatria dos Egipcios porque cria no unico Deus dos Hebreus e por causa disto, Jeová o escolheu para suceder Moisés e entrar na Canaã, a Terra prometida, onde hoje é a Palestina.  Esse homem (Josué´) então, introduziu o povo de Deus, os hebreus, na Terra prometida à Abraão e seus descendentes fisicos, mediante a promessa de Deus, por possessão eterna. Terra esta, de Canaã, como já dissemos, onde hoje é a Palestina. E aí está um dos motivos pelo qual, os árabes, querem tomar aquela terra para fazer dali, um Estado palestino árabe. Os árabes tambem são filhos de Abrão, mas não com Sara, e sim, com a escrava egipcia, Agar. Porem, a promessa de Deus, de beneficiar todas as nações da terra, era de Abraão, com Sara, a esposa legitima (Romanos 9:7 e Gálatas 4:21 ao 31).  (Leiam, porque estas passagens são extremamente esclarecedoras).
Aquela terra, nação e povo  de Israel tem peculiaridades inerentes ao próprio Deus. Tudo e todos de, e, em Israel, estão intimamente ligados ao próprio Deus e a Seu Filho, para todo o sempre.  Como já dissemos, a Biblia nos revela que aquela nação e povo, foram escolhidos para a imensurável missão de introduzir o salvador na terra, na carne e na humanidade.  Por isto, a peculiaridade e intimidade de Deus com aquela nação e povo.
Apesar desse povo agora, por meio de Josué, estar em sua própria terra que Deus lhes dera por possessão eterna, havia outros povos ao seu redor, como por exemplo, a Assíria, a Babilônia, o Egito, a Arábia, a Grécia, a Pérsia, etc.
E Deus precisava agora, separar seu povo dos demais povos ao seu redor, afim de que eles não fossem para os seus deuses e contaminassem: mas pelo contrário, que, fossem santos, afim de se unirem ao Senhor seu Deus e criador, para gerar, dar a luz e assim, introduzir o salvador na humanidade.
E para isto, Deus precisou criar Leis que distanciassem e separassem os hebreus dos demais povos (gentios). Esse povo jamais poderia se contaminar com os deuses e a idolatria dos outros povos, porque esse povo deveria ser santo, separado, uma semente não contaminada com os deuses e as consequências da idolatria, deveriam ser especiais, para uma linhagem tambem especial, e só assim, estariam prontos para trazer o salvador ao mundo, a Pessoa mais especial, da qual o mundo não é digno, oriundo da semente e linhagem desse povo, Israel.
Desde Moises, no deserto, Deus começou a estabelecer Leis, que separassem e distinguissem esse povo, dos demais povos.
No Sinai, especificamente no Monte Horebe, um monte do Território do Sinai, Deus deu o decálogo que são os 10 mandamentos (Deuteronomio 5). Enquanto os povos idolatras não tinham nenhuma Lei, os hebreus tinham agora as Leis, que os separavam dos outros povos, que os faziam santos e únicos e prontos para gerar e dar à luz ao Filho de Deus. Nessas Leis incluíam também as dietas, afim de que os hebreus não comessem com os gentios (povos pagãos/idolatras). Os hebreus não deveriam comer com os gentios, para que não enamorassem suas mulheres, e essas os induzissem e os contagiassem com a idolatria.  Na Lei, Deus separou um dia, o sábado, e o ano sabático,  para que eles descansassem e se comunicassem numa comunhão peculiar com o Jeová. Se eles voltassem para os deuses, essa comunhão estaria comprometida e rompida.
E Deus foi estabelecendo as Leis. Ao todo, os hebreus tinham 613 cláusulas de leis, entre mandamentos e proibições, que os faziam diferentes e separados dos povos pagãos (politeístas).

Calma! Calma!.. AGORA SIM, CHEGAMOS NOS DIZIMOS.
Quando Josué, o homem que sucedeu Moises, entrou com o povo hebreu na terra prometida, a terra de Canaã, então Deus mandou Josué repartir a terra entre as 12 Tribos, ou seja, entre os doze filhos do patriarca Jacó, neto de Abraão, com suas respectivas famílias.  (Abrindo aqui um parêntese para esclarecer que, Jacó teve o nome trocado para Israel -Gênesis 32:28).  Israel quer dizer: “O homem que vê Deus”, uma referencia para sua luta com o anjo em Gênesis 28 e uma profecia de que eles, Israel,  veriam por legitimidade e hereditariedade, Jesus Cristo-Deus.
A Terra de Canaã incluia todo o Territorio da Palestina hoje, e, desde a margem direita até a margem esquerda do Rio Jordão em Israel, era Canaã.  Ou seja, desde a margem direita (visto de nossa perspectiva), do Rio Jordão que vai até o Rio Eufrates divisa de Israel com o Iraque, e desde a margem esquerda do mesmo Rio até o limite do Grande Mar ou Mar Mediterrânio, estendendo até o Rio Nilo no Egito, são terras que pertencem a Israel e aos judeus, dadas pelo proprio Deus em possessão eterna (Genesis 15:18); mas que hoje, está sendo cobiçada e usurpada pelos árabes.
E assim Josué foi dividindo a terra entre os filhos de Jacó (Israel) e fazendo os assentamentos, ou seja, assentando as familias dos filhos de Jacó, em suas porções de terra, respectivamente, e por legitimidade. Terras essas que foram prometidas por Deus, à Abraão e sua descendência fisíca, para sempre, conforme relatos bem definidos em Genesis 15:18).
Os filhos de Jacó que eram doze, e que são as cabeças das 12 Tribos de Israel, foram ganhando terras para plantar e produzir. Cada um deles, recebeu um bom pedaço de terra, suficiente para viver bem, (lembrando que a terra era a mais próspera e farta do mundo e manava leite e mel. Essa terra ainda hoje é próspera e farta, e surpreende o mundo com seus frutos miraculosos, visados e ambiciosamente, cobiçados pelas nações. Basta saber a riqueza mineral do Mar Morto, ora cobiçada pelos árabes e por todos no mundo inteiro, não falando de suas riquezas minerais e as riquezas miraculosas do deserto, da tecnologia agrícula, armamantos bélicos  e os avanços da medicina,  que torna Israel uma nação cobiçada, almejada e visada. O mundo inteiro precisa de Israel, ainda hoje)
Todos ganharam terras, com exceção da Tribo de Levi, que não recebeu nenhuma porção da terra, porque Deus dissera que essa Tribo, teria como herança, não coisas terrenas,  mas o próprio Deus de Israel (Deuteronomio  18, verso 1, 2, 5,).
Podemos verificar aqui que, a igreja tem um ponto em comum com os levitas, apesar de que, a igreja não é oriunda da Tribo de Levi, mas, de forma indireta e espiritualmente falando,  da Tribo de Judá, porque Jesus era da Tribo de Judá, entretanto, nós temos esse algo em comum com os levitas, porque semelhantemente à eles, a herança de Deus para nós, não é terrena mas, celestial, porque nossa herança, tambem, é o Senhor, pois somos co-herdeiros com Cristo (Romanos 8:17). 
Voce já deve ter descoberto que, a semelhança da igreja com os levitas cuja herança era o Senhor e não a terra fisica de Canaã, se dá, em função do Messias, o Salvador prometido tambem aos gentios.  Essa semelhança não tem nada a ver com a herança fisica ou com o DNA da carne de Abrão, mas com a fé do mesmo patriarca (Abraão), pois, a igreja não tem na carne o DNA do patriarca.  As nações só são benditas com o crente Abraão, por causa da fé e não por causa da carne (DNA fisico).    Nós da igreja gentilica não temos na carne o DNA de Abraão e Sara, mas somos co-herdeiros com ele, por causa da fé.   Então, voce já deve ter descoberto tambem, que a igreja não é o Israel de Deus, e Paulo esclarece isto em Romanso 9:3 e Romanos 11 (todo o capitulo).

ENTÃO, PORQUE FOI MESMO QUE DEUS NÃO PERMITIU DAR À LEVI E SEUS DESCENDENTES, UMA PORÇÃO DA TERRA?
Essa tribo foi separada para o sacerdócio santo. Como? Sua separação era afim de que eles servissem no Templo Sagrado em Jerusalém. Eles viveriam no Templo,  tempo integral, e se alimentariam  de recompensas  pelos serviços prestados no Templo. (veja Numeros 18:20 ao 32).
E assim, de Arão, o irmão de Moises,  ambos oriundos da Tribo de Levi um dos filhos de Jacó, Deus tirou o sacerdócio, também denominados de levitas.  De Arão saiu os sacerdotes, os sumos sacerdotes, e os demais levitas, que perfaziam o quadro sacerdotal, incluindo tambem, alem dos sacerdotes e sumos sacerdotes, os cantores, os músicos, os porteiros, os faxineiros e demais que serviam no Templo.
O Templo era o lugar sagrado, em Jerusalém-Israel, onde deveria conter a Arca da Aliança, pois era dali, da Arca, que Deus falava com o povo, por meio dos  sacerdotes, que acessavam a Deus, pelo povo.  É importante e necessário saber que, hoje não precisamos mais, ir a um "sacerdote",  profeta ou Templo,  para acessar a Deus por nós, porque o proprio Jesus é o sumo sacerdote e o mediador entre nós e Deus. Nós somos seu Templo, e ELE é o nosso Templo. Por meio Dele acessamos a Deus, e não mais por meio de "sacerdotes" e profetas. Quando Jesus disse,  "Pai, tudo está consumado", e morreu (João 19:30), o Véu do Templo, que separava o átrio do povo, das salas do Santo e do Santissimo onde somente os sacerdotes e sumos sacerdotes respectivamente, podiam entrar, rasgou-se (esse véu) de alto abaixo conforme nos mostra o Evangelho de Marcos 15:38; e a entrada agora passou a ser franca a todos que receberem o Sumo Sacerdote Jesus Cristo. É por meio Dele que entramos agora no Santuario de Deus, que não é mais o Templo fisico, mas espiritual.  
Jesus Cristo, levou cativo o cativeiro (da Lei), e deu dons aos homens conforme nos revela Efesios 4:8, e, profeticamente, Salmos 68:18.

Naqueles tempos o Espírito Santo ainda não estava na terra, e muito menos, tabernaculava os homens, pois, este evento se deu depois da morte, ressurreição e ascensão de Cristo, quando em Atos 2, eles receberam, na festa de Pentecostes, a descida do Espírito Santo, e, ali, começou a igreja que, até então, era mistério, escondido até mesmo dos profetas de Israel, e somente revelado por meio de tipos e sombras. O Espírito de Deus pairava sobre os homens, mas não habitava os homens como é hoje, onde os homens são Templos do Espírito Santo. 
 Ou seja, o Templo de Deus hoje, é o espirito do homem, pelo Espirito de Deus, e não mais a Arca, ou lugares de quatro ou mais paredes (Atos 17:24).  Lembrando que, foi por esta pregação que os farizeus e seus discípulos apedrejaram Estevão, o primeiro mártir da igreja (Atos 7:48), quando ele disse que Deus não habita em Templos feitos pelas mãos humanas. Vide tambem João 4:19, 22 ao 24 onde Jesus está dizendo que: "NEM NO MONTE E NEM NO TEMPLO ADORAREIS O PAI. A SALVAÇÃO VEM DOS JUDEUS... A HORA JÁ CHEGOU EM QUE O VERDADEIROS ADORADORES DO PAI, O ADORARÃO EM ESPIRITO E EM VERDADE, PORQUE QUE O PAI PROCURA AQUELES QUE O ADOREM ASSIM.  POIS, DEUS É ESPIRITO, E IMPORTA QUE AQUELES QUE O ADORAM, O ADOREM TAMBEM EM ESPIRITO.  

CONTINUANDO ENTÃO, COMO SERIA POSSÍVEL, OS LEVITAS  PRODUZIR PARA SOBREVIVER SE ELES NÃO RECEBERAM TERRAS?
FOI ENTÃO, FACE A ESTA CIRCUNSTÂNCIA E NECESSIDADE, QUE DEUS INSTITUIU OS DÍZIMOS.  (Ufa! Até que enfim chegamos nos dizimos, heim)?
Então,  todas as demais onze tribos de Israel deveriam tirar da terra, da colheita e da produção de animais, uma parte primeiro (primícias), e entregar aos levitas no Templo, para seus sustentos e de suas famílias. Os levitas, que eram, e repetindo, os cantores, os músicos, os porteiros, os faxineiros, os que recebiam os animais para o sacrifício que simbolizavam o sacrifício de Jesus Cristo, esse grupo, recebiam os dízimos do povo, todos das demais 11 tribos, e desses dízimos, todos em bens de consumo, ou seja, alimentos, os levitas comuns repassavam 10% aos sacerdotes e sumo sacerdotes, para seus sustentos e de suas famílias conforme nos revela Deuteronômio capitulo 14, versos 22 ao 29.  A terra era próspera e farta e tudo ali supriam com abundância todo o povo de Israel, e, até estrangeiros que peregrinassem ali, conforme nos revela a própria Palavra de Deus. 

Recapitulando, os 10% repassados aos sacerdotes que entravam nas salas do Santo e do Lugar Santissimo, eram chamados de dízimos dos dízimos (Os sacerdotes não recebiam os dízimos do povo, pois essa função era dos porteiros, dos cantores, dos faxineiros, dos... e assim por diante). Os dizimos dos dízimos eram repassados aos sacerdotes, internamente. Esse repasse não era público, mas privado e interno. 
(Veja os deveres e direitos dos sacerdotes e dos levitas em Numeros 18:20 ao 31).

Repetindo,   a Terra era extremamente prospera e dava para sustentar a todos, inclusive aos pobres fora do Templo, e até estrangeiros que passassem por ali.
A cada três anos os dizimos deveriam ser principalmente em função dos pobres e estrangeiros na sua porta ( Deuteronomio 14:28-29).  
A cada 6 anos, no sétimo ano, Deus ordenara que eles deixassem a terra descansar, e nesse sétimo ano, não havia os dízimos das colheitas, porque a terra não produzia, pois, estava descansando. E mesmo assim, Deus ordenara que eles não encolhessem as mãos aos pobres e estrangeiros (Deuteronomio 15, versos 6 ao 11). 
Com a obediência dos dízimos e suas respectivas funções que visavam o sustento não apenas dos levitas, como também dos pobres, órfãos, viuvas,  e estrangeiros necessitados ali,  Deus jamais deixaria os celeiros deles vazios, porque a terra seria próspera e farta.   (Voce já deve ter percebido o quanto o dizimo hoje, é pregado, recolhido e empregado, de forma estranha à Biblia).

E quando o Senhor disse que eles estavam roubando de Deus, era porque, bem mais tarde, mais de 1.400 anos mais tarde, já perto de Jesus chegar neste mundo como  homem, o povo foi se esquecendo dos mandamentos, os dízimos eram esquecidos, e os sacerdotes estavam passando necessidades, e por esta razão, os sacerdotes aceitavam como oferta de dízimos e sacrifícios, animais doentes, aleijados, animais com manchas, com defeitos, entre outros não dignos conforme nos revela o livro do profeta Malaquias.  Como os animais que eram sacrificados no Templo eram uma pré-figuração de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, sem defeito, sem mancha, sem nenhum problema, Deus não estavam aceitando a oferta deles.
Então Deus usou o profeta Malaquias, um hebreu do povo de Israel,  para adverti-los contra essa má conduta e atitude, acrescentando que eles poderiam fazer prova Dele, desde que fossem obedientes à Lei dos dizimos.  Ou seja, desde que eles retornassem à obediência dos dízimos e seu USO CORRETO conforme Malaquias 3:05, e esta parte alguns pregadores omitem), Deus repreenderia o devorador, e assim, suas colheitas,  produção de alimentos, cereais e carnes, seriam  abundantes.   Tanto que, eles poderiam fazer prova de Deus, caso a abundância não fosse ipsis litteris (literal, efetiva), mediante sua obediência dessa cláusula da lei, os dízimos com seu uso correto, conforme Deuteronômio 14:versos 22 ao 29).

Recapitulando, esses dízimos eram também em beneficio dos pobres, dos órfãos, das viúvas e de estrangeiros na sua porta. Por ocasião da visita no Templo para adorar a Deus, os dizimistas poderiam comer dos dízimos, juntamente com os levitas, conforme nos revela Deuteronômio 14: verso 26.
De 3 em 3 anos, os dízimos eram recolhidos, especialmente, em função dos pobres, das viúvas, dos órfãos,  e dos estrangeiros necessitados, que estivessem ali na sua porta (Dt 14:28).
Ratificando, não havia dízimos em dinheiro (vide Deuteronômio 14, versos 24 e 25). Os dizimos eram entregues em bens de consumo, para alimento dos levitas, dos pobres, dos estrangeiros e até dos próprios dizimistas, quando esses viessem de longe e durante sua estadia para a adoração no Templo Sagrado em Jerusalem (veja Deuteronômio 14:22-23).
Alguém pode replicar dizendo que naquele tempo não havia moeda ou dinheiro. Se observarmos o contexto de Deuteronômio 14 versos 22 ao 29, vamos ver que havia dinheiro sim!

VEJAMOS AGORA, A TRANSIÇÃO DA LEI MOSAICA,    PARA A GRAÇA E AS LEIS DE CRISTO, QUE É O GRANDE DIVISOR DE ÁGUAS NA HISTORIA DA HUMANIDADE.      DE LÁ PARA CÁ, O MUNDO NUNCA MAIS FOI O MESMO, PORQUE AGORA OS HOMENS VIRAM GRANDE LUZ, A LUZ DO EVANGELHO DE CRISTO, A REALIDADE QUE CHEGOU E DISSIPOU AS SOMBRAS E OS TIPOS DO PASSADO VÉTERO TESTAMENTÁRIO.
 O apostolo Paulo explica em Gálatas e em Colossenses , juntamente com o autor de Hebreus (10:1ao18), que tudo ali, no passado, ou seja, no Velho Testamento, também chamado de Velha Aliança, eram sombras dos bens futuros.  Perguntamos então: Que bens futuros eram esses?  Jesus Cristo e o Espírito Santo, agora numa Nova Aliança, também chamado de Novo Testamento.
Se tudo eram sombras, e agora é Realidade, e, diante dos fatos, a Realidade chegou e desmanchou as sombras, como voltar então à Lei e aplicar os dizimos? É assim: O Velho Testamento mostrava as sombras, ou seja, alguém vindo ao longe, projetando sua sombra que vai chegando, chegando, diminuindo, e que ao chegar, a sombra desaparece, porque o original chegou. Entendeu?  Assim, tudo no Velho Testamento eram sombras de Jesus Cristo. Ele chegou, e as sombras desapareceram  definitivamente, conforme nos revela o autor aos Hebreus.
 Jesus Cristo, é o cerne de toda a Biblia, tudo gira em torno Dele, e, em função dos homens pecadores; porem, antes de sua primeira vinda à este mundo como homem, Ele era revelado por meio de tipos e sombras, mostrados no Velho Testamento.

A Realidade que é Cristo, o Espírito Santo e a excelência da Nova Aliança no Sangue, não mais, uma aliança cujos mandamentos o povo não deu conta de cumprir na sua totalidade,  chegou, para desmanchar as sombras. É isto que nos revela Paulo, o apóstolo aos gentios (gentios, povos politeístas, fora da comunidade de Israel).    OU SEJA, O VELHO TESTAMENTO MOSTRAVA OS TIPOS E AS SOMBRAS, E O NOVO TESTAMENTO MOSTRA O ORIGINAL, A REALIDADE.  Entendeu como a Bíblia é progressiva?  É COMO A AURORA QUE VAI BRILHANDO MAIS E MAIS, ATÉ SER DIA PERFEITO (Provérbios 4:18).

Irmãos, enquanto voces não descobrirem  e discernirem as cartas de Paulo em Gálatas, Hebreus, Romanos, Colossenses, jamais vai entender a excelência da Nova Aliança no Sangue de Jesus Cristo e jamais vai descobrir e entender a transição das sombras, para a Graça,  e da Velha Aliança para a Nova Aliança.     Nessas cartas, Paulo explica que, a Realidade chegou e dissipou as sombras, e que hoje, os mandamentos são outros. No passado a Lei era um fardo pesado sobre Israel;  na Graça portanto, não mais é imposto esse fardo, porque Jesus cumpriu a Lei, e agora seu fardo é leve e o jugo é suave. Jesus simplificou tudo para que adoremos ao Pai em espirito, pelo Espirito, porem, certos pregadores voltam ao jugo e fardo pesado da Lei, colocando peso nos crentes, assim como faziam os fariseus em Mateus 23:3-4, e, Jesus dizendo: Raça de víboras, voces colocam fardo pesado nos outros, que voces mesmos (e suas familias) não cumprem.
NOVO MANDAMENTO VOS DOU, DISSE JESUS: QUE AMEIS UNS AOS OUTROS. ASSIM COMO EU VOS AMEI, DEVEIS VÓS, AMAR UNS AOS OUTROS... LEVAI AS CARGAS UNS DOS OUTROS, E ASSIM CUMPRIREIS A LEI DE CRISTO. (JOÃO 13:34 E GÁLATAS 6:2). 
Quando lemos sobre as Leis do passado, verificamos que a Lei mandava apedrejar, e Jesus veio para cumprir a Lei em nosso lugar.  Mas como, se Jesus nunca apedrejou ninguem? Ele cumpriu todo as 613 cláusulas da Lei, amando.  E mandou não apedrejar, mas amar.  Nisto, cumprireis todos os mandamentos da LEI, incluindo os dizimos e os sábados que faziam parte da Lei.  
O crente que encolhe a mão para o semelhante necessitado, o crente que levanta falso testemunho, entre outras atitudes de desamor, pode dizimar, pode guardar os sábados, pode penitenciar nas orações no templo ou nos montes, que Deus não recebe sua oferta.

As leis, cujas cláusulas englobavam os dízimos e a guarda dos sábados, foram dissipadas, com a chegada e a presença do original, da Realidade.  (Sombras  significam, vestígios, leve aparência.  Realidade significa, existência efetiva, real). 

Se temos que cumprir o mandamento dos dizimos, temos tambem que cumprir o mandamento de guardar os sábados, e assim, os Adventistas do Setimo Dia, estariam com a razão, pois, os dois mandamentos pertenciam à Lei para Israel. Naqueles tempos, a igreja ainda era mistério, ou seja, ainda não havia sido revelada.
Lembra que eu disse que a Bíblia é Progressiva? Pois é! Hoje, nós já estamos quase chegando no Monte Sião, o Monte Santo de Deus, e na Nova Jerusalém celestial, e muitos ainda querem permanecer no Monte Sinai (Horebe), onde Moises recebeu as Leis, há quase 4 mil anos atrás.

Em Gálatas capitulo 3, versículos 21 ao 29, Paulo esclarece que, a Lei os serviu de “aio”, tutela, proteção, até que viesse a fé em Cristo. Uma das funções das Leis, tanto cerimonial, quanto a civil e a moral, eram  separar,  proteger e distinguir os hebreus, dos gentios, e uni-los à Deus.   E que vindo a fé em Cristo, já não estamos mais debaixo do “AIO “ da Tutela ou proteção da Lei vétero testamentária.    Hoje, o justo não vive mais da Lei, mas da fé em  Deus por intermédio de Jesus Cristo, conforme nos revela Paulo em Gálatas 3:11; Hebreus 10:38; Romanos 1:17 onde diz: “O justo vive da fé, em Cristo”.    Nosso "AIO" tutor ou proteção que nos separa do pecado  e nos une a Deus hoje, é Cristo e não mais, a Lei!  É desta fé que Deus agrada.
Em Hebreus 7 verso 12, o autor esclarece que, mudando o sacerdócio, necessariamente tambem, se faz mudança da Lei. O sacerdócio vétero testamentário tinha como mediador, Moises, a sombra ou figura de Crsito, enquanto que o sacerdócio neo-testamentário, tem como mediador, Jesus Cristo,  a Realidade que chegou e desfez as sombras.  (1º Timoteo 2 verso 5).

UMA PERGUNTA CURIOSA: Será que voces já descobriram que Moises era um tipo e sombra de Jesus Cristo? Muito bem!  Moises foi um tipo e sombra Jesus Cristo sim!


Sendo assim, a Lei cuja cláusulas  incluiam os dízimos, mudou. Assim tambem, é a questão da guarda e do descanso dos sábados, que eram sombras que apontavam para o descanso em Jesus Cristo que nos une à Deus. Os Adventistas do Setimo Dia tem os olhos cegos para esta realidade. Porque? É porque eles precisam defender e sustentar as "visões e revelações" de sua profetiza, Ellen White.    Irmãos, não sejamos religiosos presos em homens falíveis, mas sejam convertidos presos na infalível Palavra de Deus, o Verbo de Deus, Jesus Cristo.  Jesus Cristo disse que a Lei e os profetas terminaram em João, o Batista (Lucas 16:16)). De lá para cá, a Lei é o AMOR, e o profeta ou profecia, é a Palavra de Deus, o Verbo encarnado e escrito.

Voltando ao assunto,  alguem poderia dizer: Ah! mas, porque Jesus então disse aos farizeus, em Mateus 23 verso 23, que eles deveriam entregar os dízimos?
A mesma Bíblia que fala dos dízimos no passado, também diz que Jesus veio cumprir a Lei em  nosso lugar, porque os homens não deram conta de cumprir toda a Lei. Por isto, Jesus Cristo veio cumprir a Lei (Mateus 5:17). Tanto que, no seu oitavo dia, de acordo com a Lei, Ele foi circuncidado no Templo, e seus pais ofereceram ali, no Templo, um sacrifício de pombinhos e rolinhas, sacrifícios estes, de pobres, pois, os mais abastados ofereciam animais nobres.  (Vide Lucas 2:22,23e24). .
Preciso ressaltar que, Jesus cumpriu toda a Lei, pelo amor.  A Lei que outrora mandava apedrejar e matar, que dizia "olho por olho e dente por dente", agora foi cumprida por Jesus atraves do amor. Ele mesmo disse: Novo mandamento vos dou, que ameis uns aos outros, assim como EU vos amei, que tambem vós ameis uns aos outros (João 13:34).  Quem ama de verdade cumpre toda a Lei, assim como fez Jesus que a Si mesmo se entregou por nós, por amor.
Romanos 10:4, nos revela que, O FIM DA LEI É CRISTO. A palavra "FIM" não apenas é uma referencia para "FINALIDADE", como tambem para, "TÉRMINO". Portanto, a Lei do passado, foi cumprida na sua plenitude por Jesus Cristo que inseriu agora, nova Lei, a Lei do Amor, do Espirito de Deus, que resumem em apenas dois mandamentos (Mateus 22:36-40), e quem cumpre estes dois mandamentos, cumpre tambem toda a Lei. 
A GUARDA DOS SÁBADOS PERTENCIAM À MESMA LEI QUE INCLUIA OS DIZIMOS.  ENTÃO, PORQUE É QUE OS PASTORES PREGAM OS DIZIMOS E NÃO PREGAM A GUARDA DOS SÁBADOS?   VAMOS ENTENDER ISTO?!

Então, se devemos considerar o mandamento dos dízimos, devemos também considerar a guarda dos sábados, e assim os Adventistas do Sétimo Dia estariam corretos.  (Porem, não estão)!
Não entendo a razão pela qual os pastores pregam os dízimos e não pregam a guarda dos sábados, se ambos eram Decreto de Lei, simultaneamente.

Verificamos então, a progressão da Bíblia.  Ainda hoje estamos caminhando. A historia não parou. Logo, logo, estaremos chegando em Apocalipse, e ali, termina o governo humano e entra o Governo Teocrático, o governo de Jesus Cristo, quando este Reino será entregue ao Senhor Jesus Cristo (Apocalipse 11:15)

E OS DIZIMOS?   AINDA NÃO FICOU CLARO!  ENTÃO, VAMOS ESCLARECER MAIS!
Durante toda a vida terrena de Jesus Cristo, que é legitimamente judeu (hebreu), a igreja ainda era MISTERIO oculto em Deus nos seculos, portanto, não revelada.  Confira isto emmRomanos 16<25; Efesios 3:9; 1 Corintios 2:7 e Colossences 1:25-27, e assim,  a Lei vétero testamentária ainda vigorava,  em Israel.

Foi quando Jesus expirou, e o VÉU DO TEMPLO, rasgou-se de cima, à baixo, que ali, Deus rompeu com as Leis e entrou a Graça. Agora, por meio de Jesus Cristo, todos podem entrar no Santissimo lugar, onde somente os sumos sacerdotes entravam uma vez por ano. Ali, no lugar Santissimo, onde estava a Arca da Aliança, ninguem mais, alem dos sumos sacerdotes, poderiam entrar, porque se entrasse, morreria no ato. Este lugar santo agora, está aberto e a entrada é franca, porque Jesus, o Santos dos Santos, conquistou-nos esta vitória, e por meio DELE, temos legalidade para entrarmos no Santo dos Santos e acessarmos o Pai.   Agora, por meio do Homem Jesus e do Ungido Cristo, e pelo dom do Espirito Santo que Jesus enviou, podemos clamar "ABA, PAI".  Antes desse evento único, singular e peculiar, ninguem ia ao Pai sem a Lei e muito menos poderia clamar "ABA, PAI!"

A MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO, O RASGAR DO VEU DO TEMPLO, FORAM O GRANDIOSO E EXCELENTE "DIVISOR DE ÁGUAS", RESPONSÁVEL PELA TRANSIÇÃO DA DISPENSAÇÃO OU ERA DA LEI, PARA A DISPENSAÇÃO OU ERA, DA GRAÇA.
Jesus foi o grande, unico, eterno e absoluto divisor de águas entre a antiga e a nova aliança no Seu Sangue derramado na cruz. 

A igreja, um terceiro elemento ou povo, (lembra que o primeiro povo era as nações em geral, e o segundo, os israelitas)? Pois é, a igreja a qual inclui povos de entre as nações fora de Israel, é o terceiro elemento ou povo que Deus introduziu na historia da  humanidade (Atos 2). 
Lembrando que, com a progressão da historia, antes haviam as nações em geral, depois, os hebreus e agora, a igreja.
Então, em toda sua vida terrena, Jesus viveu debaixo da Lei vétero testamentária. Ele nasceu judeu, viveu como judeu, pregou como judeu e cumpriu a lei dos judeus, que incluía os dízimos, a guarda dos sábados, entre outras cláusulas mais, que não vamos tratar aqui. E quando Ele falou com os farizeus sobre o dizimo em Mateus 23:23, Ele ainda estava debaixo da Lei vétero Testamentária.  A mudança só entrou em vigor, na Sua morte e ressurreição, com o  nascimento da igreja em Atos 2.  Quem trouxe toda a revelação para a igreja, foi, principalmente o apóstolo Paulo, escolhido para levar as Boas Novas do Evangelho, aos gentios. 
Somente na morte, ressurreição e ascenção de Cristo, foi que a igreja nasceu, sendo revelada em Atos 2, dez dias  após a sua ascensão.  UM HOMEM que foi morto, mas ressurgiu,  entrou no ceus e enviou Dali, o Espirito Santo que capacita a igreja a prosseguir avante nesta mundo temporal (ligado ao tempo). 
E aí, tudo mudou, conforme nos revela as cartas dos apóstolos, principalmente as de Paulo, que trazem todas as diretrizes para a igreja. É claro que não estamos dispensando os exemplos e os ensinamentos de Jesus e do Seu amor,  revelados nos Evangelhos, porem, estamos aqui, tratando e falando de Decretos de Leis. 
Quando Jesus expirou e gritou: "Pai! tudo está consumado! Houve ali um divisor de águas, e a transição da Lei para a Graça imensurável, cujas leis agora, são do Amor que nos capacita o Espirito Santo, gravadas nos corações e não mais em pedras ou tábuas da Lei. 
Com o nascimento da igreja, tudo mudou. As Leis agora são do Espírito Santo que nos conduz à Cristo, e, de Cristo que nos conduz ao Pai. Essa Lei resume em apenas 2 mandamentos: “Amarás a Deus em primeiro lugar, com todo seu entendimento e sua alma, e o segundo, amarás o teu proximo como a ti mesmo”  Nestes dois mandamentos resume toda a Lei vétero testamentária (Mateus 22 dos versos 37 ao 40), e foi assim que Jesus cumpriu toda a lei em nosso lugar, pois a Lei que incluia 613 mandamentos e proibições, era um fardo pesado demais.
“LEVAI AS CARGAS UNS DOS OUTROS E ASSIM CUMPRIREIS A LEI DE CRISTO” (GÁLATAS 6, VERSÍCULOS 2 E 3).
Concluindo, todas as diretrizes para a igreja estão nas Epistolas que são as cartas, principalmente as do apóstolo Paulo, o apóstolo enviado aos gentios, (povos de outras nações fora de Israel)
A igreja, na sua grande maioria, é formada por gentios, povos antes, politeístas e que NÃO tem na carne o DNA de Abraão e Sara, mas que, são seus descendentes deles, na fé e no espírito, pelo Espirito de Deus. 
As  epistolas ou cartas dos apóstolos, enfatizam toda a Lei, a qual só é cumprida com eficácia, se amarmos uns aos outros, de verdade e não apenas de palavras.

Ratificando, somos descendentes de Abrão, espiritualmente, e na fé, não na carne.


A igreja é co-participante com o crente Abraão, e das bênçãos prometidas aos judeus descendentes físicos de Abraão, espiritualmente e por causa da fé.   Assim como o patriarca foi justificado pela fé, assim também é com a igreja, que é justificada pela fé no Deus, do crente Abraão.
Não foi a igreja quem introduziu Jesus Cristo-Homem, na humanidade, mas Israel, o povo da Lei vétero Testamentária e que tem na carne o DNA do patriarca.  
Israel foi criado e escolhido para ser útero e berço do Messias, e, o introduziu a este mundo, por parto literal e natural.  Enquanto que nós, da igreja, o levamos aos povos, por meio do Evangelho e não por meio de um parto literal. Porem, Israel sim, introduziu o Salvador na humanidade por meio de parto literal, tanto que a própria Bíblia diz que,  A Salvação Vem Dos Judeus (João 4:22).  Perguntamos então: Podemos deixar de amar Israel? Paulo na carta aos Romanos 11:18, responde claramente.  (Favor ler).

Voce não vai encontrar nada sobre a igreja no Velho Testamento; apesar de que, podemos tirar passagens dali que beneficiam a igreja.  Porque? É porque a própria Bíblia diz que a igreja, naqueles tempos, era mistério, escondido dos profetas, dos Reis e dos sacerdotes, e que foi revelado aos apóstolos, principalmente Paulo, após a Sua morte, ressurreição e ascenção.   Acredito eu que, Paulo recebeu a visão excelente e soberana do Evangelho, quando esteve no terceiro ceu de Deus conforme 2º Corintios 12. 
É bem verdade que podemos sim, enxergar por sombras e discernimentos, algo que poder-se-ia, no Velho Testamento, dar ideia sobre a igreja, porem esta,  ainda assim, era mistério. Um exemplo de sombra da igreja?  A historia de Jó, que muito se identifica com ela. Jó foi ensinado a viver pela fé e não pelas obras ou "altares" que levantava à Deus. Apesar de reto, integro e temente a Deus, Jó deu testemunho e foi justificado não por seus altares que levantava, mas pela fé no seu único Deus.   O patriarca Jó precisou ser tratado para aprender a conhecer seu Deus, e viver pela fé, e jamais pelas suas obras de altares e justiça própria.  Assim tambem é a igreja, que vive por fé, e não por altares que possam ser levantados.   Quando esperamos receber a dádiva gratuita da salvação, pensando que ao irmos religiosamente nos templos, nos montes, ou quaisquer ofertas que possamos dar ao Pai, estamos fazendo pouco da obra que Ele nos ofereceu de Graça, pela Graça no Senhor Jesus. 
Jesus mesmo disse que, muitos naquele dias dirão: "Senhor, eu profetizei, curei em seu Nome, fiz maravilhas...,  mas Ele dirá: Nunca vos conheci..."
Irmãos, muito cuidado com celebridades dos púlpitos que enfatizam suas próprias obras, em detrimento da soberana obra de Cristo, dividindo assim, a Gloria do Pai, consigo mesmos.  Tais pregadores, se não arrependerem, sem dúvida cairão na malha fina de Mateus 7: 21, 22 e 23).

Repetindo, Paulo recebeu toda a revelação da Nova Aliança em Cristo, por ocasião de sua ida no terceiro céu (2º Corintios capitulo 12). Paulo foi o apóstolo que entendeu plenamente, e de cara,  o Evangelho. Os demais como Pedro e Tiago, foram preciso ser ensinados por Paulo (Galatas 2).     Paulo era tão humilde, que quando contou esta historia, (do seu arrebatamento até o terceiro Céu) e contou muitos anos depois, se referiu a si mesmo na terceira pessoa do singular, sendo ele mesmo, o homem que foi arrebatado até o terceiro céu. Isto é que é ser livre de vanglória! E pastor por ai, se vangloriando de seus frutos, dos quais, na presença dos frutos de Paulo, não passa de uma cereja. E nunca encontramos Paulo se vangloriando de seus frutos. Pelo contrário, ele dizia: Se tenho que gloriar, glorio no Senhor e na cruz de Cristo.  Será que tem algum pregador com frutos maiores que os de Paulo?  Porem, Paulo nunca se glorio em si mesmo, conforme encontramos certo pastor ensimesmado, se vangloriando de suas cerejinhas.

E jamais encontramos Paulo, ou Pedro, ou João, ou Tiago, pregando dízimos.

Quando os lideres judaicos que pregavam a Lei, impunham aos crentes de Antioquia, alguns pilares da Lei, dizendo que a Graça salva, mas tem que cumprir a Lei, então, Paulo juntamente com Barnabé, um Presbitero que colaborava com Paulo,  desceram para Jerusalém, afim de encontrar com Pedro, Tiago e os demais, no primeiro Concilio ali em Jerusalem. Ali, consultando o Espírito Santo, eles chegaram à conclusão de que, não devem colocar fardo pesado nos gentios, mas que, esses devam apenas abster-se da idolatria, da prostituição, do sangue e da carne sufocada (Atos 15 versos 19 e 20).
Ali no primeiro Concilio, em Jerusalem, foi uma grande oportunidade para eles falarem dos dízimos, e não falaram.
Podemos rondar e sondar todo o Novo Testamento, que não vamos encontrar mandamento para os dízimos à igreja, assim como não vamos encontrar mandamento para esta guardar os sabados.  Paulo pregou a oferta de amor, conforme Deus tocar no coração, mediante a prosperidade de cada um (1º Corintios 16 versos 1 e 2).  E, a oferta de coração, não deve ser em função apenas dos pastores ou fundadores de denominações, mas, em favor de todos os necessitados.  Voce pode examinar em toda a Biblia, que jamais vai encontrar dizimos em função das celebridades dos pulpitos, mas dos pobres e de todos os necessitados.  E, muito menos, vais encontrar base para dizer que não devemos estender as maõs aos necessitados porque Deus está tratando com eles. Isto é uma heresia sem precedentes.  Sugiro apenas alguns versiculos que desmente esta heresia, e, estes versiculos estão na Primeira Epístola de João, capitulo 3, versos 17-18-19 (1ª João 3:17 ao 19). 
Então, em Hebreus 7 verso 5 ao 10 encontramos Paulo afirmando que eram os levitas quem recebiam os dízimos. Mas, se hoje não existem mais levitas (os que nasceram oriundos da Tribo de Levi) servindo no Templo, e muito menos existe o Templo, pois também o Templo de Deus não é mais feito por mãos humanas, porque Ele habita no homem, e não nos Templos, perguntamos: Como  existir dízimos?  A igreja nunca veio da Tribo de Levi, mas de Jesus Cristo que era da Tribo de Judá, da qual, Moises nunca falou de sacerdócio no Templo, conforme nos revela o autor de Hebreus 7:13-14). 
A igreja primitiva nunca recebeu dízimos. A igreja primitiva não recolhia dízimos. Foi bem depois da reforma protestante no século XVI, que os pregadores começaram com a pregação dos dízimos. 
Os apóstolos nunca recolheram dízimos. Os pais da igreja, e sucessores dos apóstolos também não. +

ALGO CURIOSO: É importantíssimo verificar que os apóstolos, no nascimento da igreja em Atos 2, ganharam quase 3 mil almas de uma só vez,  em um outro dia, eles ganharam 5 mil almas de uma vez. Imaginem 8 mil almas entregando dízimos? Certamente os apóstolos deveriam ter ficado ricos, no entanto, eles eram pobres e ainda morreram martirizados, por amor a Cristo.
Se eles fossem como alguns pastores hoje, certamente teriam comprado valorosos imóveis em bairros nobres de Jerusalem, entre outras cidades nobres, carrões importados, luxuosos apartamentos, viagens exóticas e toda mordomia mais.

Porque é que os pastores não pregam esta verdade?
Primeiro, não haveria sustento pra eles o suficiente para ostentar suas opulências ambiciosas e avarentas, igual a um saco sem fundo que nunca enche.
Segundo, se não pregar os dízimos, e pregar sob agouros, sob pena de maldição, ou sob promessas de prosperidade, o povo não contribui a contento. O povo só contribui à contento, mediante ameaças e imposições, medo, culpa, agouro, superstições e promessas infundadas, de prosperidade fácil. Porque? É porque a Palavra de Deus não é pregada genuinamente, pois, os pastores ocupam seus tempos, enfatizando eles mesmos, em detrimento da Verdade.
Os agouros, medos, e promessas de ter os bens confiscados por satanás, é o lado negativo da pregação dos dizimos. O lado positivo é a pregação da prosperidade para quem entrega os dizimos. Porem, quem prospera mesmo,são alguns pastores, aqueles que se tornam donos de igrejas que eles mesmo fundam. Abaixo, falaremos mais deste detalhe.
Reconheço que devemos ofertar, mas não imperativamente. Sei também que, os pastores estariam pobres, assim como são pobres as maioria dos crentes, caso não houvesse dizimos, sei ainda que, a causa do Evangelho demanda dinheiro, porque nada se faz hoje sem dinheiro. No entanto, a verdade precisa ser pregada, doa a quem doer, ainda que prejudique os pastores. Os pastores deveriam contentar-se com o pouco, assim como os membros. A promessa de prosperidade frente à obediência de dízimos, são eles mesmos quem usufruem.   
E porque Deus não faz nada? A Bíblia está aí à disposição de todos, e nela são revelados todos os segredos de Deus, porem, o povo tem preguiça de estudar a Bíblia, e os pastores tiram proveito disto. Lembrando que, nem todos os pastores são gananciosos e um saco que nunca enche. A grande maioria são modestos, simples, e suas esposas são piedosas, reverentes, e se contentam com o suficiente, o que para muitas, é pouco.

Então, quando alguém vier dizendo que a supressão dos dízimos traz maldição, diga-lhes que, na cruz Jesus levou toda a maldição da lei conforme nos revela Gálatas 3 verso 13,  e que hoje, vivemos dessa fé.
E mais, que  a Lei terminou em Cristo (Romanos 10:4).
Os dizimos são biblicos? Sim! os dizimos são biblicos, mas não, neo-testamentário. Semelhantemente as sombras, que são biblicas, mas não neo-testamentárias. Essas coisas já ficaram para trás, há muito tempo, há dois mil anos atrás, na régua da progressão da historia biblica.

Então, pregar Malaquias 3:10 para a igreja, não tem sentido bíblico, principalmente se for pregado ausente de Malaquias 3:5.

Interessante é que, eles pregam Malaquias 3:10 e nunca pregam 3:5. Porque será?
Devemos perguntar ainda: Se hoje recolhem dízimos de acordo com o percentual do Velho Testamento, porque não usam também, de acordo com o Velho Testamento?  E aplicar neles, sem medo de errar,  Deuteronômio 14 dos versos 22 ao 29 que revela toda a função e responsabilidade dos dizimos.
Devemos colaborar sim, mas não imperativamente, e, se for necessário suprimir o dizimo, temporariamente e até definitivamente, não devemos fazer isto e ficar com a consciência pesada ou com medo de maldição, pois isto seria falta de fé no sacrificio vivo de Jesus Cristo. Seria anular a cruz, o sacrifio vicario de Jesus Cristo, a excelência da Nova Aliança, e voltar à Lei do passado.
A Bíblia nos orienta a entregar as ofertas, principalmente para socorrer os pobres, e foi isto que Paulo fez, para socorrer a igreja em Jerusalém (Romanos 15:26 – 1º Corintios 16:1-2).
Paulo trabalhava para não ser pesado aos irmãos. Atos 18:3 nos mostra que Paulo fazia, e vendia tendas. Lucas, o autor do livro de Lucas,  era médico, e trabalhador.  
Reconheço que devemos contribuir sim, porem, não de modo obrigatório e imperativo e muito menos com a mentalidade de trocar favores com Deus, porque nossos favores são fadados ao fracasso. Diante dos favores de Jesus Cristo, o nosso é ínfimo e vergonhoso. NÓS JAMAIS TIVEMOS OU VAMOS TER MOEDA DE TROCA COM DEUS.  OS FAVORES DO PAI, POR MEIO DE JESUS CRISTO, NÃO TEM PREÇO POSSÍVEIS DE SER QUITADOS POR NOSSOS OBRAS.  Um exemplo de como nossas obras são fadadas ao fracasso, está no fato de, basta ficarmos desempregados ou entramos em crise financeira, que não temos como cumprir a Lei dos dizimos. Se esta conduta fosse mesmo, tão  nobre e infalível assim, certamente O Senhor nos daria a dádiva de sermos mais excelentes. 


VOCE CERTAMENTE GOSTARIA DE REPLICAR DIZENDO: AH! MAS ABRAÃO PAGOU DIZIMOS PARA MELQUISEDEQUE. 
Quando Abraão pagou dizimo para Melquisedeque, uma figura de Cristo, ele separou 10% dos despojos da guerra contra um Rei seu vizinho, que saqueou Ló. Ele não pagou, por obrigação, mas por voluntariedade e gratidão. A Biblia diz que ele "pagou", e não que ele "entregou". Todavia, nunca encontramos na Biblia algo que nos induz a crer que esse evento se tornou uma obrigação ou doutrina para os gentios (a igreja). 
Tratava-se de um evento profético que cumpriu nos descendentes fisicos de Abraão, os quais, de forma indireta,  pagaram dizimos muito tempo antes, quando ainda estavam nos lombos do patriarca Abraão. Paulo esclarece esta questão muito bem em Hebreus 7 versos 5 ao 10. A passagem previa efetivamente, um evento futuro, onde os hebreus pagaram dizimos, mas não antes de enfrentarem, sob a liderança de Josue, uma guerra contra os cananitas. Os dizimos do povo hebreu, foram dos "despojos" da guerra que eles enfrentaram antes de assentar na terra prometida. 
(Lembrando que, Hebreus vem de Abraão, e cananitas, de Canaã, ou seja, os antigos habitantes de Canaã).

A Biblia nos mostra então, que era necessário ser levita para receber dizimos. Entre nós, os gentios que formamos a igreja gentilica, não há ninguem levita, ou seja, ninguem oriundo da Tribo de Levi, como já dissemos. 

O sacerdocio antes era levita,  porem hoje, nosso sacerdocio não é mais de Levi, mas,  de Judá, porque nossos sacerdocio está em Cristo que é oriundo da Tribo de Juda (Hebreus 7:14), da qual Moises nunca falou de sacerdocio terreno (Hebreus 7:12, 13 e 14).  (Irmão, pastor não é sacerdote e muito menos tem legitimidade para acessar a Deus ao povo).  O acesso hoje é por meio do unico Mediador entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo-Homem (1º Timóteo 2:5).   Certos pastores não pregam essas verdades, porque para eles é melhor ter o povo na mão.


 Então, se voce quer entregar dizimos, voce tem que negar a Cristo e o sacerdocio de Jesus Cristo que é judaico (de Judá), e voltar para o sacerdocio de Arão (Levita), e cumprir toda a Lei Mosaica, incluindo a guarda dos sábados e todos os 613 mandamentos. Será que isso hoje é possivel? Claro que não! Nem mesmo os israelitas conseguiram cumprir toda a Lei, por isto, Jesus veio para cumpri-la em seu e nosso lugar.    Paulo combateu exaustivamente as ordenanças da Lei, em prol do Evangelho que é o outro lado da moeda.  Concluindo então, voce entrega os dizimos, praticando o amor ao proximo e aos necessitados, porque amando, cumprimos toda a Lei.
Retificando, a Velha Aliança ou Velho Testamento mostrava e lidava com as sombras, a Nova Aliança ou Novo Testamento, mostra e lida, com a Realidade. É o tipo ou sombra versus o antítipo ou a Realidade.  Este foi o bom combate de Paulo, quando diz: "COMBATI O BOM COMBATE, TERMINEI A CARREIRA E GUARDEI A FÉ (DO CRENTE ABRAÃO) (VIDE ROMANOS 9:3, tambem).
Abraão pagou dizimo dos despojos de guerra e não de sua renda diária, mensal ou anual.  Pagou apenas uma vez, e não de mês em mês. Ele pagou dos despojos de guerra e  não de sua prosperidade financeira.  Esse ato foi profético, ou seja, uma profecia que cumpriu com os seus descendentes fisicos, aqueles que tiveram na carne, o DNA do patriarca Abraão, que foram os judeus (Romanos 9:3, 4 e 5).
A igreja não tem na carne o DNA de Abraão, pois vem de vários ou todos os povos de entre as nações politeistas. A igreja tem juntamente com o crente Abraão, a herança que é pela fé, e não pela carne (DNA).


Jesus combateu o inimigo numa guerra que somente Ele venceria, e assim, o antítipo de Abraão, quitou a divida dos dizimos, em nosso lugar e a nosso favor.  Devemos viver esta realidade, pela fé, e  não por ações impostoras.


Os dizimos eram recolhidos uma vez por ano, diferentemente de hoje, que é diário ou mensal.      Tá tudo errado hoje, irmãos!
Quando encontramos Jacó prometendo entregar os dízimos (Gênesis 28:22), isto foi tambem, uma profecia que cumpriu com seu próprio povo, os hebreus, nas épocas da Lei e do Templo. Quando Jacó, neto de Abraão e Pai de Levi recebia e pagava dizimos após a conquista de Canaã e seu assentamento na terra, era a profecia dos eventos de Genesis 14:20 e 28:22 se cumprindo ipsis litteris (literalmente).

Finalizando, os dízimos foram mandamentos para os descendentes físicos, os que tinham e tem na carne o DNA do patriarca Abraão, e não para os descendentes da fé do mesmo patriarca.  Paulo esclarece esse parentesco (DNA) em Romanos 9:3.

Os hebreus, hoje judeus, tinham e têm na carne o DNA de Abraão (Romanos 9:3), esse povo era e ainda é monoteísta, enquanto que, a igreja nunca teve na carne o DNA do patriarca, pois, é seu descendente, no espírito e na fé, e não na carne.
A igreja saiu de outros povos, povos politeístas, e nunca foi obrigada a cumprir as Leis dadas aos descendentes físicos de Abraão (Atos 15).  
O autor do livro de Hebreus esclarece estas coisas, com mais detalhes.
Podemos entregar dízimos? Se alguém quizer! Mas, não por obrigação, medo, culpa ou superstição e muito menos acreditando que dizimando, estará trocando favores com Deus, e sendo assim, vai ficar rico.  Ou, deixando de entregar os dizimos, terã os bens confiscasdos pelo arqui-inimigo de Deus. 
Se voce entregar o dizimo, faça por amor e não por troca com Deus. Não há mandamento de Deus para isto, à igreja. E, se voce entregar os dizimos, deve tambem, fiscalizar afim de saber se eles estão sendo destinados de acordo com a Biblia e a Lei dos dizimos, conforme Deuteronômio 14:22 ao 29).  Não devemos ser cumplices ou coniventes com celebridades dos pulpitos que não age de acordo com a Palavra de Deus.  Deus tomará conta de nossos atos, cumplicidades e conivências.
Sugiro então, que entreguem uma oferta de amor, e assim suas consciências não estarão pesadas.
Então, se voce quer entregar dizimos, voce tem que negar a Cristo e o sacerdócio de Jesus Cristo e voltar para o sacerdocio de Arão (levita), e cumprir toda a Lei Mosaica, incluindo todos os 613 mandamentos. Será que isso é possivel? Claro que não! Nem mesmo os israelitas conseguiram cumprir toda a Lei, por isto, Jesus veio para cumpri-la em seu e nosso lugar. 
E mais, Jesus diz que, todo que quiser estar debaixo da Lei Mosaica, tornar-se-á maldito (Galatas 3 versos 10 ao 29). 
 Aos que pregavam a Lei como complemento do Evangelho da Graça, disse Paulo: "SEPARADOS ESTAIS DE CRISTO..., DA GRAÇA TENDES CAÍDO" (Gálatas 5:4).
Deus sempre abençoa a quem dá com alegria. Não necessariamente, 10%da renda mensal, mas, do que Deus tocar no coração. Pode ser mais, como pode ser menos, dependendo da circunstâncias e das ocasiões.
Os pastores pregam diferente, porque, ou são analfabetos de bíblia, ou por ambição ou conveniência e oportunismo.  Convem que preguem isto, senão o povo não contribui, e, na pregação que incita o medo, isto se torna um pecado para o povo. A causa de Deus carece de nossa contribuição, com fidelidade. A causa, precisa de mim, precisa de voce. Porem, os pastores precisam investir no Reino de Deus alçançando os pobres, os miseráveis e oprimidos, tirando-os do reino das trevas, para o Reino do amor do Pai. Pastor que investe em si mesmo e neste Reino terreno, merecem ser rechaçados.
Deus em Si mesmo, não precisa de nada vindo de voce. Então, quando Ele te chama para vir, e servi-LO, não é para preencher uma necessidade, Ele está te oferecendo um privilegio.
Na Igreja primitiva os pregadores não queriam ser pesados à igreja.
Na de hoje. muitos apenas sugam os seus recursos (Atos 20:33-34).
Voces sabiam que existem varias igrejas que não recolhem dízimos? À exemplo da Congregação Cristã que não prega e não recolhe dizimos, e ninguem ali, morre de fome e muito menos, tem o devorador saqueando seus bens e trazendo-lhes maldições.
É interessante verificar que, os missionários que vieram para o Brasil, evangelizar, no inicio do seculo XX, como Daniel Berg e Gunar Vingren, em 1.906, e que fundaram as Assembleias de Deus em 1.906, e Louis Francescon que fundou a Congregação Cristã em 1.910; e abro aqui um parêntese para esclarecer que, não estou fazendo apologia à nenhum deles; mas, Louis Francescon ao contrario dos outros, nunca pregou os dizimos, e até hoje, apesar da supressão dos dizimos, a Congregação Cristã, é perene e avança, sem o devorador saqueando seus bens. Sempre que falo na Congregação Cristã, sem fazer apologia à ela, ou em favor dela, me refiro a essa denominação,  igual ao Bradesco que tem um prédio em cada bairro das cidades, sem dizimos e sem maldição.
Irmãos, foi difícil espremer a Bíblia  em poucas  paginas, porem, se ficar alguma duvida, pode perguntar.
Meu e-mail é: pettra10@yahoo.com.br. 
Meu blog é: WWW.DINORAVERDADE.BLOGSPOT.COM.   No blog voces podem encontrar vários estudos, esclarecimentos e revelações importantes.

Queridos, agora voces já podem estudar os livros de Hebreus e Gálatas, que voces vão entender muito bem.  Voces não levam mais que duas horas para estudar estas duas epístolas, porem ser-lhes-ão de grande esclarecimento, conhecimento, discernimento  e valia para crescimento na fé.
Irmãos, permitam-me fazer uma ressalva, e esclarecer que não sou contra as denominaçãos cristãs que recebem dizimos e investem em missões, em abertura de outros campos da pregação, em irmãos necessitados, em preparação de obreiros que possam ser enviados para fazer discipulos, etc.  Porem, pastor que usufrui dos dizimos, para ficar ricos, empresários, e que ficam apenas ali, e nunca investem em pregadores com o objetivo de enviá-los,   que não alargam os limites e a expansão da pregação do Evangelho, que não investe em obras sociais, mas que investem em si proprio e nos filhos maiores de idade, que investe em lugares tidos como santos, para sua própria vangloria, quando isto não é biblico, passando para a igreja que, a igreja está crescendo, quando os perdidos miseráveis e oprimidos da periferia nunca são visitados e buscados, mas que, eles se quizerem que venham;    pastor pousando de rei, sacerdote, profeta,  unico especial e singular... , já é demais para o Reino de Deus. Não tenhamos medo desses pastores.

Irmãos, nós que contribuimos para o bem da pregação do Evangelho, precisamos cobrar dos fundadores de denominações e pregadores em geral, uma postura de transparência, pois a obra é límpida porque Deus trata de frente, na transparência e jamais no sigilo que dá poder aos pregadores de dar às contribuições, e o rumo delas, a seus bel prazeres. 
Em Provérbios 28:20-21 encontramos a seguinte revelação: "(...) O QUE SE APRESSA EM ENRIQUECER NÃO FICARÁ SEM CASTIGO. 
AQUELE QUE TEM OLHO MAU (MATEUS 6:22, 23, 24), CORRE ATRÁS DAS RIQUEZAS, MAS NÃO SABE QUE  HÁ DE VIR SOBRE ELE A POBREZA"
PROVÉRBIOS CAPÍTULO 28, VERSICULOS :20 E 22).

Se o fundador de sua igreja dá aos dizimos e às contribuições em geral, o rumo para seu proprio beneficio, em detrimento da ampliação dos limites da pregação do Evangelho,  formação e sustento de obreiros, a irem e fazerem discipulos,  mas que investem em obreiros com a finalidade de cartão postal da denominação, e, afim de ter esses obreiros remunerados nas mãos e na barra da saia;  voce deve exigir dele, transparência. Do contrário, voce está sendo não apenas conivente, mas cúmplice, e isto lhe será cobrado no ultimo dia.  



MATEUS 6 DOS VERSOS 19 AO 24  NOS REVELA ALGO QUE PRECISA SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO.   
ALI, JESUS ESTÁ REVELANDO  O PERIGO DAS RIQUEZAS: DIZ O SEGUINTE:



“(...) PORQUE ONDE ESTIVER TEU TESOURO, AÍ ESTARÁ TAMBEM, TEU CORAÇÃO.

A CANDEIA DO CORPO SÃO OS OLHOS, DE SORTE QUE, SE OS TEUS OLHOS FOREM BONS (PIEDOSOS COM OS NECESSITADOS), TODO O TEU CORPO TERÁ LUZ.

SE POREM, OS TEUS OLHOS FOREM MAUS (AVARENTOS), O TEU CORPO SERÁ TENEBROSO. 

SE, PORTANTO, A LUZ QUE HÁ EM TI SÃO TREVAS (AVAREZA, AMBIÇÕES, FALTA DE PEIDADE COM O PROXIMO),  QUÃO GRANDES SERÃO TAIS TREVAS.

NINGUEM PODE SERVIR A DOIS SENHORES, PORQUE OU NÁ DE ODIAR UM E AMAR O OUTRO, OU SE DEDICARÁ A UM, E DESPREZARÁ O OUTRO.

NÃO PODEIS SERVIR A DEUS E A MAMON (AS RIQUEZAS).  

PENSEMOS  NISTO!  E RECHACEMOS PASTORES QUE CHEGARAM POBRES, E LOGO FICARAM RICOS, INVESTINDO SECULARMENTE, LANÇANDO MÃO COMO CAPITAL PRINCIPAL DOS INVESTIMENTOS , OS DIZIMOS E OFERTAS DOS SANTOS, QUANDO DEVERIAM COLABORAREMM PARA A DIFUSÃO DO EVANGELHO DE CRISTO, EM TODO LUGAR.
 
A paz do Senhor Jesus. 

Dinorá Mendes