No passado, os dízimos eram recolhidos
pelos levitas que laboravam no Templo, os descendentes físicos de Moises e Arão, oriundos da Tribo de
Levi.
Os dízimos eram recolhidos em bens de
consumo, e os dizimistas podiam comer dos dizimos (Deuteronômio 14:22 ao 29), e
se, algum israelita morasse longe do Templo Sagrado em Jerusalém, ele podia
reverter esses bens de consumo, em dinheiro, e chegando no Templo, comprar
novamente esses bens de consumo, e depositar nas mãos dos levitas.
Eram os dízimos quem sustentavam os
levitas que eram os trabalhadores no Templo, desde os sacerdotes, os porteiros,
os cantores, os músicos, os faxineiros e todos os demais que eram da Tribo de
Levi e prestadores de serviço no Templo.
Os dízimos pertenciam à Lei Mosaica e
terminou em Malaquias, porque também, toda a Lei Mosaica terminou em
Jesus Cristo (Romanos
10:4).
Portanto, pregar Malaquias 3:10 hoje, não
faz mais sentido, pois mudou o sacerdócio e a Lei também ficou obrigada a
mudar, porque expirou (Hebreus 7:12).
O interessante é que, os pregadores dos
dízimos gostam de ressaltar Malaquias 3:10 sem nunca mencionarem Malaquias 3:5.
Porque será?
Quando Jesus mencionou os dízimos, ele
falou diretamente aos farizeus e não à igreja, que ainda era mistério. A igreja
nasceu com na morte e ressurreição de Jesus Cristo e só foi revelada em Atos 2.
Jesus nasceu judeu, viveu como judeu,
pregou como judeu e cumpriu a Lei dos judeus, por isto, a menção que Jesus fez sobre os dízimos, que pertenciam à Lei judaica, a qual Jesus veio cumprir, porque os homens não foram capazes de cumprir as Leis..
E hoje? Hoje os dízimos não mais fazem
parte de mandamentos. Todas as diretrizes para a igreja, vieram do apostolo
Paulo que nunca pregou mandamentos para entrega de dízimos. Voce pode procurar
que jamais vai encontrar mandamento de dízimos, para a igreja. As ofertas
voluntárias sim, fazem parte da igreja, mas os dízimos, não.
Quando Jacó fez o voto em Gênesis 28:22,
de entregar os dizimos, nada mais era que uma profecia que se cumpriu com os
seus descendentes físicos, os israelitas, na terra de Canaã. Esta promessa
profética não se estendeu à igreja.
A igreja nunca substituiu Israel. Esta
doutrina da Teologia da Substituição, é anti-biblica. Os descendentes físicos
dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, tem na carne, o DNA dos patriarcas
(Romanos 9:3), porem, a igreja, nunca teve na carne, o DNA dos pais, pois sua
descendência é espiritual, não física.
Quando Abraão pagou dízimos para
Melquisedeque, ele não o fez obrigatoriamente, mas voluntariamente. E no mais,
o dizimo que Abraão entregou, foi dos despojos de guerra contra um rei inimigo, e
jamais de sua renda.
Entendo que a igreja precisa de meios
monetários, porque nada se faz hoje em dia, sem dinheiro, porem, os dízimos não
são obrigatórios, e sua supressão jamais traz maldição conforme pregam de forma
ameaçadora, alguns pastores.
A Bíblia nos revela que na cruz, Jesus levou toda a maldição da Lei, portanto, não há maldição mais, para quem não guarda os sábados, nem para quem não entrega dízimos (Gálatas 3:13).
E quando um pregador enfatizar os dízimos,
diga-lhes que o dizimo é bíblico, mas não é neo-testamentario. Digam-lhes ainda
que, os dízimos eram em prol de todos os trabalhadores do Templo e entre eles,
os porteiros, os cantores, os musicos, os faxineiros, entre outros, incluindo
também os pobres, e até os estrangeiros que passassem por ali (Deuteronomio 14
do 22 ao 29, entre outras passagens.
Se considerar os dízimos, terão também que
considerar a guarda dos sábados, que também faziam parte da Lei Mosaica, semelhantemente aos dizimos.
Perguntamos, porque enfatizar de modo
imperativo e ameaçador, os dízimos, e suprimir os sábados, sabendo que, todos
os dois mandamentos pertenciam a Lei Mosaica?
Conheço pastores que dizem, não há mais levitas, então como haver
dízimos? Se os dizimos eram recolhidos pelos levitas!
No passado, o desejo de Deus era que todo o Israel fosse
sacerdotes, porem, por causa do pecado de idolatria, Deus atribuiu o sacerdócio
somente à Tribo de Levi, e acrescentou, que os levitas não tinham herança
terrena, porque sua herança era o Senhor (Deuteronômio 18:2).
Quando Josué conquistou toda a terra de Canaã, aconteceu o rateio da terra e cada lider dos filhos de Jacó/Israel, recebeu um pedaço da terra para plantar, produzir e viver, com excessão da tribo de Levi, cuja função não era na terra, mas no Templo Sagrado em Jerusalem. Por esta razão, eles deveriam ser sustentados com os dizimos, ou seja, os primeiros feiches da colheita, o primeiro animal, e assim por diante, oferecidos à eles, pelos demais que perfaziam as outras 11 Tribos que tinham terra para produzirem.
Quando Josué conquistou toda a terra de Canaã, aconteceu o rateio da terra e cada lider dos filhos de Jacó/Israel, recebeu um pedaço da terra para plantar, produzir e viver, com excessão da tribo de Levi, cuja função não era na terra, mas no Templo Sagrado em Jerusalem. Por esta razão, eles deveriam ser sustentados com os dizimos, ou seja, os primeiros feiches da colheita, o primeiro animal, e assim por diante, oferecidos à eles, pelos demais que perfaziam as outras 11 Tribos que tinham terra para produzirem.
Porem hoje, na Nova Aliança no Sangue, Deus pôde cumprir seu
intento de fazer todos nós que recebemos a Jesus Cristo, de sacerdotes reais,
pois, por meio Dele (Jesus Cristo), que é o Sumo Sacerdote, e assim todos temos o
sacerdócio real, conforme 1º Pedro 1:18,19,20 e ainda 1º Pedro 2:9. Não temos terra, temos a herança espiritual, no Senhor. Não vivemos de dizimos, mas da fé, e do proprio trabalho. Então, os pastores trabalham? Sim! E por esta razão devem comer do seu trabalho, mas não ostentar opulencia na terra. Os pastores devem viver assim como os demais membros. Eles devem ser piedosos, solidários, prontos para dividirem o pão com os outros, e serem satisfeitos com o pouco. Paulo disse, se voce tem o que comer, vestir e um teto para morar, estejais satisfeitos. Jesus disse aos apostolos, para levarem apenas uma ou duas trocas de roupas e não se preocuparem com o que teriam para comer. A função de um pastor, é sofrida, e todo pastor que deseja estar nesta causa, deveria saber que é uma renuncia, e que sua recompensa não está aqui na terra, mas nos ceus. Os pioneiros da causa do Evangelho, nunca estiveram ricos, porque sua herança era o Senhor, mas a função hoje, de pastor, não é mais uma vocação e um chamado, é uma profissão, e rentosa.
Esses pastores que induzem imperativamente
e ameaçadoramente o povo a contribuir com dízimos, e em forma de dinheiro, e
não investe na expansão dos limites da pregação do Evangelho, mas que pelo
contrario, trabalha secularmente e desfruta sozinhos e de modo profano, dos
dízimos do povo, terão que prestar contas diante do Tribunal de Cristo.
Ái! Pastores!, pastores! Ái dos pastores...
Dinorá Mendes
Dinorá Mendes
Nenhum comentário:
Postar um comentário