SERÁ MESMO, QUE OS
MINISTERIOS INFANTIS TÊEM COLABORADO COM A EVANGELIZAÇÃO INFANTIL?
Analisando profundamente e honestamente, NÃO!
A Bíblia ensinada de forma pedagógica e alem da pregação, é
perigosa! A Bíblia é um instrumento da pregação em primeiro lugar! O ensino, o
discipulado, deve vir depois da pregação.
A criança não discerne a fantasia da realidade. Ela
recebe com a mesma “fé”, tanto a historia de Zaqueu, quanto a historia da
Branca de Neve e os sete anões. Ela acredita nas duas, como sendo verdadeiras.
As duas entram para seu intelecto, e não no seu espírito. Porque? É porque a
criança ainda não desenvolveu a vida Zoe, ou seja, a vida do espírito.
Quando a criança nasce, ela possui a vida bios, a psiquê, que vão desenvolvendo
paulatinamente, porem, a vida Zoê, ainda não tem poder sobre ela. Por isto, a
justiça de Deus a conduz para o Reino de Deus, até que ela adquire maturidade
para discernir. E quando ela discernir, estará apta para
escolher a Cristo, do contrario, um dia tudo não passará de futilidades.
A criança já é do Reino de Deus. Criança não possui
capacidade espiritual para discernir. Por isto não pode se arrepender, ser
batizada, não pode tomar a ceia, porque não discerne o Corpo do Senhor (1º
Corintios 11:29).
A pregação do Evangelho tem que vir primeiro que o
conhecimento. Antecipar a evangelização, colocando o ensino teórico,
periférico e paliativo em primeiro lugar, faz muito mal para a criança.
Como pode as mães e professoras que insistem para os pré
adolescentes permanecerem nos cultos, dentro do Templo, se ontem mesmo, elas
foram tiradas para os fundos, para os bastidores?
Os pastores e pregadores precisam da Palavra. O pecador
precisa da pregação. A criança não precisa, necessariamente, nem de um, nem de
outro.
Reconheço que elas precisam de exemplos, mas, isto vem com a
convivência de uma espiritualidade, cujo fardo é leve e o jugo suave,
ensinado pelos pais, pelos pastores, e, com os mais velhos,
carinhosamente.
As mães estão deixando o seu sacerdócio, e transferindo-o
para as professoras dos Ministérios Infantis.
Eu fui criança, pré adolescentes e jovem, que nunca conhecia
os fundos das igrejas. E tudo que eu aprendi até os meus 16 anos foi com a
mamãe que me falava a Palavra de Deus, e eu amava, e, com isto, aprendi a amar
a Deus na Pessoa de Jesus Cristo, sem nunca ter conhecido o Evangelho nos
bastidores de um ministerio infantil.
Os pastores precisam ensinar a Bíblia para as mães, os pais,
pois, são eles os responsáveis pelas suas crianças.
Pastor, cujo cartão postal de sua denominação, é o Ministério
Infantil, precisa ser rechaçado. Aliás, estive em uma denominação onde o
pastor não gosta de criança, a não ser de fachada. Tanto que, induziu um
dos genros a fazer vasectomia, assim como ele faz com os jovens casados,
fracos, vulneráveis e fáceis de manipular.
Irmão, onde voce encontra Ministério Infantil na Bíblia?
Será mesmo que existe um Evangelho para cada faixa etária? Um Evangelho
colorido para as crianças, outro incolor para os adolescentes, com cheiro de
pizza e cachorro quente, outro azul para os jovens, um mais escuro para os
homens e um rosa para as mulheres? Em
uma certa igreja por aí, o Evangelho virou lojas de Departamentos. Tem Evangelho
para todas as faixas etárias, porem, o evangelho que seguem mesmo,é o das
tradições caducas do pastor.
Jesus nunca deu orientação para evangelizar a criança, mas o
pecador. A pregação precisa vir primeiro ao ensino. O pecador precisa
ser tocado pela pregação, e só depois, deve ser discipulado.
O pecador precisa arrepender, enquanto que a criança
não tem do que se arrepender.
Neste caso, o ensino do discipulado à criança é fútil e vão,
e, mais atrapalha que ajuda.
A Bíblia não é meramente uma historia como a da Branca de
Neve, a do Zaqueu Biblico, o do coelhinho magico, entre outras dos livros infantis e
mentirosos, onde a criança crê igualmente. A criança não discerne entre
as duas coisas, os dois ensinos, tornando-os, fúteis e vãos. Mais tarde,
a passagem da conversão de Zaqueu se tornará sem valor, semelhantemente a da
Branca de Neve. Do mesmo jeito que as duas foram recebidas, tambem serão
desprezadas. Porque? É porque as duas foram pedagógicas, ou seja, não
funcional para o espirito o qual a criança ainda náo possui de forma discernida.
Quando essa criança estiver na idade certa de ser
evangelizada, ensinada e discipulada, já vai estar “cheia” da Bíblia na teoria
e, apática quanto ao culto e a pregação. Isso não é bom, não é
viável, pois não é bíblico.
Não castremos nossas crianças, colocando fardos pesados nas costinhas
delas. Deixemos as crianças ir aprendendo devagar, com a pregação e em
meio à comunhão com todos. Na pregação o espírito vai assumindo seu papel, e a
criança vai assimilando o Espírito que vai formando Cristo dentro
dela, sem as imposições psicológicas do ensino pedagógico, ainda que
cristão.
O evangelho é sábio e auto suficiente. Deus cuida de nossas
crianças. O ensino, o testemunho e a correção dos pais, são agradáveis,
bem vindos e acessíveis à criança, mas todas estas coisas,fora dos
parâmetros do discernimento biblico, podem ser um peso pesado à elas.
Para a criança cuja mãe é a professora, as conseqüências não
são tão relevantes, mas para as demais sim, porque a presença da mãe é bem
vinda, enquanto que a da professora, nem tanto!.
E mais, se as professoras que ensinam no Ministério Infantil
estão mesmo preparadas para discipular, então deveriam tomar os púlpitos para a
pregação, também.
Irmãos, o Evangelho de Cristo nunca precisou do ensino
pedagógico. Quanto mais inventam menos obreiros que prezam pela verdade
unica e exclusivamente da Palavra de Deus. Observo que, a igreja tem
piorado muito,com as invenções desnecessárias.
Sou de acordo separar crianças pequenas de até no maximo seis
(6) anos de idade e, mesmo assim, não entupir a criança com informações Biblicas pedagógicas. As
demais, acima de 7 anos devem aprender com a pregação, nos cultos, com os
pregadores pregando a Palavra com clareza, e o relacionamento com todo o
Corpo.
Pelo menos no Ministério Infantil de uma denominação que
conheci, as crianças são ensinadas à devoção ao pastor. Já cria na criança, um
ídolo. Mais tarde essa criança vai sentir aversão pelo pastor,
quando descobrir que, Evangelho não é o pastor, e que o pastor não é o Deus do
Evangelho. Sem duvida, essa criança estará confusa, e a aversão é o mais
viável à ela.
Quando estive envolvida com estes eventos, uma certa criança de apenas 5 ou 6 anos de idade perguntou: "Tia, o pastor é Deus"?
Entenderam a confusão que criam nas crianças?
Quando estive envolvida com estes eventos, uma certa criança de apenas 5 ou 6 anos de idade perguntou: "Tia, o pastor é Deus"?
Entenderam a confusão que criam nas crianças?
E mais, se não podemos lançar mão de um quadro pintado,
porque isto é caracterizado idolatria, então, porque uma Biblia com figuras?
Se, na parede é idolatria, porque nas paginas de um livro cristão, ainda que
seja a Biblia, não é? Então voce diria, é para a criança entender
melhor. Irmãos, desde quando a criança precisa entender melhor a função do
Evangelho?
Mais tarde, o Jesus que essa pessoa vai assimilar, é aquele
das figuras, dos contos de fadas, ou seja, Jesus vai virar um mito, e, vão
virar idólatras de Jesus. E Cristo não é um idolo. Tudo isto é religião!
Há 30 anos atrás, quando a criança era crente, resultava
tambem, em um adulto crente e valoroso. Porem hoje, a criança
"crente" não é garantia de um obreiro valoroso no futuro.
Já vi adultos que tiveram suas vidas mudadas pela pregação,
quando crianças e iam nos cultos, sem a necessidade de todo um método
pedagógico que entope a criança de confusão. O que fica, e o que impacta, é a Palavra, e não a
pedagogia. Irmãos, o Evangelho é simples, e não precisa de métodos
pedagógicos. Aliás, a pedagogia, ainda que cristã jamais poderá explicar a
simplicidade do Evangelho, porque o Evangelho é loucura, é inexplicável.
No final dos idos anos 90/2.000, e até depois dos anos 2.000/2.010
mil, pensávamos que aquelas crianças ali, naquele Ministerio infantil, seriam
os grandes obreiros de amanhã. Entretanto, nenhum obreiro de peso saiu dali.
Porque será? Será que o pastor não está circuncidando as crianças, os adolescentes e os
jovens? É tarde demais para ficarmos brincando de carunchinha com as
crianças. Precisamos avaliar tudo! Precisamos avaliar até que ponto as
invenções estão sendo frutíferas.
Essa devoção ensinada à criança, sem duvida, mais tarde vira
dúlia, vira latria pastoral, ou essa criança que agora é jovem, vai se afastar. No
mínimo, se tornará apática, sem motivação para as coisas espirituais, porque,
na cabeça dela, "vou fazer o que nos cultos, se já sei tudo sobre a
Bíblia, e que tudo não passou de historinha da carunchinha?"
Nesses casos, a honra, louvor e gloria meritórios, só
acontecem por causa da superioridade hierárquica.
Porque ao invés de idolatrar ao pastor, não ensinam a amar os perdidos, miseráveis e oprimidos? Exatamente por causa da soberba da hierarquia.
Porque ao invés de idolatrar ao pastor, não ensinam a amar os perdidos, miseráveis e oprimidos? Exatamente por causa da soberba da hierarquia.
O Pastor merece, os demais não!? . Deus odeia essa veneração
meritória, essa honra, elogios, louvores, bajulações supostamente
meritórios. Ministério infantil, até onde eu conheço, é um
verdadeiro culto ao pastor e seus méritos pastorais.
Se o pastor não é o pai biológico, certamente é o pai
espiritual, e Jesus disse para não chamar ninguém de Pai (espiritual).
O poder está em Cristo e em
Sua Palavra. O Evangelho
de Cristo e o testemunho bíblico à luz da Palavra e através dela, são
suficientes e auto condutores.
Aquele ou aquilo que o Evangelho da Graça, pela
pregação, não puder transformar; o ensino paliativo e periférico muito
menos!. Precisamos da Graça! E se você disser a uma criança que pela Graça
somos salvos, mediante a fé e que isto não vem de nós, é dádiva de Deus. Que
não vem de obras para que ninguém se glorie (Ef.2:8-9), será que ela vai
entender? Se o ponto crucial da Bíblia é este, o que mais ensinar?
Se “sangrarmos” ou espremermos a Bíblia até resumi-la em uma única gota, pode-se descodificar essa gota que o resultado será Efésios 2:8-9!
Se “sangrarmos” ou espremermos a Bíblia até resumi-la em uma única gota, pode-se descodificar essa gota que o resultado será Efésios 2:8-9!
Então, tudo fora desta perspectiva é fútil e vão, é religião.
Jesus não se interessa com religião, Ele se interessa por pecadores.
As crianças já pertencem ao Seu Reino.
Não se preocupem em antecipar a mão de Deus quanto a
Evangelização. A pregação cuidará disto. A pregação clara, honesta e
sinceramente biblica, é inclusiva, é condutiva, é transformadora, é eficaz,
pois provém do Espírito, para o espírito do homem, alem de ser determinação do Senhor
Jesus Cristo.
A pregação do Evangelho é suficientemente capaz!
O ensino aloja no intelecto, enquanto que a pregação aloja no
espírito. Encher o intelecto (a cabeça, a psiquê) da criança com informações bíblicas
periféricas, antes do impacto da pregação, é o mesmo que criar uma geração
inteira de pessoas apáticas e insensíveis à Palavra. Quando esta criança
precisar, não estará passível do impacto da Palavra, pois já se acostumou,
criando uma resistência, uma barreira tal, que estará com o espírito “fechado”
para o impacto da Palavra através da pregação, e com o espírito engessado pelos
valores periféricos e paliativos do ensino pedagógico cristão.
A criança absorve só a letra, e não o espírito do ensino.
Até mesmo com o adulto o ensino dificilmente atrai o
pecador, porque, no ensino, o pecador pode não entender muito, mas a pregação
sim. Quando pregada com Jesus no centro, impacta!
A letra não, mas a Graça sim. Digamos não à letra, e
SIM, à Graça.
Repetindo, a criança ainda não desenvolveu “equipamento”
denominado “vida zoê” (espírito). O grande pregador, C.I.Scofield, em
sua Bíblia de
referencia, explica que:
O espírito dá consciência de Deus,
A alma a autoconsciência
O corpo a consciência do mundo,
e a criança, como já dissemos, ainda não desenvolveu a vida do espirito, para que o Espirito haja e reage nela.
O espírito dá consciência de Deus,
A alma a autoconsciência
O corpo a consciência do mundo,
e a criança, como já dissemos, ainda não desenvolveu a vida do espirito, para que o Espirito haja e reage nela.
Outro perigo está no fato da “Criança mal criada”. O que é isso? Filho
criado com medo , depois entra na religião e precisa de medo para se manter.
Sistemas educacionais baseados na fobia, engessam as pessoas que precisam do
medo e das superstições para controle.
Não precisamos antecipar o que Jesus Cristo e os apóstolos
não anteciparam.
O Evangelho é único, impacta a todos, e quando a criança
estiver precisando Dele, esse será suficiente, e o Espírito Santo vai conduzir.
Precisamos “comer, ingerir” Jesus, e se dissermos isto à uma
criança, ela vai perguntar, o que é isto? Criança que aprende a
"ingerir" o pastor, sem duvida, se transformará num religioso,
medroso, supersticioso, devoto do pastor.
Concluindo, com a pregação, tanto os valores do Espírito são
percebidos, quanto os do ensino. Então, a pregação agrega os dois valores,
tornando o ensino infantil sem necessidade. O valor que a criança aprende com
o ensino, dispensável à idade infantil, é perigoso pelos elementos aqui
citados. Deus é sábio, e não ordenou o ensino às crianças, no entanto
esclareceu ser delas o Reino dos céus. A Bíblia ensinada é perigosa! A
Bíblia é um instrumento da pregação em primeiro lugar!
E mais, nunca devemos ensinar a criança, que ela deve pedir
tudo a Jesus, porque Jesus não nos dá tudo o que pedimos, e, mais tarde, quando
essa criança pedir uma moto turbinada e não ganhar, vai se decepcionar com
Jesus e com a fé Biblica.
Certa vez, uma criança queria uma coisa impossivel! Então, o
pai disse: Pede para Jesus, que Ele te dá!
Irmãos, a criança aprende a obedecer, a conhecer Deus, é obedecendo aos pais. Os pais precisam aprender a dizer não
aos filhos, sem colocar Deus na questão, porque mais tarde quando essa criança
pedir algo impossivel, e não ganhar, vai tomar Deus como culpado e cruel. Criança obediente
aos pais, certamente será obediente a Deus. O conceito de obediência começa no
lar, com a relação com os pais. Essa responsabilidade é dos pais, e não de Deus.
Lembrando que, criança que aprende a ter medo de Deus, mais
tarde se tornará um religioso, um idolatra do sistema e do pastor, e cada vez
mais, vai precisar de medo para se manter no sistema. Criança precisa
aprender a respeitar e obedecer os pais, porque os pais, são os
"deuses" da criança, e, mais tarde quando ela aprender a discernir
Deus, entenderá que esse é o Deus de seus pais.
Dinorá Mendes.
Dinorá Mendes.
Tenho observado muitas crianças que se afastam mais tarde, que se desmotivam com a fé, por causa dos muitos fardos e os muitos ensinamentos rigorosos, no "Ministerio Infantil" de uma igreja que vive de doutrinas pastoral, de medo, de superstições e de testemunhos caducos do pastor.
A fé Biblica não é almática, nem sensorial, mas espiritual. Biblias com figuras, tocam a alma, mas não o espirito.
Não podemos embutir nas crianças, uma fé, que elas não tem
capacidade para absorver. E, muito menos, colocar nelas, uma fé relativa, que
relaciona com as figuras, com as historias, com o pastor, com, e com.
Nesses Ministerios Infantis, a criança aprende uma fé
sensorial, em detrimento da fé de Hebreus 11.
Isto é péssimo para as nossas crianças, quando elas estiverem
adultas. Pensem nisto!
E saibam que, quando o pastor não tem o Ministerio em favor
de Cristo e das pessoas, mas, a favor dele mesmo (mamon), tanto ele, quanto
seus subordinados inventam, inventam e inventam, porem, passar o cajado,
jamais. Entra ano e sái ano, o pastor é o axioma, que não envia ninguem, que
não passa o bastão nem na marra, que não dá oportunidade às pessoas de irem e
fazer discipulos, mas as tem, na barra da saia, porque precisam ser
manipuladas, e sendo assim, a maturidade fica castrada.
Os crentes mais genuinos que conheci nunca estiveram em
um Ministerio Infantil , a exemplo dos pais
da igreja. Se esse Ministerio fosse tão genuino e necessario, certamente Paulo
e Pedro teriam falado dele.
Dinorá Mendes
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