sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A BENDITA VIRGEM MARIA!



VENCENDO PRECONCEITOS, OU DISCERNINDO A VERDADE?

Permitam-me abordar um assunto polêmico, e palco de discussão entre crentes e católicos. Porem, fácil de perceber, de compreender, visto à luz do discernimento Bíblico.    
O assunto é: A BENDITA VIRGEM MARIA.
Escapando, ou fugindo do viés do preconceito e dos paradigmas, gostaria de  viajar um pouco com vocês, crentes e católicos, na linha do discernimento Biblico.  
Este é um assunto evitado pelos crentes, e muito bem vindo aos católicos romanos.
Dizer que os crentes  não gostam da bendita virgem Maria, não é verdade, e pensar que o assunto não é Bíblico e deve ser evitado, também não é verdade.
Eu particularmente amo, e todos nós deveríamos, amar essa mulher e dar glorias a Deus por ter colocado ela nos seus propósitos divinos e peculiares ao Senhor Jesus Cristo.  Eu sou tremendamente grata à ela, assim como sou grata por Abraão, por Isaque, por Jacó, por Moisés, por Josué, por Davi, por Pedro, por Paulo, Tiago e  João, entre outros pioneiros da fé cristã e da pregação do Evangelho!
E quando eu chegar no céu, quero abraçá-la com gratidão por ter sido útero do Filho bendito de Deus.  É bem verdade, que primeiro quero abraçar meu Salvador Jesus Cristo,  todavia, meu afetuoso abraço de gratidão à ela, não será dispensado. Estou certa de que no céu, ela tem milhares de vezes, um galardão maior que o meu.  Essa Mulher é um exemplo de vida, de humildade, de obediência, de benevolência e de altruismo.

O nascimento virginal foi e ainda é, grande gloria para Deus.  Quem disse que o salvador nasceria da mulher e de uma mulher virgem foi o próprio Deus, o primeiro grande pregador das Boas Novas de salvação, ainda no Édem (Genesis 3:15.  Vide ainda, Isaias 7:14).
Da semente da mulher, virá um que pisará a cabeça da serpente (Genesis 3:15). Esta foi a primeira pregação do Evangelho, das Boas Novas, das Boas noticias que tiraria, e tirou,  o pecador da enrascada que Adão e Eva arrumaram  ao infringir a Lei espiritual do Criador.
Mais tarde, homens usados por Deus, como por exemplo, o profeta Isaias, anunciaram a chegada do salvador, revelando que Ele nasceria de uma virgem (Isaias 7:14).  Então, o nascimento virginal é cumprimento de profecias Biblicas que trouxeram grande gloria para o Todo Poderoso.  Como negar esta realidade?
Jesus nasceu de acordo com as Escrituras proféticas, e isto é grande gloria para o Senhor, o Deus de Israel, e prova de que a Biblia é confiável. 
Jamais podemos deixar de entender e de proferir, que o nascimento virginal do Salvador  elimina toda a duvida e probabilidades, de colocar em risco toda a veracidade das Escrituras proféticas e Sagradas.
Deus não é homem para que minta, e Ele mesmo, ainda no Edem, e mais tarde pelos profetas de Israel, disse que o Salvador nasceria de uma mulher virgem, como já dissemos e enfatizamos.  Isto foi grande gloria para o Todo Poderoso, pois, tal nascimento só poderia ser através de um milagre vindo do próprio Deus, e foi isto que aconteceu.

Ao escolher o útero que abrigaria o filho de Deus como Homem, Ele Deus, procurou a Dedo, o Dedo divino, essa bem aventurada mulher.  O Deus onisciente, onipresente e onipotente, jamais introduziria no útero humano, Seu filho, se não fosse em uma mulher bem aventurada, cujo Deus de sua adoração (adoração de Maria) não fosse o único Deus de Israel. Uma mulher totalmente livre de politeísmo, de paganismo e de adoração a deuses estranhos, e, muito menos, numa mulher que não fosse oriunda de seu povo escolhido para esta peculiaridade singular, especial e divina, que é a nação de Israel,  e da Tribo de Judá, filho de Jacó-Israel.   Maria era hebréia e tinha no sangue e na carne, o DNA dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó (Israel). A partir do casal Abraão e Sara, Deus abriu um parêntese na historia dos homens, do mundo e do tempo, e, começou ali, um outro povo, uma família que mais tarde tornou-se uma nação, um grande povo, para cumprimento dos propósitos de introduzir o Messias na humanidade, como Homem.  

Não esqueçamos de que A SALVAÇÃO (ou seja), O SALVADOR VEM DOS JUDEUS (João 4:22).

Maria é bem aventurada (bendita), e especial entre as mulheres, sim, pois foi o próprio Deus quem disse isto na boca do Anjo Gabriel (Lucas  1:26-38).
Aquela virgem, alem de hebréia, israelita da Tribo de Judá, era especial para o Senhor, pois, sem duvida, ela cria nas Escrituras Sagradas e nas profecias anunciadas pelos profetas de Israel, e esperava com fé, a chegada de  seu Salvador.   
Ela própria reconheceu sua necessidade de um Salvador, tanto que cantou um hino, exaltando o Deus da sua salvação (Lucas 1:46-47).

Quem sabe,  talvez eu esteja especulando, mas aquela mulher virgem, abrigava no peito o desejo de ser a mãe do Salvador e até orava para isto, pois, qual mulher judia, que cria nas Escrituras proféticas e que não gostaria de ser mãe de uma altíssima nobreza infalível e imprescindível?   Posso ver aquela moça indo ao Templo Sagrado em Jerusalém, para adorar seu único Deus, e, aproveitar para ler os profetas, Isaias, Miquéias..., e, certamente, seu coração abria para o propósito único, singular e especial do Deus da nossa salvação. A moça simples, modesta, virgem e pobre, jamais duvidou das Escrituras que prometiam um salvador para a humanidade, e mais, pela fé em YAWEH, cria que ELE nasceria de uma mulher, e virgem.  Creio que seu coração ardia de desejo de ser a mãe escolhida para essa Divina peculiaridade.
Sem duvida, posso dizer que aquela moça singular era uma mulher de oração, obediência, humildade, fé  e esperança no seu Deus, único, soberano e absoluto.

Todas estas virtudes, são grandes exemplos para todas nós, mulheres!

Deus viu sim, algo diferente naquela mulher, que o agradou muitíssimamente (Lucas 1:18).    Deus viu fé, singeleza de espírito, altruísmo, muita abnegação e um inconfundível monoteísmo judaico (adoração ao único Deus verdadeiro - YAWEH.).  
Aquela moça, jamais confundiu sua fé e esperança, e, muito menos, desviou sua adoração aos deuses pagãos da época.  Os judeus viviam misturados com os gregos, os egípcios, os romanos entre outros povos pagãos, mas ela jamais deixou se seduzir por esses deuses, nunca foi atrás deles e nunca se relacionou com eles.

Grandes exemplos temos, para falar desta mulher (virgem) e bem aventurada, amável e desejada do Senhor Deus de Israel.
Assim como ela, nós mulheres, precisamos ser desejadas do Senhor!

VAMOS AGORA, DAR UM PULO E PASSAR  PARA A REALIDADE DOS DIAS DE HOJE.
Se,  aquela mulher inconfundível pela sua bem-aventurança, pudesse vir hoje, e estar  entre nós, certamente, choraria ao deparar com o que estão fazendo com sua identidade e caráter.
Transformaram-na numa delinqüente, cuja falsidade ideológica não é nada exemplar, mas, criminosa.  Falsificaram sua identidade e ela aparece com diversidades de nomes, o que é crime previsto no Código Penal. Ora ela aparece com o nome de Aparecida, ora, de Lurdes, de Conceição, de Abadia, de Graças, de Socorro, de Fátima, de e de.... E alem do mais, a tacham de mais velha que o próprio Criador, ao proclamarem que ela é mãe de Deus. 
 Como pode um Deus eterno, um Deus que não teve principio, um Deus incriado, ter mãe?
Queridos, ela é mãe sim, mas de Jesus Cristo-Homem, não Jesus Cristo-Deus.    Ele, o Verbo,  já existia na eternidade com o Eterno, e Ele é tão eterno quanto é eterno nosso Criador e Pai.   Ele é eternamente, a Palavra, o Verbo de Deus.  Assim como Deus é um Ser incriado,   que existe sem ter sido criado, o Verbo que é YESHUA, também o é.  Ambos são da eternidade, e não do tempo.   Enquanto que ela, Maria,  é do tempo (temporal), mas Ele, Jesus,  é atemporal, é da eternidade, não ligado ao tempo.

Todas as Pessoas que compõem o Deus Triuno (Três em Um), são masculinas e jamais femininas.  Maria nunca pertenceu à Tri-unidade e  muito menos à Deidade.
Nela,  foi introduzida a divindade, e não a Deidade.
A divindade que à ela pertence não é absoluta, mas relativa. Ela não possui divindade própria, por si só,  ou dela mesma, nem absoluta, mas relativa, porque a divindade que ela possui tem relação com o Deus absoluto que a transformou em uma pessoa santa. 
(Absoluto significa: que existe e subsiste por si próprio, independente de outro para existir, soberano, que não sofre restrições, o mais alto grau, incondicional, diz-se de um Ser incriado e atemporal).
(Relativo significa: o que possui uma relação de dependência ou subordinação à outro, atinente, concernente, atribuições que originam de outro).

Simplesmente a Divindade, não dá à ninguém, poderes de onisciência, onipresença e onipotência. Esses atributos absolutos, pertencem à Deidade somente.
(Onisciência significa: saber absoluto, ver e saber de todas as coisas mesmo antes delas existirem. Onipresente significa: Capacidade de estar ao mesmo tempo, em todos os lugares. Onipotência significa: O poder de fazer tudo e de ver tudo, de eternidade à eternidade).

MARIA ERA IMACULADA? A BIBLIA, manual de fé e conduta dos crentes e dos católicos, nos revela que,  todo ser nascido da raiz de Adão, nasce no pecado.  Ou seja, toda pessoa nascida de esperma humano, e que tem raiz Adâmica,  herda o pecado de Adão.
Maria não foi concebida pelo Espírito Santo, pois,  Maria teve pai biológico. Para que Maria fosse imaculada, sem pecado original, ela teria que ter nascido de pai não biológico; e sua mãe, cuja tradição diz se chamar Ana, também teria que ser concebida pelo Espírito Santo, e assim, sucessivamente até chegar em Adão que é pai biológico de todos, inclusive de Maria. A unica exceção é Jesus Cristo que não nasceu da raiz (esperma), de Adão. 
Então, a sequência lógica, do raciocínio também lógico, nos leva a crer que, Maria veio de Ana que veio de..., e de todos que tiveram raiz humana em Adão.
Entretanto, O Filho de Deus, não foi gerado assim. Ele  não veio de pai biológico, não veio de esperma humano, não veio de pai com DNA humano, mas do Espírito Santo.

O Evangelho, ou seja, as Boas Novas de Salvação é o Filho e não a mãe.  A mãe, apesar de possuir a divindade, como já dissemos, não possui a Deidade, e por isto, a responsabilidade ou o encargo de salvar pecadores e de advogar as suas causas, não recai sobre ela, mas sobre Ele.  Vide Primeiro João 2:1.

Quem venceu a morte e ressuscitou num Corpo glorioso, e nunca mais morreu, foi Ele, não ela. Ela passou pela morte fisica e ainda não ressuscitou, mas espera a ressurreiçao dos filhos de Deus.

A morte não teve poder para reter na sepultura, o autor da vida que é Ele, e não ela. Ela não é a autora da vida, mas Ele, o Filho sim!.  Um dia, ela também ressurgirá num corpo glorioso, ao ouvir o chamado DELE; porem, esse poder  de ressurgir entre os mortos, pertencem à Ele e não à ela.  
O apostolo Paulo nos revela que o Evangelho de salvação para todo o que Nele crer, é de Cristo, e não de Maria (Romanos 1:16).

O Espirito Santo, por meio dos apóstolos, nos revela em Atos 4:12 que: Em nenhum outro (nem mesmo em Maria), há salvação, porque também, debaixo do céu nenhum outro Nome há (nem o de Maria),  dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

Basta este versículo, para sabermos, que a proclamação deve ser DELE e não dela.

UMA HISTORIA BIBLICA INTERESSANTE: Certa vez, quando Jose e Maria desceram para Jerusalém, para adorar no Templo; no regresso deles, o Menino sumiu e os pais ficaram procurando-o por três dias. Ao encontrá-lo, disse-Lhe a mãe: Filho, faz três dias que eu e teu pai te procuramos... (Lucas 2:46).
Basta apenas este versículo, que está na Biblia, não por acaso, para discernirmos que Maria não era onisciente, onipresente e onipotente, pois, se o fosse, ela saberia onde Ele estava antes mesmo de tudo acontecer.

EM LUCAS 11:27 ENCONTRAMOS UMA CONVERSA INTERESSANTE DE UMA MULHER COM JESUS. Disse a mulher: Bem aventurado o ventre que te trouxe (Jesus), e os peitos que te amamentaram! Porem, respondeu Jesus à mulher: Antes, bem aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus, e a guardam.   
Queridos, a Bíblia é explicita ao revelar que, toda gloria dada aos homens, por  melhores que sejam, é idolatria.  Idolatria na Biblia, é chamada de prostituição espiritual. Principalmente o livro do profeta Oseias, define muito bem, a idolatria como sendo prostituição espiritual.  Nenhum noivo ou esposo, permite sua noiva ou esposa relacionar com outro.  Na dimensão espiritual, Deus tambem, não aceita sua noiva ou esposa se relacionar com outro deus.
(Idolo significa: Figura ou imagem estatutária, representativa de uma divindade, a quem se presta culto). Logo, idolatria é a comunhão com um ídolo, podendo até mesmo ser, qualquer pessoa, coisas, ou deuses.

Já ouvi pessoas argumentando que Maria é intercessora, pois ela intercedeu no primeiro milagre, num casamento, em Caná da Galileia, onde Jesus transformou água em vinho.
Vamos analisar a passagem, à luz do discernimento? 
Amados, Maria precipitou. Sabem porque? Não havia necessidade dela se precipitar.   Jesus era Deus, e como tal,  muito antes do ocorrido Ele já sabia que o vinho acabaria e necessário seria ali, um milagre.  Tanto que Ele respondeu: Que tenho eu contigo mulher? Ainda não é chegada a minha  hora.
Em outras palavras: Eu e o Pai sabemos de tudo e da hora certa de todas as coisas; pois EU, o Cordeiro, fui morto desde a fundação do mundo (Apocalipse 13:8). Não havia necessidade de intervenção terrena, por melhor e mais bem intencionada que fosse a intervenção de Maria.   
Jesus cumpria um cronograma vindo dos céus, do Pai, e não da terra, ou da mãe. Um cronograma elaborado pelo próprio Deus, na eternidade, e não no tempo.  
Maria se preocupava com coisas terrenas, porem Ele, com coisas celestiais e eternas, Ele se preocupava com a gloria do Pai, não da mãe, por mais santa que ela fosse, pois, ela o é.  (Santo significa: separado para um propósito divino e peculiar).
O fato de Maria ter participado do evento como pró-ativa, não lhe dá razões para ser intercessora.  
E, sabiamente, humildemente respondeu ela aos empregados da festa: “Fazei tudo o que Ele vos disser (João 2:5)”. Admirável e exemplar humildade de Maria. Este é um dos motivos de sua bem aventurança.
Aquele milagre não aconteceu para exaltar ou glorificar a Maria, mas, para manifestar a Gloria do Filho, afim de que os discípulos cressem Nele e soubessem que Aquele era o Messias prometido a Israel, por meio dos profetas do Antigo Testamento.  
E Maria? Ela reconheceu ali, que Seu Filho, especial, não era apenas humano, mas Deus também, e que Nele habitava não apenas a humanidade, mas a Deidade,  também.    
Amados, o Ministério da cruz, do sacrifício vicário, ou seja, em nosso lugar, o Ministerio da salvação, da intercessão junto ao Pai ainda hoje,  o Ministerio da redenção, santificação e justificação, é encargo Dele, e não dela.
Esses Ministerios são pesados demais para uma mulher e uma mulher, que apesar de especial e possuir a divindade, não possui a Deidade.
(Deidade é a capacidade de ser Deus, sem precisar de ninguem e de nada para ser Deus, eterno, onisciente, onipresente e onipotente, e criador). 
O Ministerio de Jesus Cristo combate as portas do inferno, o que seria muito pesado e impossível para Maria. 

É necessário termos a revelação profunda do Espírito de Deus, para sensibilizar-nos a reconhecer o “pano de fundo Bíblico”. Sem esta revelação, a Bilbia vira uma salada, e a idolatria toma conta do nosso espírito, pois, é muito mais fácil e gratificante, curvarmos frente a algo concreto, palpável, tangível, do que crer e curvar-se, a Alguem invisível.

“EU sou o único mediador (intercessor), entre Deus e os homens (1º Timóteo 2:5).
Em Apocalipse 21:8 e 22:15, o Espirito Santo de Deus nos informa que: “Ficarão de fora do Reino dos céus, OS IDÓLATRAS, e....todos aqueles que se relacionam ou tem comunhão com deuses do paganismo, deuses estranhos, todos aqueles que cometem prostituiçao espiritual - ficarão de fora, assim, diz o Senhor.

Em Gálatas 5:20, Paulo, o apostolo aos gentios, está nos informando que a idolatria é obra da carne, e não do Espírito de Deus.

Em Atos 15:20 os apóstolos dizem para nos abistermos da idolatria...

Em 1º Coríntios 8:4 Paulo enfatiza que, o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão ELE só.

Em 1º Coríntios 6:9 diz assim: “Não erreis, nem os devassos, nem os idólatras..., herdarão o Reino de Deus.

Em 1º Coríntios 10:14, o apostolo Paulo faz um apelo, dizendo: “Filhinhos, fují da idolatria.

Em 1º Coríntios ainda, versos 19, 20 e 21 dizem assim: “Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrifício (comunhão penitente) ao ídolo é alguma coisa? Antes digo, que as coisas que os gentios (os politeistas), sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. 
E acrescenta: E não quero que sejais participantes com os demônios.  Não podeis ser participantes da mesa do Senhor (Eucaristia) e da mesa dos demônios.  
Portanto, o que está por trás dos ídolos, são os demônios.

A RAINHA DO CEU!   
Não é de hoje que a historia se relaciona com a “Rainha dos Céus”. No livro do profeta Jeremias, capitulo 7 versos 16 ao 18 encontramos uma passagem, um evento, onde Deus está dizendo ao profeta Jeremias: “Jeremias, não ore mais por este povo, porque EU não vou atender a sua oração. Não vês que os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo e as mulheres amassam a farinha, e fazem bolo para a Rainha do Céus, e, oferecem libações a outros deuses, tudo isto para me provocarem  a ira?   
Portanto então, a oferenda, a comunhão, o relacionamento com os deuses, provoca a ira de Deus.
Vimos então que, esta historia de Rainha dos céus, é antiga e não vem de dois mil anos atrás, mas, vem de muito mais longe.  Esta historia de “Rainha dos Céus”, tem no mínimo, 3.500 anos.

O profeta Isaias, no seu livro,  nos revela Deus dizendo que: 
EU SOU O SENHOR, A MINHA GLORIA NÃO DOU A OUTRO, E NEM A MINHA HONRA ÀS IMAGENS DE ESCULTURA (Isaias 42:8).

Quando estudamos a Biblia honestamente, entendemos que a idolatria é, para Deus, prostituição espiritual.  O noivo ou o esposo, jamais aceitaria a noiva ou esposa, relacionar-se intimamente com outro. Assim é Deus com sua esposa, e Jesus com Sua Noiva.

Queridos, este estudo não é uma provocação, mas um ensinamento Bíblico. Espero que você entenda. 
Se Maria continuou virgem ou não, não é tão relevante assim, porque o interessante foi o nascimento virginal do Messias, o Salvador da humanidade, a qual cumpriu-se ipsi-lítteris.
Pela historia e tradição, ela que até então estava des-posada de José, tornou-se, após o noivado, sua esposa. Seria Deus injusto com o crente Jose, se não desse à ele, o privilegio de esposar sua noiva Maria, até então, des-posada por ele, José.
Bastaria apenas este raciocinio lógico e bem discernido, para entendermos que Maria não continuou virgem.  
Repetindo então, se  Maria continuou virgem, ou não, não deve ser motivo de discussão, pois, o propósito principal de sua virgindade, era até o nascimento do Filho de Deus, periodo que terminaria o noivado de Jose e Maria. 
Creio eu, que Jose se relacionou intimamente com Maria sim, senão, seria Deus, injusto com o seu servo Jose que foi obediente aceitando por fé, a gravidez de sua des-posada, noiva. Após o nascimento de Jesus Cristo, certamente, a des-posada, tornou-se, por legalidade, esposada de seu marido José.  O casamento hebreu, perfeito, teria que ter a intimidade sexual dos cônjuges. Do contrário, seria prostituição e até mesmo uma hipocrisia. Ou seja, marido e esposa, separados de sua intimidade de corpos, seria uma farsa, uma hipocrisia, coisa que os hebreus jamais aceitariam. 
O casamento judeu era assim:  O rapaz enamorado, ia com os amigos (do noivo), na casa dos pais da namorada (noiva), e a levava para morar na casa dos pais do noivo. Ali, havia um tempo determinado pela cultura judaica, onde os dois noivavam, sem relacionamento intimo.  Passado esse tempo, (me parece que era um ano), obrigatoriamente, o noivo tinha que esposar a noiva, sob cerimônia realizada pelos pais dos dois. E após ser esposada, a relação intima e sexual, teria que se concretizar.  
José e Maria, íntegros, retos e tementes tanto a Deus quanto á Lei judaica, jamais, infringiriam esse mandamento, o mandamento de esposar a noiva, senão, o rapaz seria culpado de calunias à sua pretendida e des-posada noiva.  Essa possivel infração, daria a Maria, uma imagem mal falada, fama de prostituta, de noiva não virgem, de noivo que foi enganado, uma possivel calunia que  deixaria Maria com o caráter mal interpretado, e mal falado. Ou seja, se o casamento não tivesse se completado, haveria motivos para os irmãos judeus, dizer que Maria havia enganado José, o que seria um escândalo entre o povo hebreu.   Sem a conclusão de todo o processo, namoro, noivado e casamento, a relação dos dois seria uma farsa, uma hipocrisia e uma injustiça da parte de Deus, principalmente que, o casamento é sombra de Cristo e a igreja, e este, deve ser completo, perfeito, concreto. Senão, o relacionamento do casal seria um vexame para a casa do servo de Deus, José.

Dinorá Mendes.

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