VENCENDO
PRECONCEITOS, OU DISCERNINDO A VERDADE?
Permitam-me
abordar um assunto polêmico, e palco de discussão entre crentes e católicos.
Porem, fácil de perceber, de compreender, visto à luz do discernimento
Bíblico.
O assunto é: A
BENDITA VIRGEM MARIA.
Escapando, ou
fugindo do viés do preconceito e dos paradigmas, gostaria de viajar um
pouco com vocês, crentes e católicos, na linha do discernimento Biblico.
Este é um assunto
evitado pelos crentes, e muito bem vindo aos católicos romanos.
Dizer que os crentes
não gostam da bendita virgem Maria, não é verdade, e pensar que o assunto não é
Bíblico e deve ser evitado, também não é verdade.
Eu particularmente
amo, e todos nós deveríamos, amar essa mulher e dar glorias a Deus por ter
colocado ela nos seus propósitos divinos e peculiares ao Senhor Jesus Cristo. Eu sou tremendamente
grata à ela, assim como sou grata por Abraão, por Isaque, por Jacó, por Moisés,
por Josué, por Davi, por Pedro, por Paulo, Tiago e João, entre outros
pioneiros da fé cristã e da pregação do Evangelho!
E quando eu chegar
no céu, quero abraçá-la com gratidão por ter sido útero do Filho bendito de Deus.
É bem verdade, que primeiro quero abraçar meu Salvador Jesus Cristo,
todavia, meu afetuoso abraço de gratidão à ela, não será dispensado. Estou
certa de que no céu, ela tem milhares de vezes, um galardão maior que o
meu. Essa Mulher é um exemplo de vida, de humildade, de obediência, de
benevolência e de altruismo.
O nascimento
virginal foi e ainda é, grande gloria para Deus. Quem disse que o salvador nasceria da
mulher e de uma mulher virgem foi o próprio Deus, o primeiro grande pregador
das Boas Novas de salvação, ainda no Édem (Genesis 3:15. Vide ainda,
Isaias 7:14).
Da semente da
mulher, virá um que pisará a cabeça da serpente (Genesis 3:15). Esta foi a
primeira pregação do Evangelho, das Boas Novas, das Boas noticias que tiraria, e tirou, o
pecador da enrascada que Adão e Eva arrumaram ao infringir a Lei espiritual do Criador.
Mais
tarde, homens
usados por Deus, como por exemplo, o profeta Isaias, anunciaram a
chegada do
salvador, revelando que Ele nasceria de uma virgem (Isaias 7:14).
Então, o nascimento virginal é cumprimento de profecias Biblicas que
trouxeram grande gloria para o Todo Poderoso. Como negar esta
realidade?
Jesus nasceu de
acordo com as Escrituras proféticas, e isto é grande gloria para o Senhor, o
Deus de Israel, e prova de que a Biblia é confiável.
Jamais podemos deixar de entender e de proferir, que o
nascimento virginal do Salvador elimina toda a duvida e probabilidades,
de colocar em risco toda a veracidade das Escrituras proféticas e Sagradas.
Deus não é homem
para que minta, e Ele mesmo, ainda no Edem, e mais tarde pelos profetas de
Israel, disse que o Salvador nasceria de uma mulher virgem, como já dissemos e
enfatizamos. Isto foi grande gloria para o Todo Poderoso, pois, tal
nascimento só poderia ser através de um milagre vindo do próprio Deus, e foi
isto que aconteceu.
Ao escolher o
útero que abrigaria o filho de Deus como Homem, Ele Deus, procurou a Dedo, o
Dedo divino, essa bem aventurada mulher. O Deus onisciente, onipresente e onipotente,
jamais introduziria no útero humano, Seu filho, se não fosse em uma mulher bem
aventurada, cujo Deus de sua adoração (adoração de Maria) não fosse o único Deus de Israel. Uma mulher
totalmente livre de politeísmo, de paganismo e de adoração a deuses
estranhos, e, muito menos, numa mulher que não fosse oriunda de seu povo
escolhido para esta peculiaridade singular, especial e divina, que é a nação de
Israel, e da Tribo de Judá, filho de Jacó-Israel. Maria era hebréia e
tinha no sangue e na carne, o DNA dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó
(Israel). A partir do casal Abraão e Sara, Deus abriu um parêntese na historia
dos homens, do mundo e do tempo, e, começou ali, um outro povo, uma família que mais tarde
tornou-se uma nação, um grande povo, para cumprimento dos propósitos de
introduzir o Messias na humanidade, como Homem.
Não esqueçamos de
que A SALVAÇÃO (ou seja), O SALVADOR VEM DOS JUDEUS (João 4:22).
Maria é bem
aventurada (bendita), e especial entre as mulheres, sim, pois foi o próprio Deus
quem disse isto na boca do Anjo Gabriel (Lucas 1:26-38).
Aquela virgem,
alem de hebréia, israelita da Tribo de Judá, era especial para o Senhor, pois,
sem duvida, ela cria nas Escrituras Sagradas e nas profecias anunciadas pelos
profetas de Israel, e esperava com fé, a chegada de seu Salvador.
Ela
própria reconheceu sua necessidade de um Salvador, tanto que cantou um hino,
exaltando o Deus da sua salvação (Lucas 1:46-47).
Quem
sabe,
talvez eu esteja especulando, mas aquela mulher virgem, abrigava no
peito
o desejo de ser a mãe do Salvador e até orava para isto, pois, qual
mulher judia, que
cria nas Escrituras proféticas e que não gostaria de ser mãe de uma
altíssima
nobreza infalível e imprescindível? Posso ver aquela moça indo ao
Templo Sagrado em Jerusalém, para adorar seu único Deus, e, aproveitar
para ler
os profetas, Isaias, Miquéias..., e, certamente, seu coração abria para o
propósito único, singular e especial do Deus da nossa salvação. A moça
simples,
modesta, virgem e pobre, jamais duvidou das Escrituras que prometiam um
salvador para a humanidade, e mais, pela fé em YAWEH, cria que ELE
nasceria de uma mulher, e virgem. Creio que seu coração ardia de desejo
de ser a mãe escolhida para essa Divina peculiaridade.
Sem duvida, posso
dizer que aquela moça singular era uma mulher de oração, obediência, humildade,
fé e esperança no seu Deus, único, soberano e absoluto.
Todas estas virtudes,
são grandes exemplos para todas nós, mulheres!
Deus viu sim, algo
diferente naquela mulher, que o agradou muitíssimamente (Lucas 1:18).
Deus viu fé, singeleza de espírito, altruísmo, muita
abnegação e um inconfundível monoteísmo judaico (adoração ao único Deus
verdadeiro - YAWEH.).
Aquela moça,
jamais confundiu sua fé e esperança, e, muito menos, desviou sua adoração aos
deuses pagãos da época. Os judeus viviam misturados com os gregos, os
egípcios, os romanos entre outros povos pagãos, mas ela jamais deixou se
seduzir por esses deuses, nunca foi atrás deles e nunca se relacionou com eles.
Grandes exemplos
temos, para falar desta mulher (virgem) e bem aventurada, amável e desejada do
Senhor Deus de Israel.
Assim como ela,
nós mulheres, precisamos ser desejadas do Senhor!
VAMOS AGORA, DAR
UM PULO E PASSAR PARA A REALIDADE DOS DIAS DE HOJE.
Se, aquela mulher
inconfundível pela sua bem-aventurança, pudesse vir hoje, e estar entre
nós, certamente, choraria ao deparar com o que estão fazendo com sua identidade
e caráter.
Transformaram-na
numa delinqüente, cuja falsidade ideológica não é nada exemplar, mas,
criminosa. Falsificaram sua identidade e ela aparece com diversidades de
nomes, o que é crime previsto no Código Penal. Ora ela aparece com o nome de Aparecida,
ora, de Lurdes, de Conceição, de Abadia, de Graças, de Socorro, de Fátima, de e
de.... E alem do mais, a tacham de mais velha que o próprio Criador, ao
proclamarem que ela é mãe de Deus.
Como pode um
Deus eterno, um Deus que não teve principio, um Deus incriado, ter mãe?
Queridos, ela é
mãe sim, mas de Jesus Cristo-Homem, não Jesus Cristo-Deus. Ele, o
Verbo, já existia na eternidade com o Eterno, e Ele é tão eterno quanto é
eterno nosso Criador e Pai. Ele é eternamente, a Palavra, o Verbo
de Deus. Assim como Deus é um Ser incriado, que existe sem ter sido
criado, o Verbo que é YESHUA, também o é. Ambos são da eternidade, e não do
tempo. Enquanto que ela, Maria, é do tempo (temporal), mas Ele, Jesus, é atemporal, é da
eternidade, não ligado ao tempo.
Todas as Pessoas
que compõem o Deus Triuno (Três em Um), são masculinas e jamais
femininas. Maria nunca pertenceu à Tri-unidade e muito menos à
Deidade.
Nela, foi
introduzida a divindade, e não a Deidade.
A divindade que à
ela pertence não é absoluta, mas relativa. Ela não possui divindade própria,
por si só, ou dela mesma, nem absoluta, mas relativa, porque a divindade
que ela possui tem relação com o Deus absoluto que a transformou em uma pessoa santa.
(Absoluto significa: que existe
e subsiste por si próprio, independente de outro para existir, soberano, que
não sofre restrições, o mais alto grau, incondicional, diz-se de um Ser
incriado e atemporal).
(Relativo
significa: o que possui uma relação de dependência ou subordinação à outro,
atinente, concernente, atribuições que originam de outro).
Simplesmente a
Divindade, não dá à ninguém, poderes de onisciência, onipresença e onipotência.
Esses atributos absolutos, pertencem à Deidade somente.
(Onisciência
significa: saber absoluto, ver e saber de todas as coisas mesmo antes delas
existirem. Onipresente significa: Capacidade de estar ao mesmo tempo, em todos
os lugares. Onipotência significa: O poder de fazer tudo e de ver tudo, de
eternidade à eternidade).
MARIA ERA
IMACULADA? A BIBLIA, manual de fé e conduta dos crentes e dos católicos,
nos revela que, todo ser nascido da raiz de Adão, nasce no pecado. Ou seja,
toda pessoa nascida de esperma humano, e que tem raiz Adâmica, herda o pecado de
Adão.
Maria não foi
concebida pelo Espírito Santo, pois, Maria teve pai biológico. Para que Maria
fosse imaculada, sem pecado original, ela teria que ter nascido de pai não
biológico; e sua mãe, cuja tradição diz se chamar Ana, também teria que ser
concebida pelo Espírito Santo, e assim, sucessivamente até chegar em Adão que é
pai biológico de todos, inclusive de Maria. A unica exceção é Jesus Cristo que não nasceu da raiz (esperma), de Adão.
Então, a sequência lógica, do raciocínio também
lógico, nos leva a crer que, Maria veio de Ana que veio de..., e de todos que
tiveram raiz humana em Adão.
Entretanto, O
Filho de Deus, não foi gerado assim. Ele não veio de pai biológico, não
veio de esperma humano, não veio de pai com DNA humano, mas do Espírito Santo.
O Evangelho, ou
seja, as Boas Novas de Salvação é o Filho e não a mãe. A mãe, apesar de
possuir a divindade, como já dissemos, não possui a Deidade, e por isto, a
responsabilidade ou o encargo de salvar pecadores e de advogar as suas causas, não recai sobre ela, mas
sobre Ele. Vide Primeiro João 2:1.
Quem
venceu a
morte e ressuscitou num Corpo glorioso, e nunca mais morreu, foi Ele, não
ela. Ela passou pela morte fisica e ainda não ressuscitou, mas espera a
ressurreiçao dos filhos de Deus.
A morte não teve
poder para reter na sepultura, o autor da vida que é Ele, e não ela. Ela não é a autora da vida, mas Ele, o Filho sim!. Um dia, ela
também ressurgirá num corpo glorioso, ao ouvir o chamado DELE; porem, esse poder de ressurgir
entre os mortos, pertencem à Ele e não à ela.
O apostolo Paulo
nos revela que o Evangelho de salvação para todo o que Nele crer, é de Cristo,
e não de Maria (Romanos 1:16).
O Espirito Santo,
por meio dos apóstolos, nos revela em Atos 4:12 que: Em nenhum outro (nem
mesmo em Maria), há salvação, porque também, debaixo do céu nenhum outro
Nome há (nem o de Maria), dado entre os homens, pelo qual devamos ser
salvos.
Basta este
versículo, para sabermos, que a proclamação deve ser DELE e não dela.
UMA HISTORIA
BIBLICA INTERESSANTE: Certa vez, quando Jose e Maria desceram para Jerusalém, para
adorar no Templo; no regresso deles, o Menino sumiu e os pais ficaram procurando-o
por três dias. Ao encontrá-lo, disse-Lhe a mãe: Filho, faz três dias que eu e teu
pai te procuramos... (Lucas 2:46).
Basta apenas este
versículo, que está na Biblia, não por acaso, para discernirmos que Maria não era
onisciente, onipresente e onipotente, pois, se o fosse, ela saberia onde Ele estava antes mesmo de tudo acontecer.
EM LUCAS 11:27
ENCONTRAMOS UMA CONVERSA INTERESSANTE DE UMA MULHER COM JESUS. Disse a mulher:
Bem aventurado o ventre que te trouxe (Jesus), e os peitos que te amamentaram!
Porem, respondeu Jesus à mulher: Antes, bem aventurados são os que ouvem a
Palavra de Deus, e a guardam.
Queridos,
a Bíblia
é explicita ao revelar que, toda gloria dada aos homens, por melhores
que
sejam, é idolatria. Idolatria na Biblia, é chamada de prostituição
espiritual. Principalmente o livro do profeta Oseias, define muito bem, a
idolatria como sendo prostituição espiritual. Nenhum noivo ou esposo,
permite sua noiva ou esposa relacionar com outro. Na dimensão
espiritual, Deus tambem, não aceita sua noiva ou esposa se relacionar
com outro deus.
(Idolo
significa: Figura ou imagem estatutária, representativa de uma divindade, a
quem se presta culto). Logo, idolatria é a comunhão com um ídolo, podendo
até mesmo ser, qualquer pessoa, coisas, ou deuses.
Já ouvi pessoas
argumentando que Maria é intercessora, pois ela intercedeu no primeiro milagre,
num casamento, em Caná da Galileia, onde Jesus transformou água em vinho.
Vamos analisar a
passagem, à luz do discernimento?
Amados, Maria precipitou. Sabem porque? Não
havia necessidade dela se precipitar. Jesus era Deus, e como
tal, muito antes do ocorrido Ele já sabia que o vinho acabaria e
necessário seria ali, um milagre. Tanto que Ele respondeu: Que tenho eu
contigo mulher? Ainda não é chegada a minha hora.
Em
outras palavras:
Eu e o Pai sabemos de tudo e da hora certa de todas as coisas; pois EU, o
Cordeiro, fui morto desde a fundação do mundo (Apocalipse 13:8). Não
havia
necessidade de intervenção terrena, por melhor e mais bem intencionada
que
fosse a intervenção de Maria.
Jesus cumpria um
cronograma vindo dos céus, do Pai, e não da terra, ou da mãe. Um cronograma elaborado
pelo próprio Deus, na eternidade, e não no tempo.
Maria se
preocupava com coisas terrenas, porem Ele, com coisas celestiais e eternas, Ele se preocupava com a gloria
do Pai, não da mãe, por mais santa que ela fosse, pois, ela o é.
(Santo significa: separado para um propósito divino e peculiar).
O fato de Maria
ter participado do evento como pró-ativa, não lhe dá razões para ser
intercessora.
E, sabiamente,
humildemente respondeu ela aos empregados da festa: “Fazei tudo o que Ele vos
disser (João 2:5)”. Admirável e exemplar humildade de Maria. Este é um dos motivos de sua bem aventurança.
Aquele milagre não
aconteceu para exaltar ou glorificar a Maria, mas, para manifestar a Gloria do
Filho, afim de que os discípulos cressem Nele e soubessem que Aquele era o
Messias prometido a Israel, por meio dos profetas do Antigo Testamento.
E Maria? Ela
reconheceu ali, que Seu Filho, especial, não era apenas humano, mas Deus
também, e que Nele habitava não apenas a humanidade, mas a Deidade,
também.
Amados, o
Ministério da cruz, do sacrifício vicário, ou seja, em nosso lugar, o
Ministerio da salvação, da intercessão junto ao Pai ainda hoje, o Ministerio da redenção,
santificação e justificação, é encargo Dele, e não dela.
Esses
Ministerios são pesados demais para uma mulher e uma mulher, que apesar
de especial e possuir a divindade, não possui a Deidade.
(Deidade
é a capacidade de ser Deus, sem precisar de ninguem e de nada para ser
Deus, eterno, onisciente, onipresente e onipotente, e criador).
O Ministerio de Jesus Cristo combate as portas do inferno, o que seria muito pesado e impossível para Maria.
É
necessário
termos a revelação profunda do Espírito de Deus, para sensibilizar-nos a
reconhecer o “pano de fundo Bíblico”. Sem esta revelação, a Bilbia vira
uma
salada, e a idolatria toma conta do nosso espírito, pois, é muito mais
fácil e gratificante, curvarmos frente a algo concreto, palpável,
tangível, do que crer e curvar-se, a Alguem invisível.
“EU sou o único
mediador (intercessor), entre Deus e os homens (1º Timóteo 2:5).
Em
Apocalipse 21:8
e 22:15, o Espirito Santo de Deus nos informa que: “Ficarão de fora do
Reino
dos céus, OS IDÓLATRAS, e....todos aqueles que se relacionam ou tem
comunhão
com deuses do paganismo, deuses estranhos, todos aqueles que cometem
prostituiçao espiritual - ficarão de fora, assim, diz o Senhor.
Em Gálatas 5:20, Paulo, o
apostolo aos gentios, está nos informando que a idolatria é obra da
carne, e não do Espírito de Deus.
Em Atos 15:20 os
apóstolos dizem para nos abistermos da idolatria...
Em 1º Coríntios
8:4 Paulo enfatiza que, o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão
ELE só.
Em 1º Coríntios
6:9 diz assim: “Não erreis, nem os devassos, nem os idólatras..., herdarão o
Reino de Deus.
Em 1º Coríntios
10:14, o apostolo Paulo faz um apelo, dizendo: “Filhinhos, fují da idolatria.
Em 1º Coríntios
ainda, versos 19, 20 e 21 dizem assim: “Mas que digo? Que o ídolo é alguma
coisa? Ou que o sacrifício (comunhão penitente) ao ídolo é alguma coisa?
Antes digo, que as coisas que os gentios (os politeistas), sacrificam,
as sacrificam aos demônios e não a Deus.
E acrescenta: E não quero que sejais
participantes com os demônios. Não podeis ser participantes da mesa do
Senhor (Eucaristia) e da mesa dos demônios.
Portanto, o que está por trás
dos ídolos, são os demônios.
A RAINHA DO CEU!
Não é de hoje que
a historia se relaciona com a “Rainha dos Céus”. No livro do profeta
Jeremias, capitulo 7 versos 16 ao 18 encontramos uma passagem, um evento, onde
Deus está dizendo ao profeta Jeremias: “Jeremias, não ore mais por este povo, porque EU
não vou atender a sua oração. Não vês que os filhos apanham a lenha, os pais
acendem o fogo e as mulheres amassam a farinha, e fazem bolo para a Rainha do
Céus, e, oferecem libações a outros deuses, tudo isto para me provocarem
a ira?
Portanto então, a
oferenda, a comunhão, o relacionamento com os deuses, provoca a ira de Deus.
Vimos então que,
esta historia de Rainha dos céus, é antiga e não vem de dois mil anos atrás,
mas, vem de muito mais longe. Esta historia de “Rainha dos Céus”, tem no
mínimo, 3.500 anos.
O profeta Isaias,
no seu livro, nos revela Deus dizendo que:
EU SOU O SENHOR, A
MINHA GLORIA NÃO DOU A OUTRO, E NEM A MINHA HONRA ÀS IMAGENS DE ESCULTURA
(Isaias 42:8).
Quando estudamos a
Biblia honestamente, entendemos que a idolatria é, para Deus, prostituição
espiritual. O noivo ou o esposo, jamais aceitaria a noiva ou esposa,
relacionar-se intimamente com outro. Assim é Deus com sua esposa, e Jesus com
Sua Noiva.
Queridos, este
estudo não é uma provocação, mas um ensinamento Bíblico. Espero que você
entenda.
Se Maria continuou
virgem ou não, não é tão relevante assim, porque o interessante foi o
nascimento virginal do Messias, o Salvador da humanidade, a qual cumpriu-se ipsi-lítteris.
Pela historia e
tradição, ela que até então estava des-posada de José, tornou-se, após o
noivado, sua esposa. Seria Deus injusto com o crente Jose, se não desse à ele,
o privilegio de esposar sua noiva Maria, até então, des-posada por ele, José.
Bastaria apenas
este raciocinio lógico e bem discernido, para entendermos que Maria não continuou
virgem.
Repetindo
então, se Maria continuou virgem, ou não, não deve ser motivo de
discussão, pois, o propósito principal de sua virgindade, era até o
nascimento do Filho de Deus, periodo que terminaria o noivado de Jose e
Maria.
Creio
eu, que Jose se relacionou intimamente com Maria sim, senão, seria
Deus, injusto com o seu servo Jose que foi obediente aceitando por fé, a
gravidez de sua des-posada, noiva. Após o nascimento de Jesus Cristo,
certamente, a des-posada, tornou-se, por legalidade, esposada de seu
marido José. O casamento hebreu, perfeito, teria que ter a intimidade
sexual dos cônjuges. Do contrário, seria prostituição e até mesmo uma
hipocrisia. Ou seja, marido e esposa, separados de sua intimidade de
corpos, seria uma farsa, uma hipocrisia, coisa que os hebreus jamais
aceitariam.
O
casamento judeu era assim: O rapaz enamorado, ia com os amigos (do
noivo), na casa dos pais da namorada (noiva), e a levava para morar na
casa dos pais do noivo. Ali, havia um tempo determinado pela cultura
judaica, onde os dois noivavam, sem relacionamento intimo. Passado esse
tempo, (me parece que era um ano), obrigatoriamente, o noivo tinha que
esposar a noiva, sob cerimônia realizada pelos pais dos dois. E após ser
esposada, a relação intima e sexual, teria que se concretizar.
José
e Maria, íntegros, retos e tementes tanto a Deus quanto á Lei judaica,
jamais, infringiriam esse mandamento, o mandamento de esposar a noiva,
senão, o rapaz seria culpado de calunias à sua pretendida e des-posada
noiva. Essa possivel infração, daria a Maria, uma imagem mal falada,
fama de prostituta, de noiva não virgem, de noivo que foi enganado, uma
possivel calunia que deixaria Maria com o caráter mal interpretado, e
mal falado. Ou seja, se o casamento não tivesse se completado, haveria
motivos para os irmãos judeus, dizer que Maria havia enganado José, o
que seria um escândalo entre o povo hebreu. Sem a conclusão de todo o
processo, namoro, noivado e casamento, a relação dos dois seria uma
farsa, uma hipocrisia e uma injustiça da parte de Deus, principalmente
que, o casamento é sombra de Cristo e a igreja, e este, deve ser
completo, perfeito, concreto. Senão, o relacionamento do casal seria um
vexame para a casa do servo de Deus, José.
Dinorá Mendes.