domingo, 18 de outubro de 2015

A LEI E A GRAÇA!

Há ocasiões em que pregar a Lei é necessário, para levar os ouvintes à convicção de pecados. Porém, antes de tudo, o Evangelho é o oferecimento da livre graça de Deus. O EVANGELHO NÃO ACEITA O CONCEITO DE UM DEUS SEM MISERICÓRDIA. Um Deus que exige rituais, flagelações e boas obras mediante as quais seja gracioso para conosco. Não. Deus já revela sua natureza de graça e misericórdia. E quer nos justificar, de tal modo que sirvamos a Ele sem medo de perder a salvação. A Lei diz: “Faça isso, e viverá”. O Evangelho diz: “Receba a vida, e faça”. A Lei diz: “Pague!” O Evangelho diz: “Está pago!



A liberdade cristã. Agostinho, grande estudioso da igreja antiga, disse certa vez: “Ame a Deus e faça o que quiser”. A primeira vista, esta declaração parece um pouco arriscada. Mas pensando bem, quem ama a Deus não vai querer desagradá-lo mediante a desobediência à sua Pala­vra. Aquele que verdadeiramente ama a Deus está livre da Lei e vive sob sua graça. Sua nova natureza espiritual não desejará fazer nada contrário à vontade revelada de Deus. Existem leis civis hoje em dia para punir mães que tratam com crueldade aos seus filhos. Há, porém, milhares de mães que desconhecem tais leis e tratam seus filhos com bonda­de. Explicação: Já têm a lei do amor maternal escrita nas suas consciências. Quem foi transformado pela graça tem a lei de Deus escrita no seu coração (Jr 31.33). E, com grande alegria, faz aquilo que é certo.


Naturalmente, o antigo sistema de lei e ritual era neces­sário. Funcionava como “mestre-escola”, restringindo e educando Israel até a vinda do Messias. Este lhe ofereceria um grau mais alto numa escola espiritual mais avançada (Gl 3.24-26; 4.1-6). Mas os judaizantes insistiam que os convertidos gentios guardassem a Lei. Era como forçar um leitor experiente a decorar o abecedário, ou uma borboleta voltar a ser lagarta.

A Lei e a graça. Quando judaizantes queriam sobre­carregar os gentios com o sistema mosaico, Pedro protes­tou: “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar?” (At 15.10). Poderia ter menciona­do a libertação de muitos gentios dos tremendos fardos impostos pelos sacerdotes pagãos. E que não deveriam ser submetidos de novo a sistemas de exigências para “mere­cerem a salvação”. Quando certo missionário pregava a Lei aos hindus, estes lhe responderam: “Temos uma religião que nos sobrecarrega com exigências quanto a dinheiro, gado, sacrifícios, mortificações, jejuns, orações, lavagens e romarias. E cumprimos tudo. Temos um rei que exige pesados impostos, e nós fazemos tudo quanto ele nos pede. E agora você vem com tremendas exigências que sobrepu­jam tudo isso”.

(Tirado de estudos do site: http://www.ebdareiabranca.com/2011/4trimestre/licao12ajuda01.htm). 

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