sábado, 26 de abril de 2014

MINISTERIO INFANTIL

SERÁ MESMO, QUE OS MINISTERIOS INFANTIS TÊEM COLABORADO COM A EVANGELIZAÇÃO INFANTIL?

 Analisando profundamente e honestamente, NÃO!

A Bíblia ensinada de forma pedagógica e alem da pregação, é perigosa! A Bíblia é um instrumento da pregação em primeiro lugar! O ensino, o discipulado, deve vir depois da pregação.

A criança não discerne a fantasia da realidade. Ela  recebe com a mesma “fé”, tanto a historia de Zaqueu, quanto a historia da Branca de Neve e os sete anões. Ela acredita nas duas, como sendo verdadeiras. As duas entram para seu intelecto, e não no seu espírito. Porque? É porque a criança ainda não desenvolveu  a vida Zoe, ou seja, a vida do espírito. Quando a criança nasce, ela possui a vida bios, a psiquê, que vão desenvolvendo paulatinamente, porem, a vida Zoê, ainda não tem poder sobre ela. Por isto, a justiça de Deus a conduz para o Reino de Deus, até que ela adquire maturidade para discernir.  E quando ela discernir, estará apta para escolher a Cristo, do contrario, um dia tudo não passará de futilidades.

A criança já é do Reino de Deus.  Criança não possui capacidade espiritual para discernir. Por isto não pode se arrepender, ser batizada, não pode tomar a ceia, porque não discerne o Corpo do Senhor (1º Corintios 11:29).

A pregação do Evangelho tem que vir primeiro que o conhecimento. Antecipar a evangelização, colocando  o ensino teórico, periférico e paliativo em primeiro lugar, faz muito mal para a criança.

Como pode as mães e professoras que insistem para os pré adolescentes permanecerem nos cultos, dentro do Templo, se ontem mesmo, elas foram tiradas para os fundos, para os bastidores?

Os pastores e pregadores precisam da Palavra. O pecador precisa da pregação. A criança não precisa, necessariamente, nem de um, nem de outro.
Reconheço que elas precisam de exemplos, mas, isto vem com a convivência de uma espiritualidade, cujo  fardo é leve e o jugo suave, ensinado pelos  pais, pelos pastores, e, com os mais velhos, carinhosamente.

As mães estão deixando o seu sacerdócio, e transferindo-o para as professoras dos Ministérios Infantis. 
Eu fui criança, pré adolescentes e jovem, que nunca conhecia os fundos das igrejas. E tudo que eu aprendi até os meus 16 anos foi com a mamãe que me falava a Palavra de Deus, e eu amava, e, com isto, aprendi a amar a Deus na Pessoa de Jesus Cristo, sem nunca ter conhecido o Evangelho nos bastidores de um ministerio infantil.

Os pastores precisam ensinar a Bíblia para as mães, os pais, pois, são eles os responsáveis pelas suas crianças.

Pastor, cujo cartão postal de sua denominação, é o Ministério Infantil, precisa ser rechaçado.  Aliás, estive em uma denominação onde o pastor não gosta de criança, a não ser de fachada. Tanto que, induziu um dos genros a fazer vasectomia, assim como ele faz com os jovens casados, fracos, vulneráveis e fáceis de manipular.

Irmão, onde voce encontra Ministério Infantil na Bíblia?  Será mesmo que existe um Evangelho para cada faixa etária? Um Evangelho colorido para as crianças, outro incolor para os adolescentes, com cheiro de pizza e cachorro quente, outro azul para os jovens, um mais escuro para os homens e um rosa para as mulheres?  Em uma certa igreja por aí, o Evangelho virou lojas de Departamentos. Tem Evangelho para todas as faixas etárias, porem, o evangelho que seguem mesmo,é o das tradições caducas do pastor.

Jesus nunca deu orientação para evangelizar a criança, mas o pecador.  A pregação precisa vir primeiro ao ensino. O pecador precisa ser tocado pela pregação, e só depois, deve ser discipulado.
O pecador precisa arrepender, enquanto que  a criança não tem  do que se arrepender.  
Neste caso, o ensino do discipulado à criança é fútil e vão, e, mais atrapalha que ajuda.

A Bíblia não é meramente uma historia como a da Branca de Neve, a do Zaqueu Biblico, o do coelhinho magico, entre outras dos livros infantis e mentirosos,  onde a criança crê igualmente. A criança não discerne entre as duas coisas, os dois ensinos, tornando-os, fúteis e vãos.  Mais tarde, a passagem da conversão de Zaqueu se tornará sem valor, semelhantemente a da Branca de Neve.  Do mesmo jeito que as duas foram recebidas, tambem serão desprezadas.  Porque? É porque as duas foram pedagógicas, ou seja, não funcional para o espirito o qual a criança ainda náo possui de forma discernida.

Quando essa criança estiver na idade certa de ser evangelizada, ensinada e discipulada, já vai estar “cheia” da Bíblia na teoria e,  apática quanto ao culto e a pregação.  Isso não é bom, não é viável, pois não é bíblico.
Não castremos nossas crianças, colocando fardos pesados nas costinhas delas. Deixemos as crianças ir aprendendo devagar,  com a pregação e em meio à comunhão com todos. Na pregação o espírito vai assumindo seu papel, e a criança vai assimilando o Espírito  que vai formando Cristo dentro dela,  sem as imposições psicológicas do ensino pedagógico, ainda que cristão. 

O evangelho é sábio e auto suficiente. Deus cuida de nossas crianças. O ensino, o testemunho e a correção dos pais, são  agradáveis, bem vindos e acessíveis  à criança, mas todas estas coisas,fora dos parâmetros do discernimento biblico,  podem ser um peso pesado à elas.
Para a criança cuja mãe é a professora, as conseqüências não são tão relevantes, mas para as demais sim, porque a presença da mãe é bem vinda, enquanto que a da professora, nem tanto!.

E mais, se as professoras que ensinam no Ministério Infantil estão mesmo preparadas para discipular, então deveriam tomar os púlpitos para a pregação, também. 

Irmãos, o Evangelho de Cristo nunca precisou do ensino pedagógico.  Quanto mais inventam menos obreiros que prezam pela verdade unica e exclusivamente da Palavra de Deus.  Observo que, a igreja tem piorado muito,com as invenções desnecessárias. 

Sou de acordo separar crianças pequenas de até no maximo seis (6) anos de idade e, mesmo assim, não entupir a criança com informações Biblicas pedagógicas. As demais, acima de 7 anos devem aprender com a pregação, nos cultos, com os pregadores pregando a Palavra com clareza,  e o relacionamento com todo o Corpo. 

Pelo menos no Ministério Infantil de uma denominação que conheci, as crianças são ensinadas à devoção ao pastor. Já cria na criança, um ídolo.   Mais tarde essa criança vai sentir aversão pelo pastor, quando descobrir que, Evangelho não é o pastor, e que o pastor não é o Deus do Evangelho.  Sem duvida, essa criança estará confusa, e a aversão é o mais viável à ela.
Quando estive envolvida com estes eventos, uma certa criança de apenas 5 ou 6 anos de idade perguntou: "Tia, o pastor é Deus"?
Entenderam a confusão que criam nas crianças? 

E mais, se não podemos lançar mão de um quadro pintado, porque isto é caracterizado idolatria, então, porque uma Biblia com figuras? Se, na parede é idolatria, porque nas paginas de um livro cristão, ainda que seja a Biblia, não é?   Então voce diria, é para a criança entender melhor. Irmãos, desde quando a criança precisa entender melhor  a função do Evangelho? 
Mais tarde, o Jesus que essa pessoa vai assimilar, é aquele das figuras, dos contos de fadas, ou seja, Jesus vai virar um mito, e, vão virar idólatras de Jesus. E Cristo não é um idolo. Tudo isto é religião!

Há 30 anos atrás, quando a criança era crente, resultava tambem, em um adulto crente e valoroso. Porem hoje, a criança "crente" não é garantia de um obreiro valoroso no futuro.
Já vi adultos que tiveram suas vidas mudadas pela pregação, quando crianças e iam nos cultos, sem a necessidade de todo um método pedagógico que entope a criança de confusão.  O que fica,  e o que impacta, é a Palavra, e não a pedagogia.  Irmãos, o Evangelho é simples, e não precisa de métodos pedagógicos. Aliás, a pedagogia, ainda que cristã jamais poderá explicar a simplicidade do Evangelho, porque o Evangelho é loucura, é inexplicável.

No final dos idos anos 90/2.000, e até depois dos anos 2.000/2.010 mil, pensávamos que aquelas crianças ali, naquele Ministerio infantil, seriam os grandes obreiros de amanhã. Entretanto, nenhum obreiro de peso saiu dali. Porque será? Será que o pastor não está circuncidando as crianças, os adolescentes e os  jovens? É tarde demais para ficarmos brincando de carunchinha com as crianças. Precisamos avaliar tudo! Precisamos avaliar até que ponto as invenções estão sendo frutíferas.
Essa devoção ensinada à criança, sem duvida, mais tarde vira dúlia, vira latria pastoral, ou essa criança que agora é jovem, vai se afastar. No mínimo, se tornará apática, sem motivação para as coisas espirituais, porque, na cabeça dela, "vou fazer o que nos cultos, se já sei tudo sobre a Bíblia, e que tudo não passou de historinha da carunchinha?"

Nesses casos, a honra, louvor e gloria meritórios, só acontecem por causa da superioridade hierárquica.  
Porque ao invés de idolatrar ao pastor, não ensinam a amar os perdidos, miseráveis e oprimidos? Exatamente por causa da soberba da hierarquia.
O Pastor merece, os demais não!? . Deus odeia essa veneração meritória, essa honra, elogios, louvores, bajulações supostamente meritórios.   Ministério infantil, até onde eu conheço, é um verdadeiro culto ao pastor e seus méritos pastorais.

Se o pastor não é o pai biológico, certamente é o pai espiritual,  e Jesus disse para não chamar ninguém de Pai (espiritual).

O poder está em Cristo e em Sua Palavra. O Evangelho de Cristo e o testemunho bíblico à luz da Palavra e através  dela, são suficientes e auto condutores. 
Aquele ou aquilo que o Evangelho da Graça, pela pregação,  não puder transformar; o ensino paliativo e periférico muito menos!. Precisamos da Graça! E se você disser a uma criança que pela Graça somos salvos, mediante a fé e que isto não vem de nós, é dádiva de Deus. Que não vem de obras para que ninguém se glorie (Ef.2:8-9), será que ela vai entender?  Se o ponto crucial da Bíblia é este, o que mais ensinar?  
Se “sangrarmos” ou espremermos a Bíblia até resumi-la em uma única gota, pode-se descodificar essa gota que o resultado será Efésios 2:8-9!  
Então, tudo fora desta perspectiva é fútil e vão, é religião.  Jesus não se interessa com religião, Ele se interessa por pecadores.   

As crianças já pertencem ao Seu Reino.
Não se preocupem em antecipar a mão de Deus quanto a Evangelização. A pregação cuidará disto. A pregação clara, honesta e sinceramente biblica, é inclusiva, é condutiva, é transformadora, é eficaz, pois provém do Espírito, para o espírito do homem, alem de ser determinação do Senhor Jesus Cristo. 
A pregação do Evangelho é suficientemente capaz!

O ensino aloja no intelecto, enquanto que a pregação aloja no espírito. Encher o intelecto (a cabeça, a psiquê) da criança com informações bíblicas periféricas, antes do impacto da pregação, é o mesmo que criar uma geração inteira de pessoas apáticas e insensíveis à Palavra. Quando esta criança precisar, não estará passível do impacto da Palavra, pois já se acostumou, criando uma resistência, uma barreira tal, que estará com o espírito “fechado” para o impacto da Palavra através da pregação,  e com o espírito engessado pelos valores periféricos e paliativos do ensino pedagógico cristão.

A criança absorve só a letra, e não o espírito do ensino.

Até mesmo com o adulto o ensino dificilmente atrai o pecador, porque, no ensino, o pecador pode não entender muito, mas a pregação sim. Quando pregada com Jesus no centro, impacta!
A letra não, mas a Graça sim.  Digamos não à letra, e SIM, à Graça.

Repetindo, a criança ainda não desenvolveu “equipamento” denominado “vida zoê” (espírito). O grande pregador, C.I.Scofield, em sua Bíblia de referencia, explica que:
O espírito dá consciência de Deus, 
A alma a autoconsciência 
O corpo a consciência do mundo, 
e a criança, como já dissemos, ainda não desenvolveu a vida do espirito, para que o Espirito haja e reage nela.

Outro perigo está no fato da “Criança mal criada”. O que é isso? Filho criado com medo , depois entra na religião e precisa de medo para se manter. Sistemas educacionais baseados na fobia, engessam as pessoas que precisam do medo e das superstições para controle.

Não precisamos antecipar o que Jesus Cristo e os apóstolos não anteciparam.
O Evangelho é único, impacta a todos, e quando a criança estiver precisando Dele, esse será suficiente, e o Espírito Santo vai conduzir.

Precisamos “comer, ingerir” Jesus, e se dissermos isto à uma criança, ela vai perguntar, o que é isto? Criança que aprende a "ingerir" o pastor, sem duvida, se transformará num religioso, medroso, supersticioso, devoto do pastor.

Concluindo, com a pregação, tanto os valores do Espírito são percebidos, quanto os do ensino. Então, a pregação agrega os dois valores, tornando o ensino infantil sem necessidade. O valor que a criança aprende com o ensino, dispensável à idade infantil, é perigoso pelos elementos aqui citados.  Deus é sábio, e não ordenou o ensino às crianças, no entanto esclareceu ser delas o Reino dos céus.  A Bíblia ensinada é perigosa! A Bíblia é um instrumento da pregação em primeiro lugar!

E mais, nunca devemos ensinar a criança, que ela deve pedir tudo a Jesus, porque Jesus não nos dá tudo o que pedimos, e, mais tarde, quando essa criança pedir uma moto turbinada e não ganhar, vai se decepcionar com Jesus e com a fé Biblica.
Certa vez, uma criança queria uma coisa impossivel! Então, o pai disse: Pede para Jesus, que Ele te dá! 
Irmãos, a criança aprende a obedecer, a conhecer Deus, é obedecendo aos pais.  Os pais precisam aprender a dizer não aos filhos, sem colocar Deus na questão, porque mais tarde quando essa criança pedir algo impossivel, e não ganhar, vai tomar Deus como culpado e cruel. Criança obediente aos pais, certamente será obediente a Deus. O conceito de obediência começa no lar, com a relação com os pais. Essa responsabilidade é dos pais, e não de Deus.
Lembrando que, criança que aprende a ter medo de Deus, mais tarde se tornará um religioso, um idolatra do sistema e do pastor, e cada vez mais, vai precisar de medo para se manter no sistema.  Criança precisa aprender a respeitar e obedecer os pais, porque os pais, são os "deuses" da criança, e, mais tarde quando ela aprender a discernir Deus, entenderá que esse é o Deus de seus pais. 

Dinorá Mendes.

Tenho observado muitas crianças que se afastam mais tarde, que se desmotivam com a fé, por causa dos muitos fardos e os muitos ensinamentos rigorosos, no "Ministerio Infantil" de uma igreja que vive de doutrinas pastoral, de medo, de superstições e de testemunhos caducos do pastor.

A fé Biblica não é almática, nem sensorial, mas espiritual. Biblias com figuras, tocam a alma, mas não o espirito.
Não podemos embutir nas crianças, uma fé, que elas não tem capacidade para absorver. E, muito menos, colocar nelas, uma fé relativa, que relaciona com as figuras, com as historias, com o pastor, com, e com. 
Nesses Ministerios Infantis, a criança aprende uma fé sensorial, em detrimento da fé de Hebreus 11. 
Isto é péssimo para as nossas crianças, quando elas estiverem adultas.  Pensem nisto!
E saibam que, quando o pastor não tem o Ministerio em favor de Cristo e das pessoas, mas, a favor dele mesmo (mamon), tanto ele, quanto seus subordinados inventam, inventam e inventam, porem, passar o cajado, jamais. Entra ano e sái ano, o pastor é o axioma, que não envia ninguem, que não passa o bastão nem na marra, que não dá oportunidade às pessoas de irem e fazer discipulos, mas as tem, na barra da saia, porque precisam ser manipuladas, e sendo assim, a maturidade fica castrada.
Os crentes mais genuinos que conheci nunca estiveram em um Ministerio Infantil, a exemplo dos pais da igreja. Se esse Ministerio fosse tão genuino e necessario, certamente Paulo e Pedro teriam falado dele.
Voltando ao inicio deste, a Biblia ensinada de forma pedagógica, historica ,  encanta, mas não promove o novo nascimento. Então...



Dinorá Mendes


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