sábado, 15 de março de 2014

NÃO TOQUEIS NO UNGIDO DE DEUS.

NÃO TOQUEIS NOS UNGIDOS DE DEUS!

Irmãos, outro dia alguém me mostrou no Youtube, alguns eventos da igreja denominacional a que pertenci. Aí pensei: Será que já melhoraram, no sentido de idolatria pastoral? Enfim, assisti alguns minutinhos e desliguei porque não suporto mais idolatria pastoral. O obreiro que passou a palavra para o Pastor, não o fez, sem primeiro enche-lhe a bola com elogios antibiblicos. Dizia assim: Vamos receber nosso Pastor, homem ungido de Deus, homem de Deus, pelo qual devemos andar nos seus passos, seguir os seus rastros...

É de dar risada o analfabetismo bíblico. Eles falam de ungido, de unção, como se estivéssemos no Velho Testamento.  Vamos citar alguns exemplos de unção com óleo derramado?   No passado, Deus mandou espargir o óleo da unção e ungir o Tabernaculo. O profeta Samuel ungiu a Saul e a Davi, como Reis. Os profetas, os reis e os sacerdotes eram ungidos, com bastante oleo sobre a cabeça, que as vezes escorria pela barba.   
Arão foi ungido sumo sacerdote com óleo sobre a cabeça, entre outros casos. Porem, no novo testamento nunca encontramos estes exemplos de unção com óleo sobre a cabeça de alguém.   
Jesus não derramou óleo da unção sobre os apóstolos. Paulo nunca ungiu a nenhum daqueles presbíteros que cooperavam com ele no ministério apostólico. Porque? É porque o óleo da unção simbolizava o Espírito Santo. Naqueles tempos havia a necessidade de derramar óleo, porque o Espírito Santo ainda não havia descido para tabernacular o  homem. O óleo e a unção eram sombras dos bens futuros. Porem  hoje, a realidade veio e disssipou as sombras, e Paulo combate exaustivamente as sombras, em favor da Realidade.  (Voces podem entender mais sobre as sombras versus a realidade, na postagem sobre os dizimos, neste mesmo blog).
Irmãos, quando damos ênfase às sombras estamos trabalhando contra a Realidade que é Cristo e o Espírito Santo de Deus, os bens futuros que já vieram para dissipar, para desaparecer as sombras. Eles já vieram e habitam em nós e entre nós, portanto, não precisa mais de derramar óleo sobre alguem. 
Esses crentes antropocêntricos, que levantam a bandeira de pastores ensimesmados e humanistas,  deveriam estudar a Palavra de Deus honestamente, e deixar de ficar por aí falando besteiras.
Hoje, todo crente que recebe a Cristo é ungido, porque tem a propria Pessoa do Espírito Santo,  simbolizado no passado, pelo óleo da unção. É errado dizer que apenas alguns homens, como alguns pastores que se dizem especiais e únicos, tem a unção de Deus. Este mérito hoje, não é apenas de alguns, mas de todos os crentes que receberam a Jesus Cristo como único e suficiente salvador, e passou a ser habitação (Templo) do Espirito Santo..
Mas, porque esses pastores humanistas e enganadores aceitam esta bandeira? Nada mais é que, para manter o controle sobre todos que o cercam e alem do mais, passar por especial e acima dos laicos. Isto é soberba da vida!  O medo que cerca esses irmãos os atormentam e jamais levantar-se-ão contra um pastor desses. E nesta perspectiva, o pastor manda e os demais abaixam a cabeça e obedecem, sem questionar, sem se importar se estão certos ou errados à Luz da Palavra de Deus, porque a palavra do Pastor anda em pé de igualdade com a Palavra de Deus, e até acima. 
No conceito anti-biblico desse povo, “Como levantar contra o ungido de Deus”? Tenho pena de crentes analfabetos de Bíblia. 

E no Novo Testamento, como fica a  unção? Quando o Novo Testamento fala de óleo da unção, primeiro refere-se à unção do Pai sobre Jesus-Homem.  
Quando Isaias 61:1 diz:" O Espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos", o profeta não estava falando de pastores, mas, profeticamente falava do proprio Jesus Cristo-Homem.  Ele, Jesus, citou estas palavras em Lucas 4:18-19. Ao lê-las na sinagoga, interrompeu a leitura no meio de 61:2, após as palavras "a apregoar o ano aceitavel do Senhor".    Cerrando o rolo completou: "Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos (Lucas 4:21). 

Em segundo lugar a unção com óleo no Novo Testamento é especialmente para os doentes a exemplo de Tiago 5:14.

Em 1ª João 2:20 está dizendo que todos os filhinhos, os pequeninos do Senhor tem a Sua unção.

Então, este privilegio não é apenas de alguns pastores, mas de todos que receberam a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Quando você procura por unção no Novo Testamento, existem alguns casos raros e nunca como no passado. Portanto, a unção de hoje é totalmente diferente da unção do passado. Não entendo o porque alguns obreiros levantam tanto esta bandeira à pastores, em detrimento dos demais crentes no Senhor Jesus Cristo. Estas coisas só podem ser analfabetismo bíblico. 
Não existe um Espirito Santo grande nos pastores e outro pequeno, nos membros. 
Existem sim, diferentes dons do Espirito Santo, que Deus distribui à cada um conforme lhe aprouver, para edificação da igreja, e não da pessoa em particular. Porem, o dom maior, é o dom do amor, mas não tem nada a ver com unção de oleo derramado. Repetindo, o oleo ou azeite da unção era um simbolo do Espirito Santo, que hoje está em nós, e entre nós. Portanto, não mais se faz necessario ungir ninguem com oleo, e foi por isto que Jesus não ungiu os apostolos, e muito menos os 70 que Ele comissionou para ir e fazer discipulos.  O apostolo Paulo não foi ungido com oleo sobre a cabeça, e nunca ungiu a nenhum daqueles homens valorosos que colaboravam com ele, no Ministerio.
 
Curiosamente, eu estava ouvindo no Youtube, um certo pastor que conheci bem, pregar, o que fiz por uns pouquíssimos minutos, porque a murrinha continua a mesma. Até onde ouvi, a única vez que ele mencionou o Nome Jesus,  foi na saudação de praxe, com a paz do Senhor Jesus. 
 
Durante a mensagem, ele falou muito de santidade e da necessidade de santidade. Falou também sobre os sinais que se seguem aos santificados. Para quem não tem discernimento espiritual, até parece muito bom, muito espiritual, correto e tudo mais do gênero. Porem, analisando a fundo, verificamos que, ele fala de uma santidade pela qual o mérito é do homem que tem credito com Deus, e no caso, ele, claro!

Ele prega uma santidade como sendo o homem (ele) o autor e consumador da santidade. É uma auto santidade, porque expressa uma santidade como sendo o homem, o cerne, o protagonistas; e Deus é apenas coadjuvante. Esta é uma santidade religiosa, porque  é auto suficiente e portanto, penitente.  (Penitencia é um rigor que se impõe à si mesmo, com a finalidade de adquirir espiritualidade especial, algo que não é biblico no Novo Testamentol). Aliás, por durante  anos eu ouvi falar de santidade ali, porem, nunca pelos méritos de Jesus Cristo, mas, da pessoa que se santifica, e no caso, o pastor, claro!

Nesse caso, o sujeito principal é o que tem a iniciativa e a ação de santificar, enquanto que, Deus é apenas relativo, nunca absoluto na santificação.

Tenho pena de irmãos analfabetos de Bíblia, assim como eu já fui. 
Sai ano e entra ano e nenhum obreiro discerne estas coisas. Isto é lamentável!

A descida do Espírito Santo, e o inicio da igreja, se deu na festa de Pentecostes, Atos 2.
Vide Pentecostes também, em Levitico 23 do verso 15 ao 22.
Em Levitico 23, era as sombras, e Atos 2, a Realidade que chegou e dissipou as sombras.


Duvidas? Pode perguntar.  Meu e-mail É: pettra10@yahoo.com.br


Dinorá Mendes


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