terça-feira, 3 de abril de 2018

MINISTÉRIO INFANTIL ANALISADO FACE AO EVANGELHO.

SERÁ MESMO QUE OS MINISTERIOS INFANTIS TÊEM COLABORADO COM A EVANGELIZAÇÃO INFANTIL?

 Analisando profundamente e honestamente, NÃO!

A Bíblia ensinada de forma pedagógica e alem da pregação e do discernimento é perigosa! A Bíblia é um instrumento da pregação em primeiro lugar! O ensino ou o discipulado,  deve vir depois da pregação e só terá valor se o pecador  arrependeu, abriu a porta do coração e deixou Cristo entrar.

A criança não sabe discernir a fantasia  da realidade. Ela  recebe com a mesma “fé” tanto a historia Bíblica de Zaqueu, quanto a historia da Branca de Neve e os sete anões. Ela acredita nas duas como sendo verdadeiras. As duas entram para seu intelecto e não no seu espírito. 
Porque? 
É porque a criança ainda não desenvolveu  a vida Zoeh, que é a vida do espírito. Quando a criança nasce ela possui a vida bios e a psiquê que vão desenvolvendo paulatinamente, porem a vida Zoêh ainda não tem poder sobre ela, pois ela não é capaz de discernir. Por isto a justiça de Deus a conduz para o Reino de Deus sem nenhum mérito de discernir, até que ela adquire maturidade para esta virtude.  
E quando ela discernir estará apta para escolher a Cristo; do contrário tudo não passará de futilidades, desprovidos de essência.

A criança já é do Reino de Deus.  Repetindo, a criança não possui capacidade espiritual para discernir. Por isto não pode se arrepender, ser batizada, não pode tomar a ceia porque não sabem discernir  o Corpo do Senhor  conforme 1º Corintios 11:29.
Aliás, a criança não precisa arrepender. Portanto,  não precisa tambem da  pregação  ou ensino Biblico.     Ela já é do Reino de Deus!
Que privilégio a criança tem!  Não devemos tirar este privilegio das crianças.

A pregação do Evangelho tem que vir primeiro que o conhecimento Biblico.   Antecipar a evangelização colocando  o ensino teórico, periférico e paliativo em primeiro lugar faz muito mal para a criança.

Como pode as mães e professoras insistirem para os pré adolescentes permanecerem nos cultos, dentro do Templo, se ontem mesmo elas foram tiradas para os bastidores?

Os pastores e pregadores precisam da Palavra. 
O pecador precisa da pregação. 
A criança não precisa, necessariamente, nem de um, nem de outro.
Reconheço que elas precisam de exemplos, mas isto vem com a convivência de uma espiritualidade cujo  fardo é leve e o jugo suave, ensinado pelos pais, pelos pastores, e com os mais velhos, carinhosamente.
A criança ao ser  proibida de  correr, de brincar,  vai relacionando a pregação do Evangelho com a proibição daquilo que elas tem direito constituido por Deus, que é o de correr e brincar livremente.

As mães estão deixando o seu sacerdócio e transferindo-o para as professoras dos Ministérios Infantis. 
Eu fui criança, pré adolescente e jovem que nunca conhecia os fundos das igrejas. E tudo que eu aprendi até os meus 16 anos foi com a mamãe que me falava de Deus, e eu amava, e, com isto aprendi a amar a Deus na Pessoa de Jesus Cristo, sem nunca ter conhecido o Evangelho nos bastidores de um ministério infantil.

Os pastores precisam ensinar a Bíblia para as mães e os pais, pois são eles os responsáveis pelas suas crianças.  São os pais quem educam os filhos até mesmo quando se trata de Bíblia.  Mas infelismente os pais não sabem nada de Bíblia.  A grande maioria sabem de doutrinas, de sectarismos, de opressões de pastores e anciãos e são estas coisas que eles passam aos filhos.

Pastor cujo cartão postal de sua denominação é o Ministério Infantil precisa ser rechaçado.  Aliás, estive em uma denominação onde o pastor não gosta de criança, a não ser de fachada. Tanto isto é verdade que ele induziu alguns jovens casados a fazer vasectomia.  Isto ele faz  com os jovens casados, fracos, vulneráveis e fáceis de manipular.

Irmão, onde voce encontra Ministério Infantil na Bíblia?  
Por acaso Jesus e os apóstolos falaram de  Ministerio Infantil?  Que Ministério é este que nem Jesus e nem os apóstolos falaram dele?

Será mesmo que existe um Evangelho para cada faixa etária? Um Evangelho colorido para as crianças, outro incolor para os adolescentes, com cheiro de pizza e cachorro quente, outro azul para os jovens, um mais escuro para os homens e um rosa para as mulheres?  
Em uma certa igreja por aí o Evangelho virou lojas de Departamentos. Tem Evangelho pra todas as faixas etárias; porem o evangelho que seguem mesmo é o das tradições caducas  do pastor, fundador e dono da denominação.

Jesus nunca deu orientação para evangelizar a criança, mas o pecador.  A pregação precisa vir primeiro ao ensino. O pecador precisa ser tocado pela pregação, e só depois estará apto à ser discipulado (doutrinado).
O pecador precisa arrepender.  Enquanto que  a criança não tem  do que se arrepender.  
Neste caso o ensino e discipulado à criança, é fútil, vão,   e mais atrapalha que ajuda.

A Bíblia não é meramente uma historinha  como a do Zaqueu visto da perspectiva técnica, e que entram para dentro da  psiquê da  criança juntamente  com as estorias  mentirosas dos livros didáticos, onde a criança crê e recebe igualmente. 
A criança não discerne entre as duas coisas, entre os dois ensinos, tornando-os fúteis e vãos.  
Mais tarde a passagem da conversão de Zaqueu se tornará sem valor semelhantemente a da Branca de Neve.  Do mesmo jeito que as duas foram recebidas, também serão desprezadas. 
Porque? 
É porque as duas foram pedagógicas, técnicas, ou seja, não funcional para o espirito da criança.

Quando essa criança estiver na idade certa de ser evangelizada, ensinada e discipulada, já vai estar cheia de Bíblia na teoria -  e  apática quanto ao culto e a pregação.  
Isso não é bom, não é viável, pois não é Bíblico.
Não castremos nossas crianças colocando fardo pesado, enfastiantes nas costinhas delas. Deixemos as crianças ir aprendendo devagar,  com a pregação, em meio à comunhão com todos. Não esquecemos de que o Deus da criança são os pais. Na pregação o espírito do homem vai assumindo seu papel, e a criança na medida que vai amadurecendo vai assimilando o Espírito que vai formando Cristo dentro dela  sem as imposições psicológicas do ensino pedagógico, técnico, periférico e paliativo, ainda que cristão. 
O Evangelho não é pedagogia, mas poder de Deus para salvação de todo o que Nele crê (Romanos 1:16).
A essência do Evangelho toca o espirito do homem, e aloja no espirito do homem, enquanto que a pedagogia ainda que didata e cristã, não toca o espirito do homem.

O evangelho é sábio e auto suficiente. Deus sabe cuidar de nossas crianças. O ensino, o testemunho e a correção dos pais são  agradáveis, bem vindos e acessíveis  à criança, mas todas estas coisas, fora dos parâmetros do discernimento Bíblico  podem ser prolixos, enfastiantes,  um peso pesado à elas. 
Para a criança cuja mãe é a professora, as conseqüências não são tão relevantes e desastrosas, mas para as demais sim, porque a presença da mãe é bem vinda, enquanto que as das professoras nem tanto!.

E mais, se as professoras que ensinam no Ministério Infantil estão mesmo preparadas para discipular de forma Biblica, então deveriam tomar os púlpitos para a pregação também. 
Cansei de ver professoras de Ministerio Infantil que nem conhecem Biblia,  ensinando nossas crianças.
Será que estão ensinando mesmo? Será que nossas crianças não estão sendo entupidas de valores que não são competências delas, instituídas   nem por Jesus e nem pelos apóstolos?

Irmãos, o Evangelho de Cristo nunca precisou do ensino pedagógico e muito menos de didatas. 
A maioria dos apostolos eram meros pescadores!
Quanto mais inventam menos obreiros que prezam pela verdade única e exclusivamente da Palavra de  Deus surgem. 
Observo que a igreja tem piorado muito com as invenções desnecessárias, de um evangelhozinho  pelo qual o fundamento não é Jesus Cristo, mas a doutrina, a lavagem cerebral ao gosto de cada faixa etária. 

Sou de acordo separar crianças pequenas de até no máximo seis (6) anos de idade, mas  mesmo assim não é bom entupir a criança com informações didáticas, técnicas, supostamente Biblicas. 
As demais, acima de 7 anos devem aprender com a pregação, nos cultos, com os pregadores pregando a Palavra com clareza, com discernimento  e o relacionamento com todo o Corpo do Senhor. 

Pelo menos no Ministério Infantil de uma denominação que conheci, as crianças são ensinadas à devoção ao pastor. Já cria na criança um ídolo.   Mais tarde essa criança vai sentir aversão pelo pastor quando descobrir que Evangelho não é o pastor, e que o pastor não é o Deus do Evangelho.  Sem duvida essa criança estará confusa e a aversão aos cultos e a pregação é inevitável!
Pelos exemplos já vistos duas coisas acontecem com essas crianças:  Ou ela entra em colapso se afastando da fé,  ou então viram fanáticas de um evangelhozinho fajuta que somente lavam seus cérebros que os fazem curvar diante do sectarismo, da arrogância religiosa e do egolatrado.

E mais, se não podemos lançar mão de um quadro pintado porque isto é caracterizado idolatria, então porque uma Biblia com figuras? Se na parede é idolatria, porque nas paginas de um livro cristão, ainda que seja a Biblia, não é?   
Então você diria: A Biblia com figuras é para a criança entender melhor.    Irmãos, desde quando a criança precisa entender melhor a função e a essência do Evangelho? O que ela vai assimilar é a história, e jamais a essência, o poder, sem discernir o pano de fundo da Biblia e a vivificação do Espirito, no seu  espirito. 
Mais tarde, o Jesus que essa pessoa vai assimilar será  aquele das figuras, dos contos de fadas, ou seja, um Jesus ídolo, um Jesus que vai virar um mito - e vão virar idólatras de Jesus.     ,
Mas Jesus Cristo não é um idolo.  
Tudo isto é religião!

Há 30 anos atrás quando a criança era crente, resultava também em um adulto crente e valoroso. Porem hoje, a criança "crente" não é garantia de um obreiro valoroso no futuro.
Já vi adultos que tiveram suas vidas mudadas pela pregação quando crianças iam nos cultos, sem a necessidade de todo um método pedagógico, didático, técnico, periférico e separado.  

O que fica da Palavra,   e o que impacta é o poder da Palavra de Deus, e não a pedagogia.  Irmãos, o Evangelho é simples e não precisa de métodos pedagógicos. Aliás, a pedagogia, ainda que cristã jamais poderá explicar a simplicidade do Evangelho, porque o Evangelho é loucura, é inexplicável, discernido apenas no espirito do homem.  E a criança não possui ainda a vida do espirito.

No final dos idos anos das décadas de 90 a 2.000, e até depois dos anos 2 mil, pensávamos que aquelas crianças ali naquele Ministerio infantil seriam os grandes obreiros de amanhã;  entretanto nenhum obreiro de peso saiu daquele Ministério Infantil que é cartão   postal daquela igreja;   quando o Cartão Postal de toda igreja que se  preza pela  pregação do Evangelho genuino, deveria ser  Jesus Cristo.
ENTÃO,  EXISTE ALGO ERRADO EM TUDO ISTO!

Será que o pastor não está circuncidando as crianças, os adolescentes e  os jovens com outro evangelho que Paulo jamais pregaria? 
É tarde demais para ficarmos brincando de evangelho das carunchinhas com as crianças. Precisamos avaliar tudo! Precisamos avaliar até que ponto as invenções estão sendo frutíferas.
Essa devoção ensinada à criança, sem duvida, mais tarde evolui para a dúlia, para a latria pastoral,  ou então, essa criança que agora é jovem, vai colapsar na fé Biblica.
No mínimo se tornará apática, sem motivação para as coisas espirituais porque  na cabeça dela, "vou fazer o que nos cultos se já sei tudo sobre a Bíblia?" Ou então essas crianças sem duvida se tornarão religiosas, fanáticas, sectaristas, ensimesmadas, arrogantes.  
A religião exalta o ser humano pelos seus méritos penitentes, enquanto que o Evangelho exalta a Cristo como único exemplo de vida, de vida eterna, de justificação, de santificação e de conduta e fé.

Nesses casos, a honra, louvor e gloria meritórios ao pastor só acontecem por causa da superioridade hierárquica.  
Porque ao invés de idolatrar ao pastor não ensinam nossas crianças a  amar os perdidos, miseráveis e oprimidos? 
Exatamente por causa da soberba da hierarquia.
O Pastor merece, os demais não!?  
Deus odeia essa veneração meritória, essa honra, elogios, louvores, bajulações supostamente meritórios de pastores, anciãos e templos,    e nós precisamos odiar o que Deus odeia.   Ministério infantil até onde eu conheço é um verdadeiro culto devocional ao pastor, aos anciãos, aos templos, aos lugares sagrados e seus méritos e  Ministério que eles fundaram  para sua gloria pessoal. e manipulação do povo subserviente.

Se o pastor ou ancião não são os pais  biológicos, certamente são os pais espirituais,   e Jesus disse para não chamar ninguém de Pai (espiritual).

O poder está em Cristo e em Sua Palavra. O Evangelho de Cristo e o testemunho bíblico à luz da Palavra, e através  dela, são suficientes e auto condutores.  
Aquele ou aquilo que o Evangelho da Graça, pela pregação,  não puder transformar; o ensino paliativo,  técnico,  periférico e pedagógico muito menos!. 

Precisamos da Graça! E se você disser a uma criança que pela Graça somos salvos, mediante a fé e que isto não vem de nós, é dádiva de Deus; que não vem de obras para que ninguém se glorie (Ef.2:8-9), será que ela vai entender?   
Se o ponto crucial da Bíblia é este, o que mais ensinar?  
Se sangrarmos ou espremermos a Bíblia até resumi-la em uma única gota, poder-se-ia descodificar essa gota cujo resultado será Efésios 2:8-9!  
Então tudo fora desta perspectiva  é fútil e vão, é religião.  Jesus não se interessa por  religião, Ele se interessa por pecadores.   

As crianças já pertencem ao Seu Reino - o Reino do Senhor nosso Deus.
Não se preocupem em antecipar a mão de Deus quanto a Evangelização. A pregação cuidará disto. A pregação clara, honesta e sinceramente biblica, é inclusiva, conclusiva,  condutiva,  transformadora,  eficaz,   pois provém do Espírito de Deus para o espírito da  pessoa;   alem de ser determinação do Senhor Jesus Cristo que preguem aos pecadores e que eles se arrependam. 
A pregação do Evangelho é suficientemente capaz!  O ensino deve vir depois.

O ensino pedagógico aloja no intelecto, enquanto que a pregação do verdadeiro Evangelho aloja no espírito do homem.   Encher o intelecto (a cabeça) da criança com informações bíblicas periféricas, antes do impacto da pregação é o mesmo que criar uma geração inteira de pessoas apáticas, fanáticas, supersticiosas  e insensíveis à Palavra. Quando esta criança precisar não estará aberta ao impacto da Palavra, pois já se acostumou, criando nela uma resistência, uma barreira tal que a faz estar com o espírito fechado para o impacto da Palavra através da pregação, e com o espírito engessado pelos valores periféricos e paliativos do ensino técnico e pedagógico cristão.

A criança absorve só a letra que mata, e não o Espírito que vivifica.

Até mesmo com o adulto - o ensino dificilmente atrai o pecador, porque no ensino o pecador pode não entender, mas na pregação sim.  
Isto sim, quando pregada com Jesus no centro, impacta!  Quando pregada com o pastor no centro,  enoja, fanatiza, colapsa.
A letra não, mas a Graça sim.  Digamos não à letra, e SIM, à Graça.

Repetindo, a criança ainda não desenvolveu “equipamento denominado  vida zoê” (vida do espírito do homem, capaz de discernir as coisas do Espirito de Deus). 

O grande pregador C.I.Scofield, em sua Bíblia de referência explica que:
- O espírito do homem dá a consciência de Deus.
- A a alma ou psyquê dá a autoconsciência.
- E a vida bios  dá  a consciência do mundo real.
E a criança, como já dissemos, ainda não desenvolveu a vida do espirito, para que o Espirito de Deus haja e reage nela dando-lhe consciência de Deus .

Outro perigo está no fato da “Criança mal criada”. 
O que é isso? 
Filho criado com medo, com culpas,  depois entra na religião e precisa de  mais  medo, mais culpa para se manter no sistema. 
Sistemas educacionais baseados na fobia (medo), engessam as pessoas que precisam do medo e das superstições, de culpas para motivação e controle de si mesmas.  Pessoas educadas por meio do medo e pelas doutrinas amendrotadoras, trazem gloria ao medo e às doutrinas, porem pessoas nascidas de novo, que nasceram na geração de  Jesus Cristo pela pregação do Evangelho genuíno, trazem glorias para Deus, e não precisam da pressão nem do medo, nem da culpa e nem das doutrinas extra Biblicas, pois estão alimentadas e controladas pelo Espirito Santo.

Não precisamos antecipar o que Jesus Cristo e os apóstolos não anteciparam.
O Evangelho é único, impacta a todos, e quando a criança estiver precisando Dele, esse será suficiente, e o Espírito Santo vai conduzi-la.

Precisamos comer,  ingerir Jesus, e se dissermos isto à uma criança, ela vai perguntar o que é isto? Assim,    como explicar isto à  criança que ainda não desenvolveu a vida zoe?
Criança que aprende a ingerir o pastor,  o Ministério e as doutrinas controladoras, sem duvida se transformará num religioso, sectarista, medrosos, supersticiosos, devoto do pastor seu ídolo, e devoto às doutrinas que eles anexam como necessidades e dádivas meritórias da salvação.  Tudo isto é muito perigoso, porque dividem a gloria de Deus com pastores, pregadores, professores, com & com.

Concluindo então,    com a pregação tanto os valores do Espírito são percebidos e assimilados.
Então, a pregação agrega os dois valores  tornando o ensino infantil sem necessidade. 
O valor que a criança aprende com o ensino dispensável à idade infantil é perigoso pelos elementos aqui citados.  

Não se preocupem,  Deus é sábio e não ordenou o ensino Biblico às crianças, no entanto esclareceu ser delas o Reino dos céus.  
A Bíblia ensinada de forma técnica é perigosa! 
A Bíblia é um instrumento da pregação em primeiro lugar, e do discernimento, elementos estes que a criança ainda não possui!

E mais, nunca devemos ensinar a criança que ela deve pedir tudo a Jesus, porque Jesus não nos dá tudo o que pedimos, e mais tarde, na pré- adolescência, e na adolescência, quando essa criança pedir uma moto turbinada e não ganhar, vai se decepcionar com Jesus e com a fé Biblica.  
A criança neste caso aprende que Jesus Cristo é objeto manipulável, de indução, de sedução, e quando não induzido e seduzido, tambem não merece sua fé, aquela fé de Hebreus 11.
Certa vez  uma criança queria uma coisa impossível! Então, o pai disse: "Pede pra Jesus, que Ele te dá"!   
Pedir à Jesus algo impossével!?
É claro que não vai ganhar!   E aí, como fica?  
Aí, a criança, sem duvida, se afastará da fé cristã.
Irmãos, a criança aprende a obedecer, a conhecer Deus, é obedecendo aos pais.  Os pais precisam aprender a dizer não aos filhos sem colocar Deus na questão, porque mais tarde quando essa criança pedir algo impossivel e não ganhar, vai tomar Deus como culpado, mau, cruel e infiel às  suas orações.   
Criança obediente aos pais, certamente será obediente a Deus. O conceito de obediência começa no lar com a relação com os pais.    Essa responsabilidade é dos pais e não de Deus.
Lembrando  que criança que aprende a ter medo de Deus, mais tarde se tornará um religioso, um idolatra do sistema e do pastor, e cada vez mais vai precisar de medo e da culpa para se manter no sistema.

Criança precisa aprender a respeitar e obedecer os pais, porque os pais são os "deuses" da criança, e mais tarde quando ela aprender a discernir Deus, entenderá que esse é o Deus de seus pais.  
É assim que criamos nossos filhos nos caminhos retos de Deus.

Tenho observado muitas crianças que se afastam mais tarde, que se desmotivam com a fé, por causa dos muitos fardos e os muitos ensinamentos rigorosos no "Ministerio Infantil" de uma igreja que vive de doutrinas pastoral, de medo, de culpa, de superstições e de testemunhos caducos do pastor.

A fé Biblica não é almática, nem sensorial, mas espiritual.    Biblias com figuras podem  tocar a alma, a psique, mas não o espirito da criança.
Não podemos embutir nas crianças uma fé que elas não tem capacidade para discernir e absorver.     E muito menos colocar nelas uma fé relativa, técnica,   que relaciona com as figuras, com as historinhas, com o pastor, com a subserserviência cega,  com & com. com.
Nesses Ministerios Infantis, a criança aprende uma fé sensorial, cognitiva, técnica,  em detrimento da fé de Hebreus 11.

(No final deste post, explico sobre elemento cognitivo ou sensorial)

Isto é péssimo para as nossas crianças quando elas estiverem adultas.  Pensem nisto!  Uma fé sensorial é uma fé relativa,técnica, que passa pela visão, pelo tato, pelos cinco sentidos e quando isto não acontece, cai no descredito.  Porem,  a fé  é espiritual e jamais cognitiva ou sensorial. 
E saibam que quando o pastor não tem o Ministerio em favor de Cristo e dos pecadores,  mas a favor dele mesmo (mamon), tanto ele, quanto seus subordinados inventam, inventam e inventam, porem, passar o cajado, jamais; a não ser por meio do nepotismo, do poder da dinastia.
Entra ano e sái  ano, o pastor é o axioma que não envia ninguém, que não passa o bastão nem na marra, que não dá oportunidade às pessoas de irem e fazer discípulos, mas as tem na barra da saia, porque precisam ser manipuladas, controladas, e sendo assim a maturidade especialmente dos  mais jovens  fica castrada, circuncidada.
Os crentes mais genuinos que conheci nunca estiveram em um Ministerio Infantil  a exemplo dos pais da igreja.   Se esse Ministério fosse tão genuíno e necessário, certamente Paulo e Pedro teriam falado dele.   Os homens mais genuinamente crentes que já conheci ao longo dos anos nunca tiveram em  um Ministério Infantil.
Estas invenções são modernas, de  no maximo tres decadas para cá, e mais atrapalham que ajudam. 
Voltando ao inicio deste, a Biblia ensinada de forma pedagógica,  técnica,  didática,  pode encantar,  mas não promove o novo nascimento.     
Então... Pensem nisto!

Eu me lembro de uma criança numa denominação a que pertenci, que certa vez perguntou a uma professora do Ministério Infantil: "Tia, o pastor é Deus"?
Não se enganem!  as crianças percebem quando o pastor ou ancião são  axiomizados como um deus.

Obs:   Cognitivo é uma expressão que está relacionada com o processo de aquisição de conhecimento (cognição). A cognição envolve fatores diversos como o pensamento, a linguagem, a percepção, a memória, o raciocínio etc., que fazem parte do desenvolvimento intelectual, mas não do desenvolvimento da vida zoe, a vida do Espirito de Deus no espirito do homem. 


Dinorá Mendes.

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