sábado, 26 de abril de 2014

NOVO ESTUDO SOBRE OS DIZIMOS. FALEM ISTO COM SEUS PASTORES

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE DIZIMOS.
LEMBRANDO QUE JÁ EXISTEM ALEM DESTE, DOIS ESTUDOS SOBRE O MESMO ASSUNTO, NESTE BLOG. 

“Irmãos, o grande problema, a grande confusão, a ênfase toda ao erro,  está nos Templos.
Enquanto os Templos, as ênfases aos Templos, a devoção aos Templos, a pregação nos Templos, e tudo mais que envolvem os Templos feitos por mãos humanas não cessarem, tambem, a Nova Aliança no Sangue do Cordeiro de Deus, que ofereceu, de uma vez por todas, o perfeito sacrificio; lamentavelmente, não entrará em vigor, apesar de dois mil anos de sua existência, excelência, suficiência, eficiência  e eficácia, da Nova Aliança no Seu Sangue.  
Isto é uma vergonha para os evangélicos!

Abrão entregou dizimos a Melquisedeque, uma figura de Cristo. Mas, não de sua renda, mas de seus despojos de guerra contra o Rei que saqueou seu sobrinho Ló. Abrão não entregou dizimos por imposição sacerdotal, mas voluntariamente.  (Vide Hebreus 7:4).

Primeiro, Melquisedeque lhe deu Pão e Vinho, uma pre-figuração da Páscoa, da morte e ressurreição de Cristo. Mesquisedek, que conforme Paulo era simbolo de Cristo, dando à Abrão, Pão e Vinho, um simbolo da carne e do sangue de Cristo, embutido na Ceia.  O Pão simbolizando a carne,  e o vinho, o sangue do Cordeiro imolado em favor dos homens.
Abrão, não pagou por esse Pão e Vinho, e muito menos, trocou favores com Mesquisedeque.

Será que, tudo o que Jesus nos dá, somos capazes de pagar à altura?  Será que, ao entregarmos 10% apenas, estaríamos sendo gratos, à contento? Claro que não!  A Biblia nos revela que nós não temos moeda de troca com Deus, pois, toda a nossa “moeda de troca” está fadada ao fracasso, e, mais cedo ou mais tarde,  passará, cessará um dia..
Entretanto, face a pregação de hoje, os dizimistas saem dos cultos satisfeitos, onde entregaram seus dizimos, com o sentimento do dever cumprido; na esperança de induzir Deus a entregar-lhes o que “merecem”, por ter cumprido-Lhe  o dever. 
Tá tudo errado, irmãos!  Não é isto que o texto de Genesis 14:18,19 e 20 ensina.
A interpretação de que, é o homem quem dá a Deus, e no caso dos dizimos, 10% de tudo, está errada, pois, é Deus quem acrescenta 10, um numero inteiro, ao nosso tudo e pouco, nosso pouquissimo, ou nada.
O “10” de Deus à nós, resulta em 100%, um numero inteiro.  Se pudéssemos dar à Ele, ainda que somente 10%, nem ainda assim, conseguiriamos dar, porque não temos nada de valor a oferecer, pois, estamos debaixo de delitos e pecados.  Tudo o que entregamos ao Senhor, primeiro recebemos Dele.
Enfatizando então, 10 é um numero inteiro e significa “tudo”, e, somente Deus, nos deu e nos dá, tudo, de graça e pela Graça.  Nem mesmo a cobertura da vergonha de Adão e Eva, vieram deles, mas, de Deus, que proveu tudo ao casal. Adão e Eva estavam sem propósitos, sem condição de oferecer algo a Deus, ou à eles mesmos.  E, assim, somos todos nós.

Foi Melquisedek quem abençoou Abrão, e não Abrão abençoou Melquisedek, com o dizimo.  Paulo enfatiza dizendo que, o menor é abençoado pelo menor (Hebreus 7:7).   Primeiro, Deus deu 10 em cada um, somando um total, inteiro, para que, Abrão entregasse 10%.   Esses 10% de Abrão, era um todo, que ele entregara. 
Será que, literalmente, Deus ordena que entreguemos tudo de nossas rendas?  Irmãos, isto não é literal, mas espiritual, apesar de sua literalidade, na ocasião.

Os pastores tiram vantagem da letra, porem, a letra mata. Cansei de ouvir o pastor que tive por 15 anos, dizer que a letra mata, no entanto, a pregação dos dizimos com base na passagem de Abrão com Melquisedek, Jacó em Betel, e a Lei Mosaica , nada mais é que, letra, muita letra (Lei). 
A passagem de Genesis 14 e 28, tem que ser interpretada, espiritualmente, apesar de sua literalidade, na época, como já foi lhes dito.
Melquisedek era sombra, simbolo, pre-figuração, que foram dissipados com a Realidade neo-Testamentária.

Nos tempos primórdios, mesmo em algumas religiões pagãs, faziam parte da tradição dar dez por cento do ganho para os deuses.  
Os deuses tiram, mas o Deus de Abraão, dá, acrescenta, de Graça, plenamente,  inteiramente.
A relação dos politeistas com seus deuses, é uma relação de troca, porem, com o Deus de Abraão, é bem diferente, pois, é uma relação de fé, fé nos  méritos de Jesus Cristo, e não nos méritos ou créditos das oferendas e doações dos fiéis.

É uma pura mentira, dizer que o devorador vem sacar os bens daqueles que não entregam dizimos. À propósito, conheço crentes bem sucedidos, de denominação que não aplicam a lei dos dizimos, e nem por isto o inimigo vive saqueando os bens desses irmãos.

Voltando ao assunto, a grande diferença de Abraão, com certos pastores hoje é que, Abraão não foi ambicioso, e recusou se apropriar de quaisquer bens, face a proposta do Rei de Sodoma.  Todavia, a pregação dos dizimos hoje, nada mais é que, ganância dos pastores que não se contentam com o pouco. Os pastores deveriam se contentar com o pouco, e viver de acordo com os irmãos dizimistas.  Viver do pouco, viver da fé, viver uma vida simples e humilde, pois, esta é a orientação de Jesus.
Vejam, como o texto abaixo é interessante e digno de credibilidade:
Em relação ao exemplo de Abraham há um problema no texto hebreu, que os pregadores não entendem, pois ao que tudo indica, na frase original, é Melquisedek que dá o dízimo a Abraham e não como se tem argumentado por pastores e líderes evangélicos que os crentes devem devolver o dízimo. (וברוך אל עליון אשר מי גן צריך בידך ויתן לו מעשר מיכל). A tradução correta seria:  E BENDITO SEJA DEUS ALTÍSSIMO, QUE O PROTEGEU PELA SUA MÃO E LHE DEU DEZ EM CADA UM, DE TUDO (Genesis 14:20).   AO QUE PARECE,  ESTE DÍZIMO FOI O PAGAMENTO RECEBIDO POR ABRAHAM SOBRE O DESPOJO DE GUERRA. APARENTEMENTE ISSO PROCEDE, POIS AO QUERER ENTREGAR-LHE O REI DE SODOMA TUDO, ABRAHAM REJEITOU.
Ao que parece, Abrão deu 10% de tudo, que somava no montante, um total de 100%, ou seja, tudo.
Será que os pastores gananciosos, ambiciosos, avarentos, de hoje, rejeitariam uma proposta semelhante a do Rei de Sodoma? A historia mostra que não!

Irmãos, a Biblia explica a Biblia. Quando lemos um texto biblico do passado, devemos voltar nossos olhos para algo no futuro, que esse texto apontava. E sendo assim,  a passagem de Abrão em Genesis 14:18 ao 20 foi um ato profético e apontava para a terra que foi despojada dos cananitas, por Josué na batalha contra os inimigos.  Era Deus dando à eles, o inteiro (10) de toda a terra. (Lembrando que, “10” em profecias biblicas, significa, “tudo”, ou seja, um numero inteiro e nunca uma fração.
A consquista da Terra prometida, era Deus acrescentando plenamente, o tudo (10) dos despojos da batalha travada contra os habitantes de Canaã.  Verificamos essa veracidade logo à frente, em Genesis 15:18, quando Deus promete ao patriarca e seus descendentes fisicos, a terra que vai desde o Rio Nilo, no Egito, até o Rio Eufrates na divisa do Iraque. Toda a terra ali, e não apenas parte dela, pertence, por possessão eterna, aos descendentes fisicos do patriarca.   Eis aí, a razão do conflito no Oriente Médio.

Os descendentes fisicos do patriarca, entregaram dizimos, mas, não, antes de uma guerra contra o inimigo, uma realidade, pré-figurada por Abrão em favor de Ló (Genesis 14).
Os dizimos da totalidade dos filhos de Jacó, pois, até mesmos os da Tribo de Levi,  entregavam dizimos (aos sacerdotes), formando, no montante,  um total, um todo 
(Hebreus 7:9).
Josué entrou na batalha, tomou a terra dos cananeus, e assentou os filhos de Jacó (Israel), na Terra que Deus prometera à Abrão, Isaque e Jacó/Israel, conforme Genesis 15:18; Genesis 17:8 e Geneis 28:4.

Ali tambem, em Betel, a promessa de Jacó, de entregar dizimos de tudo, se cumpriu com seus filhos entregando dizimos no Templo (Betel), a Casa de Deus, que mais tarde, se transformou na Casa do Tesouro.   Após o cativeiro Babilonico, o Templo que foi reerguido por  Zorobabel, virou tambem, a Receita Federal, de israel no Imperio Romano. Daí, o  nome “Casa do Tesouro”.

Os Templos, de dois mil anos para cá, nunca foram casa do Tesouro, e muito menos, Casa de Deus.  Esta, é uma grande mentira que os pastores pregam, da Reforma para cá.  Esta mentira não tem base na  doutrina dos apóstolos, e, muito menos em seu viver e servir.

É interessante verificarmos ainda que, os dizimos eram entregues no Templo, aos levitas, e, uma vez por ano. E a cada tres anos, eram recolhidos em função dos pobres e dos estrangeiros na terra de Israel. E, a cada seis anos, no setimo ano, tanto a terra, quanto os homens e os animais, deveriam descansar, por ordem de Deus.
Já que os pastores pregam e recolhem dizimos, deveriam, no minimo, dar à esses, suas funções corretamente. Ou seja, destinar os obreiros diaconos, cantores, musicos, faxineiros, entre outros, para recolher os dizimos, e estes, repassar aos pastores, 10% desses. Deveriam recolher apenas uma vez por ano, e, de tres em tres anos, destiná-los aos pobres e estrangeiros na sua porta, e, a cada seis anos, no setimo ano de cada bisexto, cessar os dizimos e deixar os trabalhadores descansarem.
Será que estas coisas seriam possiveis hoje? Seria mesmo, uma heresia, principalmente que, hoje não existem mais levitas, pois, nosso sacerdocio não vem de Levi, mas de Jesus Cristo, oriundo da Tribo de Judá, da qual, Moises nunca falou de sacerdocio (Hebreus 7:14).

De todo jeito que se possa sangrar a Biblia para explicar os dizimos hoje, não encaixam no Ministerio do Novo Testamento.

Hoje, não temos mais o Templo, a Casa de Deus onde habitava a Arca da Aliança;  a Casa do Tesouro,  após Babilônia.
Jesus profetizou a destruição desse Templo sagrado em Jerusalem, e, Deus permitiu que os Romanos destruissem completamente esse Templo, senão a Lei vétero Testamentaria,  não terminaria. 
O povo estava agarrado ao Templo, às sinagogas, e assim, continuavam na Lei, confundindo e atrapalhando os gentios salvos pela pregação do Evangelho da Graça. Paulo sofreu muito com essas coisas. De Jesus Cristo para cá, somos nós, e não uma casa construida por mãos de homens,  o Templo de Deus.
Hoje, não temos mais levitas para receber dizimos, e muito menos, Templo, Casa do Tesouro.

Todavia, se alguem quer aplicar a Lei dos dizimos na Nova Aliança, no minimo deveriam seguir as instruções sobre os dizimos da Lei Mosaica. 
O decreto de Lei que regiam os dizimos, dizia que ele deveria ser entregue uma vez por ano, aos levitas, no Templo, e em alimentos.
De três em três anos, eram entregues em favor dos pobres.
A cada seis anos, no sétimo ano, os dizimos cessavam, porque tanto a terra, quanto os homens e os animais descansavam, conforme ordem do Senhor.

E hoje? Os dizimos são entregues todo mes, nunca aos pobres, e não cessam a cada seis anos, no setimo ano.

Todo o Código Penal, vétero Testamentário, que incluiam as tres Leis, a cerimonial, a moral e a civil, foi ab-rogada, (abolida, anulada), no sacerdocio de Jesus Cristo.  Por ser Cristo sacerdote segundo a Ordem de Melquisedek, ab-rogou-se o sacerdócio levítico com todas as suas leis, dizimos e costumes, conforme narra Paulo na carta endereçada aos Hebreus (Hb 7:1 ao 28). Citando consecutivamente a questão do dizimo nos versiculos precedentes,  Paulo arremata citando Hebreus 7:12 dizendo: “Com efeito, mudando o sacerdocio, é necessario que mude tambem, a Lei.   
O sacerdocio neo-Testamentario não é mais Levitico, cujo Mediador foi Moises, mas Cristocêntrico, cujo Mediador é o proprio Jesus Cristo.
Paulo, em Hebreus e Gálatas, esclarece isto muito bem, enfatizando o sacerdocio de Cristo, em detrimento do sacerdocio Levitico.
A propósito, seu pastor costuma pregar Hebreus e Gálatas?  Todos deveriam exigir dos pastores, estudos honestos, sinceros e detalhados, de Hebreus, Gálatas e Romanos, em relação à Lei vetero Testamentária. 
Porem, os pastores omitem estes tres livros, para que o povo de Deus permaneçam cegos e fáceis de manipular.

Herbreus, acrescenta ainda, “O mandamento precedente é, na verdade, ab-rogada pela sua fragilidade e inutilidade (Hb 7:18).  Porque a Lei nenhuma coisa aperfeiçoou, e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus (Hb 7:19).  De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdocio levitico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedek, e não fosse chamado a ordem de Arão (levita)?   

Em todo o capitulo 7 de Hebreus, Paulo, (digo Paulo, pois, creio ser ele, o autor de Hebreus),  esclarece que os dizimos se relacionavam com os levitas, e não com a igreja.  Inclusive, diz ele no versiculo 8: “E aqui, (uma referencia para o sacerdocio levitico daqueles tempos), tomam dizimos homens que morrem, ali porem, (na passagem de Melquisedek), aquele de quem se testifica que vive. E, acrescenta dizendo que, Levi (pai dos levitas), que recebe dizimos, pagou dizimos, quando ainda estava nos lombos de Abrão.  
(Favor ler pelo menos, todo o capitulo 7 de Hebreus).

Verificamos então que, todo o contexto de Hebreus 7, se trata dos levitas e não da igreja. Abraão é o pai da igreja, mas, na fé;  no entanto, o autor ao citar os descendentes fisicos do patriarca, não fez menção de seus descendentes espirituais (na fé). 
Paulo, o pregador peculiar aos gentios,  não deveria ter feito menção da igreja, caso estivesse esta, incluida em Hebreus 7? 
Claro que, se dizimos fosse para a igreja, o autor aos Hebreus, teria falado; mas, não falou. 
Não apenas em Hebreus, quanto tambem nas demais epistolas que trazem todas as diretrizes para a igreja, os apostolos, principalmente Paulo, nunca falaram de dizimos.
Eu desafio a qualquer pastor, a me mostrar nas epístolas, dirigidas à igreja, menção pelo menos, de dizimos.

Então se, dizimos impostos hoje em dia, fosse biblico, no minimo, o Bispo Macedo estaria com a razão, ao construir um Templo, à semelhança do Templo de Salomão, e dar à esse Templo, as funções sacerdotais, principalmente dos dizimos.
E, assim sendo, deveriamos aplaudir e louvar o Bispo Macedo.

Irmãos, o grande problema, a grande confusão, a ênfase toda ao erro,  está nos Templos.
Enquanto os Templos, as ênfases aos Templos, a devoção aos Templos, a pregação nos Templos, e tudo mais que envolvem os Templos não cessarem, tambem, a Nova Aliança no Sangue do Cordeiro de Deus, que ofereceu, de uma vez por todas, o perfeito sacrificio; lamentavelmente, não entrará em vigor, após, dois mil anos de sua existência, execelência, suficiência, eficiência  e eficácia.   Isto é uma vergonha para os evangelicos!

O apostolo Paulo combateu o bom combate, na peleja de introduzir a Nova Aliança nos corações dos homens, mas os pastores, movidos e ávidos de ganância mamo-netária, não deixam.

Ah! Pastores! Pastores!

Uma curiosidade: Se dizimos fosse garantia de prosperidade, Jacó que entregou dizimos de tudo, não teria ido para o Egito, por causa da fome que se instalou na sua Pàtria.  
Deus tinha propósitos com José, e, os dizimos,  de Jacó que  propôs uma troca com Deus, não valeu nada.  
Apesar de Abrão e Jacó, terem entregado dizimos, a fome se instalou, obrigando-os à descerem para o Egito.
Ninguem é capaz de trocar favores com Deus, porque Deus não está à venda! Os propósitos de Deus são inabaláveis e infalíveis! O que Ele tiver que fazer, Ele faz ainda que oremos, jejuemos, entreguemos dizimos, e tudo mais!
Quanto à nós, devemos descansar Nele somente! Isto é viver por fé!


Dinorá Mendes

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